Representantes do Governo do Estado e da Prefeitura de Coronel Vivida entregaram nesta sexta-feira (27) as chaves de 21 casas a famílias que viviam em situação de vulnerabilidade social na cidade. Com a conclusão do empreendimento, chega a 78 o número de moradias populares entregues na região Sudoeste do Paraná apenas nesta semana.
Além de Coronel Vivida, famílias de Marmeleiro e Salgado Filho já haviam sido contempladas. Os projetos somam investimentos de R$ 5,1 milhões em recursos financiados pelo governo estadual junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O empréstimo internacional foi utilizado para subsidiar os custos das obras e permitir o acesso de pessoas com baixa renda à casa própria.
Os agora proprietários também não precisaram pagar pelos terrenos, que foram doados pelos municípios. Tampouco tiveram que desembolsar qualquer quantia para os serviços de ligação de luz, água e esgoto, feitos gratuitamente graças à participação da Copel e Sanepar nos projetos.
Segundo a chefe do escritório regional da Cohapar, Tânia Bernardon, a companhia possui participação ativa durante todo o projeto para garantir a qualidade dos empreendimentos. “A companhia foi responsável pela licitação da obra e também fiscalizou as etapas de construção das moradias até a entrega às famílias”, disse.
RESIDENCIAL CORONEL VIVIDA – Localizado próximo ao fórum municipal, o conjunto conta com unidades de 38 a 49 metros quadrados, com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço externa. Os imóveis estão instalados em lotes cujo tamanho permite que os proprietários realizem ampliações futuras, algo também já previsto nos projetos arquitetônicos.
Segundo o prefeito de Coronel Vivida, Frank Schiavini, o projeto era muito aguardado pela comunidade beneficiada. “A ação integrada do poder público resolve um problema social destas famílias, que residiam em condições precárias ou em áreas de risco”, afirma. “É o começo de uma nova vida para elas”.
RECOMEÇO DE VIDA – Eloina Silva, de 27 anos, buscava ter melhores condições de moradia há anos, mas a questão financeira sempre foi um empecilho. “Eu tinha que dar banho de balde nos meus dois filhos, porque a casa que a gente pagava aluguel não tinha banheiro e nós não podíamos pagar por algo com mais condições”, diz. “Agora tudo vai se encaixar e vamos conseguir dar uma vida melhor para os nossos filhos”, afirma sem esconder a felicidade com a conquista.
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