InícioParáPC e CPC divulgam laudo da perícia que contradiz depoimentos em ocorrência

PC e CPC divulgam laudo da perícia que contradiz depoimentos em ocorrência


A Polícia Civil do Pará realizou na manhã desta quarta-feira (11) uma coletiva de imprensa para divulgar laudo técnico pericial realizado no dia 29 de outubro em Parauapebas, sudeste do Estado. A ação conjunta teve participação do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves que fez a análise e comparação do local e indícios.

O trabalho em conjunto foi realizado com o objetivo de esclarecer a ocorrência que teve como vítima o candidato a prefeito de Parauapebas, Júlio Cesar (PRTB), no último dia 14 de outubro, na estrada da Vila Carimã, zona rural do município.

Para o delegado-geral Walter Resende, durante a investigação houve contradição nos depoimentos, sendo necessária a perícia criminal para que todas as dúvidas fossem estudadas e esclarecidas cientificamente. Portanto, foi solicitada a análise e a mesma foi realizada e minuciosamente concluída com a participação de perito criminal também de outro estado. 

O resultado da perícia técnico cientifica divulgado muda, com precisão, a condução das investigações, pois o laudo aponta que a dinâmica da ocorrência apresenta total divergência dos fatos narrados pela vítima e testemunhas, pois a análise dos peritos criminais apontou duas possibilidades de como o evento ocorreu. Em uma destas, o veículo poderia estar parado ao ser atingido, dentro dessa possibilidade, facilitaria a ação dos atiradores.

Outra possibilidade apontada é de que o carro em que estavam os ocupantes poderia estar em movimento, mas ao máximo 9 km/h. A qual, segundo o perito criminal, Walldinei Gurgel, pelos cálculos físicos e matemáticos, a perícia atestou que seria impossível que o veículo analisado estivesse em alta velocidade.

Para o delegado-geral, esclarecer a sociedade é fundamental em razão de toda a repercussão do fato. Com o resultado da perícia criminal, a Polícia Civil logo concluirá o inquérito policial baseado em todas as diligências, depoimentos e perícia técnica.

“A Polícia Civil, como órgão de segurança do Estado, tem como dever contribuir com a verdade a sociedade. Para que possamos partir para a finalização do inquérito, estamos comprovando cientificamente o que ocorreu. O fato aconteceu, mas é totalmente incompatível com os depoimentos relatados pelos ocupantes do veículo”, ressaltou o delegado.

Ciente que a análise pericial sobre o caso possa ser contestada, o diretor geral do CPCRC reafirma que os peritos criminais se valeram de métodos científicos. “Quem contestar a perícia sobre esse caso, nesse contexto que foi apresentado, que solicite à justiça para apresentar provas científicas que mostrem uma dinâmica contrária”, disse Celso Mascarenhas. 

O diretor faz uso da qualificação dos peritos criminais, além do aparelhamento do CPCRC, que são fundamentais na produção de laudos técnicos irrefutáveis a favor da justiça. “Nossos peritos são qualificados e fazem uso de recursos tecnológicos, uma prova de como a perícia é importante para a justiça”, concluiu Celso Mascarenhas.

Com colaboração de Alexandre Cunha – assessoria CPC

Fonte: Governo PA

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