Entre os dias 5 e 20 de dezembro, o Governo do Pará vai promover a maior qualificação voltada à área de intervenção penitenciária já realizada no Estado, abrangendo todas as forças especiais do Sistema de Segurança Pública, em parceria com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Ceará (SAP). O edital para o I Curso de Intervenção Rápida em Recinto Carcerário (CIRRC/PA) está disponível no site da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). As inscrições, que já foram prorrogadas, serão encerradas nesta sexta-feira (20). São oferecidas 110 vagas para servidores do Pará e de outros estados.
O titular da Seap, Jarbas Vasconcelos, explica que a administração penitenciária cearense hoje está entre as três melhores do Brasil, e que vários protocolos adotados por aquele Estado já são reproduzidos no Pará. Integrantes da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam), Comando de Operações Especiais (Coe), Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), dentre outras forças especiais das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros Militar (CBM-PA) e até mesmo da Marinha, Exército e Aeronáutica, podem se inscrever. O processo de seleção incluirá testes de aptidão física e psicológica (Tafi e Tapi), em 216 horas de atividades, divididas em 18 dias de regime de internato no Complexo Penitenciário de Americano, na Região Metropolitana de Belém, onde o curso será ministrado.
“O objetivo é promover uma imersão na realidade carcerária, de treinamento muito duro, muito puxado. Quero crer que os paraenses de todas as forças especiais se destacarão nesta qualificação”, informa o secretário.
Segundo Jarbas Vasconcelos, em outubro passado, diretores de penitenciárias da Região Metropolitana de Belém estiveram no Ceará para ter contato com a rotina do sistema penitenciário, protocolos e problemas enfrentados. “Agora, com este curso de intervenção, buscamos a integração tão pregada pelo governador Helder Barbalho, que sempre fala em fazer segurança pública com integração operacional, na realidade prática”, reitera o titular da Seap.
