InícioParáAssistência humanizada recupera paciente de longa permanência

Assistência humanizada recupera paciente de longa permanência


O engenheiro florestal Felipe Gaia de Sousa foi internado em julho de 2020 no Hospital Regional Público do Leste (HRPL), vítima do ataque de cerca de 300 abelhas, que o hospitalizou por 87 dias, com diagnóstico de reação anafilática e insuficiência renal aguda. No período, o usuário de longa permanência chegou a ser entubado por duas vezes na UTI, e entre outros procedimentos, como traqueostomia e desbridamento de lesão por pressão, realizou 10 sessões de hemodiálise para restabelecimento dos rins, que estavam funcionando com apenas 10% de sua capacidade.

De acordo com a cunhada, Cleidiane dos Santos Sousa, uma das acompanhantes de Felipe Sousa, o atendimento especializado e humanizado da equipe multiprofissional do HRPL foi primordial para a recuperação do rapaz.

“Ficamos surpresos com o atendimento do HRPL. Por se tratar de um hospital público, não esperávamos um atendimento tão bom; tão diferenciado. O acolhimento, o atendimento humanizado, nos chamou muita atenção”, afirmou a acompanhante.

Ela acrescentou que “os profissionais nos acolheram de uma maneira tão especial, que nós nos sentimos muito gratos. Criamos laços afetivos com vários profissionais por conta dessa aproximação; desse afeto. Mesmo quando o Felipe estava sem poder receber visitas, nós nos sentíamos próximos da equipe, pois ela sempre nos acolheu. Não temos palavras pra agradecer a forma como fomos tratados no HRPL”, reconhece a acompanhante”.

O contato com a família foi outro fator importante para a melhora do quadro de saúde e recuperação de Felipe. Isso foi percebido pela equipe assistencial, após um banho de sol na companhia de familiares. Com base nisso, a diretoria da instituição possibilitou a “visita estendida” na UTI, setor do HRPL onde o usuário ficou internado por 71 dias. A iniciativa foi uma exceção, já que no Hospital, esse tipo de visita só acontece na unidade de Internação. As visitas dos familiares ajudaram a acelerar o processo de melhora e tornaram o atendimento ainda mais humanizado e centrado na recuperação de Felipe.

Para o diretor Assistencial do HRPL, Clóvis Guse, o risco de morte no caso de Felipe era muito elevado, e o HRPL, ao longo do tempo, conseguiu reverter o quadro e o usuário retornou ao convívio com seus familiares.

“A nossa Unidade é de suma importância para os municípios de sua área de abrangência, porque ele oferece um serviço de alto padrão de excelência. Pacientes graves, que teriam que ir em busca de atendimento em grandes centros, hoje isso não é mais necessário, pois nós resolvemos”, destaca o diretor Assistencial.

“Aqui seguimos as melhores práticas, temos os melhores protocolos e o melhor time e a estrutura necessária para ofertar um atendimento de qualidade, tais como: estrutura de recursos tecnológicos, recursos humanos e um nível elevado de gestão”, acrescenta Clóvis Guse.

Para Felipe, o alto padrão de excelência existente no HRPL fez toda a diferença para a manutenção de sua vida. “Me sinto aliviado em saber que estou voltando para casa vivo e com uma nova chance de vida. Ser atendido por uma equipe multidisciplinar, ajudou bastante na minha recuperação. Cada um se empenhou de forma brilhante para me ajudar. Foram anjos, conduzidos por Deus, que em todo o tempo estiveram cuidando de mim para que o resultado final fosse positivo”.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), o significado da “humanização” engloba compreender e ouvir as necessidades e queixas de qualquer pessoa com respeito, cordialidade e empatia. Esse conceito está presente na assistência à saúde prestada pelo HRPL. Além disso, o atendimento humanizado une o comportamento ético e o conhecimento técnico para oferecer cuidados a usuários de 23 municípios da região do sudeste paraense, para os quais a unidade é referência.

O atendimento humanizado é um dos pilares que definem o conceito de saúde. Segundo a OMS, a saúde significa “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades”. Ou seja, o bem-estar físico do paciente deve estar alinhado ao bem-estar mental para uma saúde completa. A “visita estendida” contribuiu, dentre outros fatores, com o bem-estar mental de Felipe, que estava com início de depressão devido a internação de longa permanência.

Fonte: Governo PA

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