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Com incrementos de voos regionais, Ceará capacita agentes de viagem no interior de São Paulo de olho na alta estação

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Ascom Setur – texto e foto

Nesta quarta-feira (18), a Azul Viagens realizou mais uma edição do evento ‘Agente Tá On’ em Bauru, no interior de São Paulo. A iniciativa da operadora é uma oportunidade para capacitar agentes e discutir novidades, como a adição de voos extras para a alta temporada. O Ceará, um dos destinos participantes, promoveu uma capacitação para cerca de 200 profissionais presentes, destacando as principais novidades em equipamentos e experiências turísticas que os viajantes podem aproveitar.

Na próxima alta temporada, o estado contará com um crescimento superior a 30% na oferta de assentos para os voos dedicados. Além dessa ação, a companhia aérea também aumentará a frequência de voos em quatro rotas que conectam Fortaleza ao interior do Ceará.

A partir de 7 de outubro, as operações nas rotas Fortaleza-Sobral, Fortaleza-São Bendito, Fortaleza-Iguatu e Fortaleza-Crateús passarão a ocorrer três vezes por semana.

Sobre essa iniciativa, o secretário executivo do Turismo do Ceará, Jonas Dezidoro, ressalta o papel do estado na promoção do destino e no estímulo à ocupação dos voos ofertados. “O Governo do Ceará, por meio da Secretaria do Turismo, tem uma missão muito importante de fomentar a conectividade do nosso destino. E isso passa pela política de promoção que executamos, principalmente em parceria com as companhias aéreas, como no caso da Azul, que irá incrementar as operações não só na capital, mas também no interior”, destaca o secretário.

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Governador Gladson Cameli participará de reunião com ministros para tratar sobre mudanças climáticas e queimadas

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O governador do estado do Acre, Gladson Cameli, participa, na tarde desta quinta-feira, 19, de reunião de governadores com diversos ministros como Rui Costa, da Casa Civil da Presidência da República. O objetivo é tratar sobre as mudanças climáticas e enfrentamento às queimadas que ocorrem no país. A reunião está marcada para as 15h, no Palácio do Planalto, em Brasília.

Reunião será realizada na tarde desta quinta-feira, 19, em Brasília. Foto: José Caminha/Secom

O encontro visa ouvir as necessidades dos governadores na área. Além de Gladson Cameli, confirmaram presença os governadores Helder Barbalho, do Pará; Ronaldo Caiado, de Goiás; Mauro Mendes, do Mato Grosso; Wilson Lima, do Amazonas; Eduardo Riedel, do Mato Grosso do Sul; Wanderlei Barbosa, do Tocantins; Antônio Denarium, de Roraima; e Ibaneis Rocha, do Distrito Federal.

O encontro também terá a participação dos ministros da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski; do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; e da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha.

O encontro com os governadores dá sequência às reuniões que o presidente Lula vem realizando com ministros e chefes dos demais poderes da República para tratar do enfrentamento aos impactos climáticos e às queimadas no país e que já surtiram diversas medidas, entre elas, a liberação de crédito extraordinário de R$ 514 milhões para combater os incêndios na Amazônia, inclusive para uso das Forças Armadas e do Força Nacional na região.

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Fonte: Governo AC

Gustavo Sebba pleiteia apoio psicológico e reintegração social a vítimas de queimaduras, por meio do SUS

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A instituição de programas de apoio psicológico, reabilitação e reintegração social para vítimas de queimaduras e suas famílias está em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), por iniciativa do deputado Gustavo Sebba (PSDB). A proposta consta no projeto de lei nº 19572/24.

O legislador sugere, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), que sejam oferecidos, de forma contínua e gratuita, o atendimento psicológico individual e em grupo; terapias ocupacionais, atividades de integração social; e programas de apoio psicológico em hospitais especializados no tratamento de queimaduras.

Sebba aponta que caberá à Secretaria de Estado de Saúde (SES), em parceria com os municípios, implementar centros de apoio social para vítimas, com as seguintes atribuições: promoção de campanhas de conscientização sobre a importância do apoio a essas vítimas; oferta de assistência social e jurídica; além do estabelecimento de parcerias com organizações não governamentais e entidades de apoio.

Segundo a proposta, a SES desenvolverá programas específicos de reabilitação, que incluirão sessões de fisioterapia e terapia ocupacional para recuperação das funções motoras, acompanhamento médico especializado contínuo para o tratamento das sequelas físicas e acesso a tratamentos avançados, como cirurgias plásticas reparadoras e enxertos de pele, conforme necessário.

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em parceria com a SES, ficará responsável por desenvolver programas educacionais e de capacitação para a reintegração social, incluindo cursos de formação e capacitação profissional adaptados às necessidades das vítimas, programas de educação à distância para garantir a continuidade dos estudos e parcerias com instituições de ensino para a inclusão em programas de bolsas de estudos.

Gustavo Sebba argumenta que o atendimento psicológico, individual e em grupo, bem como as terapias ocupacionais e atividades de integração social, são fundamentais para promover a saúde mental e emocional das vítimas. O legislador explica que é dever do Estado oferecer suporte integral a vítimas de queimaduras, garantindo que elas recebam o tratamento e apoio necessários para uma boa recuperação.

O processo foi encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde será distribuído para relatoria.

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

Oficina leva conhecimentos em bioeconomia a comunidades costeiras de Paranaguá

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A Secretaria de Estado da Educação, em parceria com a Invest Paraná e a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Estadual do Paraná (Funespar), promove entre esta quinta-feira (19) e sábado (21) a Primeira Oficina do Programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS) em três comunidades costeiras da região de Paranaguá, no Litoral: Piaçaguera, Eufrasina e Ilha do Teixeira.

O objetivo das oficinas é proporcionar capacitação tanto para alunos quanto para membros das comunidades locais sobre bioeconomia e desenvolvimento sustentável, além de fomentar o crescimento socioeconômico das regiões através, justamente, da valorização das cadeias produtivas locais e da implementação de práticas sustentáveis.

A equipe do projeto é composta por 17 pesquisadores dos cursos de Administração, Ciências Biológicas, Engenharia de Produção e Matemática, além do Programa de Pós-Graduação stricto-sensu em Ambientes Litorâneos e Insulares da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), câmpus de Paranaguá. Os pesquisadores estão colaborando com a comunidade para enfrentar desafios relacionados à produção sustentável, comércio justo e respeito ao meio ambiente.

Durante as oficinas, serão abordadas quatro cadeias de valor principais: pesca artesanal, artesanato, turismo de base comunitária e agricultura familiar. O objetivo é validar as informações e dados previamente coletados, promover um diálogo enriquecedor entre a comunidade e a academia.

As atividades, que acontecerão das 13h30 às 17h30, incluirão discussões sobre as cadeias de valor, apresentações de soluções e dificuldades, e um concurso de manchetes do amanhã. Após as oficinas, os pesquisadores continuarão com a elaboração de um planejamento estratégico que orientará as próximas etapas do programa.

Um dos destaques do evento será a participação dos estudantes do ensino médio técnico em Bioeconomia. O secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, destacou a importância da inclusão desses jovens no projeto.

“Estamos entusiasmados em ver nossos alunos do ensino médio técnico em Bioeconomia envolvidos neste projeto pioneiro. A oportunidade de trabalhar diretamente com as comunidades e aplicar seus conhecimentos é essencial para sua formação e para o desenvolvimento das vocações regionais sustentáveis,” afirmou. “Esses estudantes são o futuro da bioeconomia e sua participação ativa é um reflexo do nosso compromisso com a educação prática e a formação de profissionais capacitados para enfrentar os desafios do desenvolvimento sustentável”.

Além das comunidades, pesquisadores e representantes da Invest Paraná, o evento conta com a presença de convidados especiais, como professores da UFPR Litoral, e profissionais das Secretarias de Educação, Saúde, Turismo, Mulher, Agricultura e Abastecimento.

Este esforço conjunto visa não apenas capacitar e empoderar as comunidades locais, mas também promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer as vocações regionais, demonstrando o compromisso do Governo do Paraná com um futuro econômico e ambiental mais promissor.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Começa neste sábado (21) a 24ª Semana do Pimentão

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De 21 a 29 de setembro, o Núcleo Rural Taquara, em Planaltina, será o cenário da 24ª Semana do Pimentão, evento que reúne agricultura, tecnologia e cultura, promovendo a troca de conhecimentos entre profissionais do setor e a comunidade local.

O evento será realizado na Chácara 01, às 9h, e oferece uma oportunidade para que os agricultores conheçam as mais recentes inovações tecnológicas voltadas ao setor agrícola | Foto: Divulgação/Emater-DF

A abertura oficial será neste sábado (21), com o 2º Dia Especial de Mecanização e Automação para a Agricultura Familiar, organizado pela Emater-DF. O evento será realizado na Chácara 01, às 9h, e oferece uma oportunidade para que os agricultores conheçam as mais recentes inovações tecnológicas voltadas ao setor agrícola.

“Este evento une a comunidade em torno de algo que é vital para a nossa identidade: o trabalho no campo, a preservação do meio ambiente e a valorização do pequeno produtor, que muitas vezes enfrenta desafios imensos, mas que nunca desiste de inovar e crescer. É um momento de celebração, troca de conhecimento e fortalecimento do trabalho rural”

                               Cleison Duval, presidente da Emater-DF

“Este evento une a comunidade em torno de algo que é vital para a nossa identidade: o trabalho no campo, a preservação do meio ambiente e a valorização do pequeno produtor, que muitas vezes enfrenta desafios imensos, mas que nunca desiste de inovar e crescer. É um momento de celebração, troca de conhecimento e fortalecimento do trabalho rural”, afirma o presidente da Emater-DF, Cleison Duval.

Em 2023, a produção de pimentão no Distrito Federal atingiu 16.976 toneladas em 161,36 hectares, com a participação de 570 produtores rurais. A região de Taquara lidera essa produção, representando 20% do total do DF, com 85 produtores responsáveis por 2.795 toneladas cultivadas em 33,34 hectares.

Segundo o produtor Maurício Rezende, que é presidente da Cooperativa Agrícola da Região de Planaltina-DF (Cootaquara), o evento deste ano visa também reforçar a importância da organização dos produtores por meio do cooperativismo. “Queremos lembrar aos produtores que ninguém se ergue sozinho, principalmente no contexto da agricultura familiar. O cooperativismo vai além de uma forma de gestão ou mais que uma forma de organização social. Ela considera a eficiência do capital, mas também considera a essência do social, que é o ser humano, que é o produtor rural. O nosso desafio é agregar valor à produção”, explica.

Em 2023, a produção de pimentão no Distrito Federal atingiu 16.976 toneladas em 161,36 hectares, com a participação de 570 produtores rurais

Nos dias seguintes, a programação se intensifica com palestras e workshops, como a de nanotecnologia na agricultura, técnicas de enxertia e boas práticas agrícolas, além de entretenimento com um show de mágica, que será promovido pelo Sescoop, muita discussão sobre novas tecnologias de manejo e produção, Concurso de Receitas com Pimentão, exposição agrícola e apresentações musicais.

O encerramento da semana ocorre no domingo (29) com uma programação voltada para a comunidade. Atividades como torneio de futebol, oficinas de artesanato e um animado forró da terceira idade serão promovidos visando proporcionar uma forma alegre e inclusiva de finalizar a celebração.

De acordo com o gerente da Emater na Taquara, Revan Soares, a semana do pimentão nasceu da necessidade de buscar novas tecnologias que melhorem o rendimento produtivo e fitossanitário da cultura, além de novas variedades e técnicas de cultivo. “Hoje, ela vai além e se consolidou no calendário oficial do GDF, oferecendo uma diversidade técnica para os produtores. A programação é desenhada com base nas demandas observadas ao longo do ano e nas inovações que surgem no setor. O evento é uma oportunidade de intercâmbio de experiências e de acesso ao que há de mais moderno no segmento.”

O evento é realizado pela Cootaquara e Emater-DF, com apoio da Seagri-DF, Ceasa-DF, Administração Regional de Planaltina, Batalhão de Policiamento Rural, Unium, Secretaria de Turismo, Leaf, Casa Bugre, Takii Seed, Agrosyn, Yuksel Seeds, Bio Cerrado, Embrapa, Ministério da Agricultura.

Confira abaixo a programação completa do evento

Arte: Ascom/Emater-DF

*Com informações da Emater-DF

Fonte: Agência Brasília

Seduc lança 1ª Olimpíada Cearense para Professores de Matemática da Rede Estadual

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Bruno Mota – Ascom Casa Civil – texto
Rogério Bié – foto

 

A Secretaria da Educação (Seduc) lançou, nesta quinta-feira (19), a 1ª Olimpíada Cearense para Professores de Matemática da Rede Pública Estadual (OPMAT). O certame foi apresentado em evento no Centro de Formação e Desenvolvimento para Profissionais da Educação (FormaCE), com a presença da secretária executiva do Ensino Médio e Profissional, Jucineide Fernandes; do diretor do FormaCE, Ronaldo Glauber de Oliveira; e do Cientista Chefe da Educação, Jorge Lira. A ação faz parte do Projeto Mais Aprendizagem Matemática, que integra o Programa Ceará Educa Mais, no campo do incentivo à valorização e ao desenvolvimento dos docentes por meio de eventos científicos e pedagógicos.

A 1ª OPMAT é uma atividade colaborativa entre professores de Matemática do Ensino Médio, com o apoio do Programa Cientista Chefe da Educação e da Universidade Federal do Ceará (UFC), e coordenada pelo FormaCE. O concurso visa aprimorar as competências pedagógicas dos professores por meio da troca entre pares, incentivando a inovação e a criatividade no ensino, e possibilitando reflexões sobre a relação dos conteúdos matemáticos com o contexto no qual o estudante está inserido.

A participação na 1ª OPMAT será realizada em equipe, e cada escola poderá ser representada por uma equipe composta por até cinco professores de Matemática, sendo vedada a participação individual.

A inscrição é gratuita e deverá ser realizada por meio do link https://forms.gle/i4MAMRcJEJt1xGsi9 , até o dia 1º de outubro de 2024.

A 1ª OPMAT é composta de duas etapas. Cada etapa é dividida em duas fases, sendo a última fase da última etapa dividida em duas rodadas. Para mais informações, acesse o regulamento.

“Organizamos uma olimpíada por área, para que os professores possam construir uma cultura colaborativa, rever os saberes, e com isso consigamos melhorar os indicadores de aprendizagem de matemática nas nossas escolas. O acesso ao conhecimento ajuda os estudantes a resolverem problemas complexos, de raciocínio lógico, e a desenvolverem habilidades muito importantes para o século XXI, sendo um componente curricular essencial”, destaca Jucineide.

Ronaldo Glauber enfatiza que a competição irá proporcionar uma série de ideias inovadoras para o ensino nas escolas estaduais. “É uma olimpíada que tem contexto diferenciado, porque busca nas suas estratégias potencializar o diálogo, a interação entre o grupo e o trabalho coletivo. Haverá produção de material que será disponibilizado para toda a rede, enriquecendo assim o banco de opções para os professores e facilitando o processo de aprendizagem para os alunos”, esclarece.

“Muitos pensam o certame como uma olimpíada de matemática. Mas se trata de uma olimpíada de ensino da matemática. Ainda temos desafios em relação ao ensino e à aprendizagem deste componente, mas há um esforço acumulado de diversos profissionais, que têm desenhado projetos, intervenções pedagógicas, produção de materiais, avaliações formativas, entre outras atividades, que precisam ser reconhecidas e difundidas nas escolas. Longe de ser algo que fica apenas critério da competição, a olimpíada auxilia na divulgação de boas práticas”, pontua Jorge Lira.

Prêmios

As quatro equipes premiadas com medalha de ouro serão contempladas com visita guiada ao Instituto de Matemática Pura e Aplicada – IMPA, com sede no Rio de Janeiro e participação no Programa de Aperfeiçoamento de Professores de Matemática do Ensino Médio (Papmem), no mês de julho de 2025.

As quatro equipes premiadas com medalha de prata serão contempladas com uma visita guiada no Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC), em Campinas-SP.

As oito equipes premiadas com medalha de bronze serão contempladas com a participação no 8º Simpósio Nacional da Formação de Professores de Matemática, promovido pela Associação Nacional dos Professores de Matemática na Educação Básica (ANPMat), em local a ser definido.

Reconhecimento

A manhã também foi marcada pela cerimônia de premiação dos medalhistas de prata e bronze da Olimpíada de Professores de Matemática do Ensino Médio (OPMbr 2024), de nível nacional.

A OPMbr 2024 visou reconhecer professores que se destacam no desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras e na excelência acadêmica. Nesta edição, os professores Clairton Lourenço Santos (EEM Monsenhor José Augusto da Silva) foi condecorado com a medalha de prata, enquanto os professores Breno Ricardo Oliveira Marques (EEM Dragão do Mar), Carlos Antônio Marques de Sousa (EEFM Poeta Patativa do Assaré), Francisco Antonio dos Santos Junior (EEF Francisco Ottoni Coelho), João Firmino Alves Neto (EEM Governador Luiz Gonzaga da Fonseca Mota) e Raphael Gomes Vale (EEEP Marwin) receberam a medalha de bronze.

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Anticorpo para recém-nascido é promessa no combate ao vírus sincicial

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O vírus sincicial respiratório (VSR) figura atualmente como uma das principais causas de infecção das vias respiratórias entre recém-nascidos e ao longo dos primeiros meses de vida. No Brasil, o vírus costumava circular com maior intensidade no outono e no inverno. Mas, desde 2023, o país registra aumento no número de hospitalizações infantis fora de época ocasionadas pela infecção.

A infectologista e virologista Nancy Bellei, que atua como consultora para o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OMS), alerta que, em muitos casos, o vírus é transmitido a recém-nascidos e bebês pequenos por irmãos em idade escolar. “Na pandemia de covid-19, fechou tudo, e a carga da doença diminui muito. Depois, quando as coisas reabriram, as pessoas começam a se reinfectar de novo. A gente se reinfecta com VSR a vida toda.”

“Precisamos de estratégias passivas para proteger esses bebês, que são mais vulneráveis a desfechos graves pelo vírus”, disse. Uma das promessas, segundo ela, é o anticorpo monoclonal nirsevimabe, no formato injetável e em dose única, indicado para recém-nascidos prematuros ou a termo e para bebês de até 12 meses. Já autorizado para uso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o medicamento deve chegar ao país nos próximos dias.

Num primeiro momento, a proposta é que o monoclonal seja administrado no início da primeira temporada de VSR do bebê. Alguns profissionais de saúde, entretanto, defendem que o medicamento esteja disponível ao longo de todo o ano. “Temos quase um terço dos casos fora da chamada sazonalidade. Na minha opinião, a indicação do monoclonal não deveria ser sazonal”, avaliou o presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Marco Aurélio Safadi.

“Outra gestão é um hábito específico do brasileiro. Nasce o bebê, vai toda a galera que conhece a mãe, vão os amigos de futebol do pai. Todos vão visitar o bebê. Fazem aquela festa na maternidade. E o recém-nascido é um indivíduo que precisa de muita proteção. A melhor estratégia para uma doença que já começa a ser grave no primeiro dia é mesmo a imunização passiva.”

Entenda

Diferentemente da vacina, que se classifica como imunização ativa, o anticorpo monoclonal figura como imunização passiva porque já entrega ao paciente a defesa de que ele necessita. Na prática, enquanto a vacina exige que o organismo reaja para produzir anticorpos, o anticorpo monoclonal é introduzido prontamente ao organismo, além de causar menos reações adversas.

*A repórter viajou a convite da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Fonte: Agência Brasil

Com investimento de empresa alemã, Toledo terá a 1ª central de saneamento rural do Brasil

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Toledo, no Oeste do Paraná, vai sediar uma nova usina de biogás que também será a primeira central de saneamento rural do Brasil, um empreendimento da Mele, empresa alemã que promete potencializar a transformação de dejetos da suinocultura em energia, biocombustível e fertilizantes.

A pedra fundamental do empreendimento foi lançada nesta quinta-feira (19) em um encontro entre o vice-governador Darci Piana e a presidente do Conselho Federal Alemão, Manuela Schwesig, em Curitiba, e que foi acompanhada por vídeo por representantes da empresa e agricultores de Toledo.

“Hoje é um dia muito especial para o Paraná não apenas por receber a comitiva alemã para selar este acordo, mas por marcar um avanço importante no setor de biogás e biometano ao aproveitar os resíduos que já são gerados pelo nosso forte setor de suinocultura, que coloca o Estado como o segundo maior produtor de carne suína no Brasil”, afirmou o vice-governador.

“Além de resolvermos um problema ambiental sério que temos para a destinação destes dejetos, esse projeto significa mais recursos financeiros aos nossos produtores, que poderão ampliar suas atividades, o que também ajuda no crescimento econômico do Estado”, concluiu Piana.

A usina receberá, em sua primeira etapa, cerca de R$ 77,5 milhões em recursos de investidores e financiamento do Banco Mundial, além de ser acompanhado pela Organização das Nações Unidas (ONU) devido às suas características inovadoras e ambientalmente sustentáveis. A planta de Toledo, que servirá de modelo para as próximas que serão instaladas na região, ficará em uma área de 43 mil metros quadrados.

Segundo estimativas da empresa, o tratamento correto dos dejetos nas usinas tem o potencial de evitar 2 milhões de toneladas de CO2 por ano, o equivalente a 2,7% as emissões do Paraná e 0,5% de tudo que é emitido pelo Brasil anualmente.

Somente a usina de Toledo, que é a primeira de 45 usinas previstas para serem implantadas na região Oeste até 2031, evitará a emissão de 52 mil toneladas de CO2 por ano. A empresa também já possui todas as licenças ambientais para a construção da planta e também firmou um acordo com a Verra, organização sem fins lucrativos responsável pelo controle da maior carteira de créditos de carbono do mundo.

Mesmo antes do início da obra de construção, o projeto chamou a atenção de grandes empresas nacionais, como a Petrobras, e também de empresários de outros países interessados nas oportunidades de compra de créditos de carbono para compensação de suas próprias emissões.

Feita com base em uma tecnologia desenvolvida no estado alemão de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, onde Manuela Schwesig também é governadora, a estrutura resolverá um grande passivo ambiental dos produtores da região, com a redução das emissões de dióxido de carbono (CO2). Ele também garantirá a manutenção dos recursos hídricos pela economia de água e o fim da contaminação do solo e lençóis freáticos por dejetos da suinocultura.

“Com este projeto conseguimos demonstrar que a agricultura também pode contribuir com a eficiência energética ao trabalhar com um material que ninguém quer, transformando-o em um ativo econômico”, declarou a presidente do Conselho Federal Alemão. “Em Toledo, iniciamos uma experiência que pode ser ampliada para outras regiões do Paraná com o uso de uma tecnologia que foi desenvolvida em nosso estado”, acrescentou Manuela.

APOIO ESTADUAL – O empreendimento conta com a parceria do Governo do Estado por meio de diversos órgãos, em especial a Secretaria da Agricultura e Abastecimento, Secretaria da Fazenda, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, Instituto Água e Terra e Invest Paraná. Os órgãos têm apoiado a aprovação das regulamentações necessárias para viabilizar as atividades no Estado e também pela concessão de incentivos fiscais e tributários por meio dos programas Renova Paraná e Paraná Competitivo.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, defendeu a expansão do projeto. “Produzir proteína animal, que é um ativo importante, pode se transformar em um passivo ambiental a depender de como os resíduos são tratados, por isso a nossa expectativa é de que essa iniciativa pioneira possa ser replicada em outras regiões do Estado, fazendo com que a nossa agropecuária possa avançar ainda mais”, disse.

O projeto-piloto de Toledo integra uma iniciativa maior dos alemães denominada Programa Oeste Sustentável, ou ainda Green Fuels Paraná, focada em aliar o desenvolvimento social dos pequenos produtores à práticas mais sustentáveis. A meta é tratar e transformar cerca de 60% do passivo ambiental da cadeia de produção da suinicultura do Estado, o que também representa 10% da produção brasileira neste segmento.

Para o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, o uso de tecnologias de alto nível no meio rural representa um ganho ambiental, mas também econômico. “A transformação destes dejetos em biogás, biometano, fertilizantes e outros insumos usados na própria agricultura significa o fim de um passivo importante, mas também a possibilidade de desenvolvimento dos produtores envolvidos, que muitas vezes têm o seu crescimento limitado pela falta de opções para a destinação correta desses resíduos”, comentou.

VOCAÇÃO – Com grande influência da região Oeste do Estado, o Paraná é atualmente o vice-líder nacional na produção de carne suína. Entre janeiro e junho deste ano, 6,2 milhões de porcos foram abatidos para abastecer o mercado interno e externo, o que representa um crescimento de 37% em relação aos 4,6 milhões de abates efetuados no mesmo período de 2019.

Em todo o Brasil, o volume total de suínos abatidos chegou a 28,6 milhões nos seis primeiros meses de 2024. Com isso, a participação do Paraná no resultado nacional, que era de 20% há cinco anos, chegou a 22% neste ano.



Área da futura planta em Toledo. Foto: Ari Dias/AEN

INOVAÇÃO – A Alemanha, e em especial a região de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, é pioneira na implementação de biodigestores em propriedades rurais. Por meio dessa tecnologia, pequenos e médios produtores de suínos e bovinos utilizam instalações de digestão anaeróbica para tratar os dejetos e produzir biogás, convertendo-o em biometano para ser injetado na rede de gás natural ou utilizando-o para gerar energia elétrica e térmica nas próprias fazendas.

No caso da planta de Toledo, a parte líquida dos dejetos será transportada por redes de gasodutos até a central única de saneamento, enquanto a parte sólida será coletada por caminhões com o mesmo destino, englobando 52 propriedades rurais. Este material servirá inicialmente como matéria prima para a produção de biometano e CO2, mas a empresa já planeja uma futura ampliação para também produzir metanol, que é amplamente usado na produção do Biodiesel e de outras cadeias.

Atualmente, 100% do metanol consumido no Brasil é importado de outros países, por isso a expectativa é de que este empreendimento também ajude o Paraná e o País a reduzirem a sua dependência do mercado externo e, por consequência, os custos de uso do biocombustível. A estimativa da Mele é de que, após a conclusão de todo o cronograma do projeto, a região Oeste do Estado consiga produzir o equivalente a 6.000 barris de petróleo por dia na forma de biocombustível.

PRESENÇAS – Também acompanharam a reunião o presidente da Sanepar, Wilson Bley; o diretor de Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, Giancalo Rocco; o diretor de Mercado e Novos Negócios da Invest Paraná, Gustavo Cejas; a cônsul-geral da Alemanha em São Paulo, Martina Hackelberg; o presidente do Grupo Mele, Dietrich Lehmann; além de outros membros do governo e do consulado alemão, empresários, investidores e outros representantes do setor produtivo do país europeu.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Sema participa de evento para discutir Planos de Ação Nacionais para a Biodiversidade, em Brasília

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A Secretaria do Meio Ambiente e Mudança do Clima (Sema) participa, entre os dias 18 e 19 de setembro, da Oficina de Nacional de Consolidação das Contribuições para a Atualização da Estratégia e Planos de Ação Nacionais para a Biodiversidade (EPANB), que acontece na sede do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em Brasília-DF.

A coordenadora da biodiversidade da Sema, Patricia Jacauna e a técnica de licenciamento da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Doris Day Santos, representam o Estado do Ceará no Evento, que é promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e visa consolidar as propostas, que foram desenvolvidas de forma participativa por diversos setores, incluindo governos estaduais, Governo Federal, organizações não governamentais, setor empresarial, academia e Povos Indígenas, Povos e Comunidades Tradicionais e Agricultores Familiares.

Paraa coordenadora da Cobio/Sema, Patricia Jacauna, a participação da Sema na oficina demonstra o compromisso do órgão em contribuir ativamente com as políticas ambientais e planos nacionais de conservação da biodiversidade. “Participar deste evento é muito importante para a troca de experiências e conhecimentos, de suma importância para nortearmos políticas públicas que possam agregar na preservação e conservação da biodiversidade em âmbito estadual, além da importante missão em avaliar, sugerir sobre as 23 metas da Conversão Sobre a Diversidade Biológica-CDB, adotada durante 15° conferências das Partes, que são 4 objetivos para 2050 e 23 metas de ação para 2030”, destacou.

A Estratégia e Planos de Ação Nacionais para a Biodiversidade (EPANB) desempenha um papel fundamental como ferramenta de gestão integrada das ações nacionais voltadas para a conservação da biodiversidade e o uso sustentável de seus componentes, além de promover a justa e equitativa repartição dos benefícios do uso da biodiversidade. A EPANB funciona como um instrumento essencial para monitorar o progresso das ações brasileiras em direção ao alcance das metas estabelecidas, garantindo que o país cumpra seus compromissos internacionais e promova práticas sustentáveis em relação à biodiversidade.

Fonte: Governo do Estado do Ceará