Início Site Página 2397

Combatendo a demência

0

No comovente filme “Para sempre Alice”, a atriz Julianne Moore vive uma professora da Universidade de Columbia em Nova York, especialista em linguística, que está no auge da sua carreira profissional, mas inesperadamente é diagnosticada com a doença de Alzheimer. A história demonstra que, mesmo pessoas com bom padrão de vida e alta escolaridade, como Alice, não estão livres de terem uma das doenças mais incapacitantes e mais temidas entre as pessoas idosas: a doença de Alzheimer. 

Em vários momentos, os espectadores podem perceber e refletir sobre a complexidade da doença e sobre os efeitos que se manifestam com visíveis mudanças de humor, inquietudes, angústias, superações e resiliências, diante de tantas perdas degenerativas da protagonista. A película chama a atenção para o quanto a demência é capaz de interferir na cognição em plena adultez, além de desestabilizar a família inteira, que passa a conviver com uma mente completamente ausente e adoecida, uma tarefa árdua para todos que atravessam a experiência. 

Buscando conscientizar a população, foi instituído, no calendário de datas comemorativas, por meio da Lei 11.736, o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, celebrado neste dia 21 de setembro. Procurando fazer um alerta para esse tipo de demência, a Federação Brasileira das Associações de Alzheimer (Febraz), numa iniciativa conjunta, busca realizar campanhas e discutir o assunto com todas as associações, cientistas, especialistas e a sociedade civil organizada, com o objetivo de estimular o cuidado com a saúde do cérebro ao longo da vida e possibilitar a prevenção e melhoria da qualidade de vida da população.

Em todo o mundo, estima-se que cerca de 55 milhões de pessoas sofrem com algum tipo de demência, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo a mais comum a doença de Alzheimer, que atinge sete entre dez indivíduos. Ela também é a sétima causa de morte entre todas as doenças e a maior causa de incapacidade e dependência dos idosos no mundo. Com o envelhecimento da população, a OMS alerta para a tendência de aumento preocupante desses números. 

No Brasil, a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) estima que existe 1,2 milhão de casos, a maior parte sem diagnóstico. A doença geralmente acomete pessoas acima de 65 anos, (principalmente mulheres) e, de acordo com a U.S.Census, mais de 21% da população brasileira será de idosos em 2050, com consequente aumento de casos de demência. 

Especialista

Em entrevista à equipe de reportagem da Agência de Notícias, a médica neurologista Lorena Maciel de Miranda Bochenek explica que a doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, progressiva e ainda sem cura que afeta, majoritariamente, pessoas acima de 65 anos de idade, impactando primeiramente a memória mais recente, o pensamento e o comportamento. Ela relata que a demência ocorre de maneira lenta, acometendo todo o cérebro em aproximadamente dez anos, sendo capaz de provocar alterações na personalidade e no humor, alterando, com isso, a percepção de mundo. 

A especialista descreve que as causas exatas ainda não estão completamente esclarecidas, mas parecem envolver uma combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. O que já se pode afirmar, segundo ela, é que o acúmulo anormal de proteínas no cérebro, como placas de beta-amilóide e emaranhados de tau, estão associados à degeneração de neurônios, por agirem causando uma espécie de atrofia cerebral que impacta reduzindo inclusive o tamanho da massa cinzenta. 

“A doença de Alzheimer evolui de forma lenta e progressiva causando o declínio das funções cognitivas, tais como memória, atenção, linguagem, sensopercepção, orientação espacial. No início, compromete funções mais simples, mas, com o tempo, o paciente pode perder a capacidade de se comunicar, se locomover e reconhecer familiares. E, posteriormente, nos estágios finais, há uma perda generalizada das funções cerebrais, levando à dependência total”, adverte a estudiosa.

Bochenek contextualiza que dentre as pessoas mais suscetíveis a desenvolver esse tipo de demência estão aquelas com idade acima de 65 anos, histórico familiar da doença, fatores de risco para obesidade, diabetes, pressão alta e hábitos de vida pouco saudáveis, tais como: dieta inadequada, sedentarismo, falta de atividade mental, estresse e hipertensão.

Ela explica que vários problemas de saúde podem colaborar para o surgimento de doenças mentais, que, quando não tratadas, podem ocasionar algum tipo de demência, dentre elas, o Alzheimer. Portanto, a oferta de suporte, na construção da saúde mental, impacta diretamente na qualidade de vida. Dessa forma, faz-se necessário trabalhar com três pilares fundamentais: prevenção, percepção e tratamento. 

A neurologista orienta que, após o diagnóstico, o tratamento comumente envolve medicamentos que podem ajudar a controlar os sintomas (como a memantina e a inibidores da colinesterase) associados às terapias para manutenção das funções cognitivas e físicas, além de suporte psicossocial tanto para o paciente quanto para os familiares cuidadores. O tratamento não interrompe o progresso da doença, entretanto pode retardar os sintomas e melhorar a qualidade de vida, sendo seu tempo de eficácia muito variável e seu efeito temporário. 

A médica e também psicóloga e psicanalista orienta que em todos os casos da doença de Alzheimer é fundamental que também os cuidadores recebam suporte emocional, treinamento em como lidar com as necessidades diárias do paciente e orientação sobre a importância de preservar sua própria saúde física e mental, já que precisam saber lidar com situações diversas que exigem um certo preparo emocional. De acordo com ela, o grupo de apoio e aconselhamentos também são recomendados. 

Legislação 

Para construir um plano de ação conjunta entre poder público, prestadores de serviço, comunidade acadêmica e sociedade civil, foi sancionada no dia 4 de junho deste ano, a Lei Federal 14.878, que instituiu a Política Nacional de Cuidado Integral às Pessoas com Doença de Alzheimer e Outras Demências. A matéria, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), traz princípios e diretrizes para o tratamento da doença e determina que o Ministério da Saúde desenvolva campanhas de orientação e conscientização em clínicas, hospitais públicos e privados, postos de saúde, unidades básicas de saúde e unidades de pronto atendimento.

Em Goiás também foi sancionado pelo governador Ronaldo Caiado em 11 de setembro de 2023, a Lei Estadual 22.255, de autoria do deputado Virmondes Cruvinel (UB), que cria a Política Estadual de Orientação, Apoio e Atendimento aos Pacientes, Familiares e Cuidadores dos Portadores da Doença de Alzheimer e Outras Doenças Neurodegenerativas. 

Na justificativa da matéria, Cruvinel destaca que o objetivo desse projeto é fortalecer e sistematizar as ações públicas destinadas ao tratamento das doenças neurodegenerativas, em especial a de Alzheimer, as quais ocasionam profunda deterioração das funções cerebrais do paciente, culminando em quadros de demência e do comprometimento permanente de áreas como a linguagem, memória ou da capacidade de autocuidados. 

De acordo com o texto, a propositura tem como escopo permitir o diagnóstico precoce da doença e também o acesso mais ágil ao tratamento para os pacientes com Alzheimer ou com outras doenças neurodegenerativas, além de facilitar a obtenção de medicamentos considerados excepcionais e indispensáveis, gratuitamente, aos pacientes e cuidadores, através da rede pública de saúde.

Além desse projeto acima supracitado, tramita, na Assembleia Legislativa do Estado, o projeto de lei 8133/24, de autoria do deputado Cristiano Galindo (Solidariedade), que tem como objetivo instituir o exame PrecivityAD2, para detecção da doença de Alzheimer (DA) na rede pública de saúde ou por esta custeada na rede privada. 

“O PrecivityAD2 é um exame para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer. Essa inovação traz um benefício imenso, visto que é um teste não invasivo e que não expõe o paciente à radiação. O exame é realizado com o envio de amostras de sangue do paciente aos Estados Unidos para análise por espectrometria de massa, um processo que detecta alterações cerebrais características do Alzheimer, como as proteínas beta amiloide. O resultado fica pronto em até 20 dias”, destaca o parlamentar.

Por fim, Galindo relata que o PrecivityAD2 alcançou uma precisão de 88%, quando comparado com resultados do PET amiloide cerebral. 

Alzheimer acomete mais mulheres 

É sabido que as mulheres têm 6 vezes mais prevalência da doença de Alzheimer do que os homens, por viver mais, estudar mais e ter uma série de hormônios que se alteram frequentemente. O fato de a mulher ser multitarefa e ser mais cuidadora do que cuidada também contribui para o aparecimento desse tipo de demência, além das doenças crônicas, como diabetes e, ainda, o sedentarismo, revela o estudo publicado pela revista americana Neurology, da Academia Americana de Neurologia. 

A descoberta foi feita por meio de exames de imagem e, para os estudiosos, a queda do estrogênio, hormônio feminino que deixa de ser produzido na menopausa, pode ser o fator preponderante. O estudo se utilizou de ressonância magnética e pet scan, para detectar a presença de placas beta-amiloides no cérebro, um biomarcador associado ao Alzheimer, comparando o volume de massa branca, o nível de placas beta-amiloides e a taxa de metabolismo de glicose, que indica seu grau de atividade.  

Nesse estudo comparativo com um grupo composto de homens e outro de mulheres, na faixa de 52 anos de idade, elas tiveram piores indicadores do que eles em todos os quesitos, alertou a diretora de pós-graduação dedicada a estudos sobre o cérebro feminino, na Universidade de Cornell EUA, Lisa Mosconi. Ela destacou que, embora o Alzheimer remeta ao envelhecimento, esta é uma doença que começa na meia-idade e sua prevenção depende muito de hábitos saudáveis ao longo da existência. 

É recomendado que as mulheres procurem o médico quando há prejuízo no sono, na memória, na atenção, esquecimento de coisas do cotidiano. Quanto mais precoce é feito o diagnóstico, mais tempo de vida funcional ainda vai poder desfrutar, especialmente quando tem início o uso do anticolinesterásico. Não existe cura, mas os medicamentos e as estratégias de controle podem melhorar os sintomas temporariamente.

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

Suspeitos de incêndio criminoso no Pantanal são alvo de operação da PF

0

Suspeitos de incêndio criminoso no Pantanal, que causou prejuízo de R$ 220 milhões, são alvo da Operação Prometeu, deflagrada pela Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira (20).

Segundo as investigações, neste ano, mais de 6,4 mil hectares foram queimados para a criação de gado na região de Corumbá, em Mato Grosso do Sul.

Os agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão no estado.

Os suspeitos devem responder pelos crimes de provocar incêndio em mata ou floresta, desmatar e explorar economicamente área de domínio público, falsidade ideológica, grilagem de terras e associação criminosa.

De acordo com a PF, a área queimada tem sido repetidamente foco desse tipo de crime ambiental e também de grilagem, inclusive, com a realização de fraudes junto a órgãos governamentais.

Segundo a Polícia Federal, “a ocupação irregular da área vem sendo utilizada para exploração econômica por meio da pecuária”. As buscas apontam a existência de pelo menos 2,1 mil cabeças de gado na área pertencente à União, mas a estimativa é de criação de mais de 7,2 mil animais no período investigado.

Ouça na Radioagência Nacional:

Fonte: Agência Brasil

Discurso: Sec. Marcelo Branco (habitação) na entrega de títulos de moradia – 20.09.24

0





Discurso: Sec. Marcelo Branco (habitação) na entrega de títulos de moradia – 20.09.24 by Governo do Estado de São Paulo



sex, 20/09/2024 – 13h00 | Do Portal do Governo

Fonte: Governo de SP

Terra Indígena Kayapó tem mais de 17% de área tomada pelo fogo

0

Um levantamento divulgado nesta sexta-feira (20) pelo Greenpeace Brasil mostra que o mês de setembro concentrou 61,25% dos focos de calor registrados durante todo este ano nas comunidades que compõem a Terra Indígena (TI) Kayapó, que se estende pelos estados de Mato Grosso e do Pará. A porcentagem corresponde a 1.799 de um total de 2.937 focos identificados no período pelo Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Ao todo, 571.750 hectares (17,41%) do território já foram consumidos pelo fogo. É o pior índice desde 2012, quando o monitoramento foi iniciado. 

De acordo com a organização não governamental (ONG) Greenpeace Brasil, houve um pico de focos no dia 4 de setembro, véspera da Operação Xapiri Tuíre, de caráter interinstitucional, que teve como meta coibir crimes relacionados ao garimpo no território. Agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Polícia Federal (PF) participaram da ação, inutilizando combustível e maquinário dos invasores. As equipes se depararam com a estruturação de cinco vilas de garimpeiros.

“A operação foi concluída em 10 de setembro e, no dia seguinte, observou-se novo pico na concentração de focos de calor. Essa data é emblemática, pois um em cada cinco focos de calor na Amazônia foi identificado em terras indígenas. No total, as TIs de todo o bioma somaram 511 focos de calor, enquanto toda a Amazônia contabilizou 2.512 focos”, diz relatório da ONG. Segundo o relatório, em alguns casos, os incêndios florestais se sobrepõem ou estão perto das novas áreas de garimpo encontradas em 2024.

Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador da Frente de Povos Indígenas do Greenpeace Brasil, Jorge Dantas, disse que já é possível bater o martelo quanto à severidade das queimadas em solo kayapó, inclusive pela velocidade e dimensão das chamas. “Já dá para dizer com clareza que a TI é o território mais impactado por incêndio florestal”, afirmou Dantas. 

A TI Kayapó lidera a lista de territórios com maior presença de garimpeiros, algo que marca a trajetória deste povo, assim como sua capacidade de organização coletiva na garantia de direitos. Ao lado desta TI, aparecem na relação as TIs Yanomami e Munduruku.

“O que a gente viu, basicamente, na semana passada, em um sobrevoo, foi que o mundo kayapó, as terras indígenas desse povo, todas estão queimando. Essa terra, em específico, está em uma situação muito dramática, mas não é a única”, destacou comenta. 

“O único levantamento que nosso time de pesquisa fez aqui, e isso tem uns 20 dias, está meio desatualizado, já dava conta de que mais de 300 terras indígenas de todo o país estavam sofrendo com as queimadas”, acrescentou. 

Como enfatiza Dantas, os povos indígenas são, comprovadamente, os que mais preservam a biodiversidade, o que os caracteriza como os guardiões dos diversos biomas. “A conservação, a proteção dos territórios indígenas não é algo benéfico só para os povos indígenas. A gente está em um momento de crise climática, em que precisa defender as florestas, a saúde dos indígenas”, argumenta.

Ele enfatizou que, pelo menos no contexto brasileiro, as terras indígenas são as que melhor cumprem essa função e exercem esse trabalho, que contribui para mitigar os efeitos da crise climática. “Então, é de interesse de todo brasileiro preocupado com o futuro deste país, deste planeta, que a gente defenda os territórios indígenas e que o governo federal acelere os processos demarcatórios.”

Fonte: Agência Brasil

Educação realiza pré-Enem Legal para os alunos da escola Humberto Soares

0

A Secretaria de Educação e Cultura (SEE), por meio da Divisão do Pré-Enem Legal, realizou nesta sexta-feira, 20, em Rio Branco, um aulão do pré-Enem para os alunos dos terceiros anos da escola Humberto Soares. Tanto na capital quanto no interior, a Divisão realiza, neste momento, o segundo ciclo dos aulões.

De acordo com o professor Barthor Galeno Cunha de Oliveira, no primeiro semestre, a Divisão do Pré-Enem da SEE já realizou aulões nas 91 escolas de ensino médio do Estado. No segundo semestre, já foram realizados aulões no Vale do Juruá e agora estão sendo realizados na capital. E ainda acontecerão na região do Alto Acre.

Alunos da escola Humberto Soares recebem aulas do programa Pré-Enem Legal. Foto: Mardilson Gomes/SEE

“Faltam apenas 43 dias para a avaliação do Enem, e a gente tem focado nesse segundo ciclo com mais estratégias para os nossos alunos. Esses aulões têm feito muita diferença para eles, e estamos trazendo aulas mais práticas e com aprofundamento para que o aluno entenda o que é o Enem”, explicou.

O programa Pré-Enem Legal da SEE utiliza os recursos didáticos e o material da escola Farias Brito em todas as cinco áreas do conhecimento. “Com isso, a gente tem um aprofundamento maior nas resoluções das atividades propostas, inclusive em relação à redação do Enem”, disse.

O aluno Marcos Vinicius de Souza Freire disse que considera os aulões muito produtivos. “Os professores estão trazendo muitas dinâmicas e passando [os conteúdos] de uma forma menos robotizada, mais interativa e que facilita o nosso entendimento”, destacou.

Aluna Eva Gomes: “Ajuda quem não tem condições de pagar um cursinho de pré-Enem”. Foto: Mardison Gomes/SEE

Já a estudante Eva Gomes destacou que a iniciativa da SEE em levar os aulões às escolas é “muito nobre”. “Isso possibilita aos alunos que não têm condições de pagar um pré-Enem estudar por fora e com um conhecimento especializado, com esses professores altamente qualificados”, frisou.

“Faltam seis semanas para o Enem, e é muito importante a gente poder estar aqui, pois com esse novo ensino médio, que mudou algumas coisas, a gente não tem mais algumas cargas horárias e fica com déficit em algumas áreas. Então, é outra forma de ensinar, e com os aulões a gente aprende melhor”, enfatizou.

Fonte: Governo AC

Macrorregional dos Jogos Escolares Bom de Bola reúne 3,3 mil participantes em 8 cidades

0

A fase macrorregional dos Jogos Escolares do Paraná Bom de Bola acontece até domingo (22) em oito municípios. Esta etapa, que definirá os finalistas de 2024, conta com 3,3 mil atletas e técnicos de 104 municípios. As disputas começaram nesta quinta (19).

São sede da macrorregional as cidades de Balsa Nova, São Mateus do Sul, Dois Vizinhos, Boa Vista da Aparecida, Nossa Senhora das Graças, Porto Rico, Jardim Alegre e Ribeirão do Pinhal. A fase final será realizada em Pérola, entre 8 e 13 de outubro.

“A fase macrorregional é muito importante para os atletas, pois é o último passo para conseguir uma grande final. A disputa é muito acirrada e traz muita emoção não só para quem participa diretamente, mas também para quem acompanha das arquibancadas”, explica a coordenadora da competição, Márcia Tomadon.

A competição exclusiva de futebol de campo somou 16,9 mil inscritos na edição 2024 e é destinada a alunos dos ensinos fundamental (de 12 a 14 anos) e médio (de 15 a 17 anos) de escolas públicas e particulares. 

O evento integra os jogos oficiais promovidos pelo Governo do Paraná e realizados pela Secretaria de Estado do Esporte (SEES). Contam com apoio dos Núcleos Regionais de Educação, dos Escritórios Regionais do Esporte e da Federação Paranaense do Desporto Escolar.

Os documentos oficiais – boletim, programação, resultados, classificação final e notas estão disponíveis no site da Secretaria do Esporte (AQUI) e no aplicativo da Paraná Esporte, disponível no App Store e no Google Play.

Confira a programação:

Jogos Escolares do Paraná Bom de Bola

Macrorregional

19 a 22 de setembro

Balsa Nova, São Mateus do Sul, Dois Vizinhos, Boa Vista da Aparecida, Nossa Senhora das Graças, Porto Rico, Jardim Alegre e Ribeirão do Pinhal

Final

8 a 13 de outubro

Pérola

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Culto ecumênico presta homenagem a famílias de doadores de órgãos

0

Seguindo as comemorações do Setembro Verde, mês de conscientização sobre doação de órgãos e tecidos, a Central Estadual de Transplantes do Distrito Federal (CETDF) e a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) realizaram um culto ecumênico na quinta-feira (19), no jardim interno do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), em homenagem às famílias de doadores. Após o culto, familiares de pessoas que doaram os órgãos receberam uma rosa branca entregue por pessoas transplantadas que hoje levam a vida com tranquilidade, graças ao ato de generosidade.

A presidente da CIHDOTT do Hospital de Base, Adriana Cavalcante, ressalta a importância de as famílias conversarem sobre a doação de órgãos e expressarem suas vontades. “A conscientização de que a doação é um ato de amor e que pode salvar muitas vidas precisa ser disseminado dentro das famílias brasileiras. É preciso conversar com os familiares que, diante de uma situação de morte, existe a possibilidade de doar órgãos”, explicou.

Após o culto, familiares de pessoas que doaram os órgãos receberam uma rosa branca entregue por pessoas transplantadas | Fotos: Marcus Vieira/ IgesDF

Um ato de amor

Gabriel Henrique tinha apenas 18 anos quando levou um choque fulminante. Com a morte encefálica determinada pela equipe médica, a mãe dele, Rita de Kássia de Souza Santos, foi contactada pela equipe responsável e questionada se tinha intenção de doar os órgãos dele. “Um dia, no meio de nossas conversas, ele falou que, se algum dia precisasse, que ele seria doador. Eu só respeitei a vontade dele”, conta Rita. Gabriel acabou sendo um doador de córneas, coração, rins e fígado.

Antônio Pereira Neto faleceu aos 47 anos de forma repentina. A irmã dele, Francineia Pereira Borges, foi contactada pouco tempo depois de receber a notícia, pelo Núcleo de Organização de Procura de Órgãos (Nopo). “Meu irmão tinha uma vida muito voltada para fazer o bem aos outros. Ele se doava muito em ações sociais. Então ele já tinha expressado o desejo de ser doador”, lembra Francineia.

Francineia Pereira Borges: “Sou cristã e vejo a doação de órgãos como uma continuidade da vida”

De acordo com Francineia, todos deveriam estar abertos a essa entrega: “Sou cristã e vejo a doação de órgãos como uma continuidade da vida. No sentido de ajudar o próximo, de poder dar vida por meio da nossa própria vida. Doar é como trazer vida nova a pessoas que precisam, que necessitam. É um gesto de amor, de solidariedade”.

Robério Melo é portador de hemocromatose, doença em que o organismo produz muito ferro e acaba não eliminando. Por conta disso, precisou de um transplante de fígado. “Eu tinha apenas mais três dias de vida. No último dia eu recebi o órgão. Na minha cabeça, foi como se Deus tivesse me dado uma segunda chance”, conta.

Robério Melo: “Quando chega a doação, você tem uma vida nova, é uma vida renovada no mundo”

“Quando você está na fila de transplante, em um hospital internado, você não sabe se você vai viver para esperar a cirurgia, você não sabe se vai continuar vivo. É essa angústia, um medo misturado com esperança. Todo dia você acorda e agradece por mais um dia até chegar o transplante. Quando chega a doação, você tem uma vida nova, é uma vida renovada no mundo”, explica.

Robério conta que enxergou a vida após o transplante como uma nova missão de vida. “Eu percebi que eu precisava devolver isso de alguma forma e criei o Instituto Brasileiro de Transplantados (IBTX)”. Organização sem fins lucrativos, o instituto oferece apoio aos pacientes transplantados e aqueles que vão fazer um transplante. “Damos suportes com entrega de cestas básicas, ajudamos a família a pagar uma conta de água ou de luz. Quando o provedor da casa fica doente, a família toda fica doente e passa necessidade. Então, oferecemos esse suporte”, conta Robério.

“É muito bom saber que, de alguma forma, alguém vive porque recebeu um pedacinho de quem a gente ama. E saber que agora outras famílias estão felizes é muito gratificante”, conclui Francineia Pereira Borges.

*Com informações do IgesDF

Fonte: Agência Brasília

Forças de segurança fazem simulação realística de assalto, com direito a explosão

0

Um cenário muito realístico de um assalto a uma empresa de transporte de valores foi montado no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), na noite de quinta-feira (19), com direito a tiros de festim e explosões controladas. Tudo não passou de uma simulação, que fez parte do Curso de Plano de Gestão de Crise de Segurança das Cidades, promovido pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Forças de segurança participaram, na noite dessa quinta (19), no SIA, de simulação de assalto a uma empresa de transporte de valores; ação preventiva faz parte do Curso de Plano de Gestão de Crise de Segurança das Cidades | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O curso começou na última segunda-feira (16) e foi encerrado nesta sexta (20), com o objetivo de qualificar as forças de segurança da capital para lidar com situação de possíveis invasões à cidade, que resultam em assalto a instituições bancárias, ataques a estruturas públicas e movimentos de fuga em presídios. Cabe ressaltar que a preparação é preventiva e que o DF não está sob qualquer ameaça.

“É fundamental que as nossas forças de segurança estejam preparadas para qualquer situação de risco que possa surgir. O curso reforça o compromisso deste GDF com o aperfeiçoamento constante dos nossos policiais de modo a fazer com que a nossa cidade continue sendo o melhor lugar para se viver”

Celina Leão, vice-governadora

Durante a simulação, uma parte dos agentes emulou a ação de criminosos, enquanto outros agiram como forças de segurança. Houve ainda quem fizesse o papel de refém. Os supostos bandidos chegaram em sete carros e um caminhão, fazendo disparos (com tiros de festim). Depois, simularam a explosão da entrada da empresa de transporte de valores para, na sequência, lotarem o caminhão com o que seria o dinheiro roubado. Na fuga, colocaram os supostos reféns em cima dos veículos, para servirem de escudo. Tudo baseado em situações reais, como a ocorrida em Araçatuba, no interior de São Paulo.

A parte policial da ação contou com atiradores posicionados em cima de prédios e a abordagem ao grupo – sempre evitando o confronto, para não colocar em risco os reféns e demais moradores da cidade. As forças de segurança explicaram que a principal resposta a esse tipo de crime seria o bloqueio do perímetro, inclusive com apoio de outros estados para o fechamento de divisas. Essa parte, contudo, não foi detalhada por questões estratégicas.

“Aqui em Brasília, o bandido que resolver, de alguma maneira, atentar contra o Estado pode até, no primeiro momento, achar que vai conseguir, mas não vai, porque aqui no Distrito Federal quem manda são as forças de segurança”

Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destacou a importância do curso para garantir a segurança na capital federal. “É fundamental que as nossas forças de segurança estejam preparadas para qualquer situação de risco que possa surgir. O curso reforça o compromisso deste GDF com o aperfeiçoamento constante dos nossos policiais de modo a fazer com que a nossa cidade continue sendo o melhor lugar para se viver. Demonstra ainda a importância da atuação conjunta de todas as unidades da Federação no combate ao crime organizado.”

Presente no simulado, o secretário-executivo de Segurança Pública do DF, Alexandre Patury, enfatizou a integração de diferentes forças. “Aqui não existe uma força policial, somos todos pelo Estado. Temos um único inimigo comum, que é o bandido”, pontuou. “Aqui em Brasília, o bandido que resolver, de alguma maneira, atentar contra o Estado pode até, no primeiro momento, achar que vai conseguir, mas não vai, porque aqui no Distrito Federal quem manda são as forças de segurança”, acrescentou.

Discurso semelhante ao da comandante-geral da Polícia Militar do DF (PMDF), coronel Ana Paula Habka: “Esse tipo de ação, de domínio de cidades, já tem uma característica que precisa unir todas as forças de segurança. E, para isso, tem que ter o treinamento. Quando a gente tem um bom treinamento, a gente prepara o nosso policial para qualquer atividade. E o Distrito Federal está mostrando essa integração”.

Uma parte dos agentes simulou a ação de criminosos, enquanto outros agiram como forças de segurança e como reféns

Representando o Poder Judiciário, a juíza da Vara de Execuções Penais do DF, Leila Cury, apontou a necessidade de agentes de segurança estarem em constante atualização para combater a criminalidade. “Muitos crimes estão, cada vez mais, sendo praticados com mais sofisticação, com uso de tecnologia, com drones, armas pesadas. As pessoas que praticam o crime estão se especializando cada vez mais, por isso é muito importante que a polícia faça simulações como estas, que dê cursos como este que está em andamento.”

Terceira edição do curso

Esta é a terceira edição do Curso de Plano de Gestão de Crise de Segurança Pública. As aulas, que combinam teoria e prática, são divididas em três eixos: promover um canal centralizado e unificado de informações públicas; manter discrição de informações críticas, restritas, reservadas ou sigilosas; e orientar a comunidade em casos de crise correlacionais a ataques coordenados no DF.

Mais de 100 alunos participam das aulas, entre integrantes das forças de segurança do DF e federais, servidores de órgãos e secretarias do Governo do Distrito Federal (GDF) – como Departamento de Trânsito (Detran), Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) e Companhia Energética de Brasília (CEB) –, e funcionários de instituições bancárias e de transporte de valores.

“A integração das forças é o mais importante para a segurança pública. Quando se fala em segurança pública, a atuação ocorre por meio da interação entre as agências; é a possibilidade de compartilhamento de dados; é prevenir”, destacou o secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, Alexandre Patury, após o encerramento do curso, nesta sexta (20).

Os formandos ainda entregaram às autoridades presentes um Plano de Ação de Defesa para Brasília, com sugestões de melhorias para o atual protocolo de segurança da capital federal.

“A perspectiva do plano é evitar o confronto desnecessário e capacitar as forças para que os agentes estejam preparados para lidar com essas situações – o que é fundamental. O próximo passo é capacitar mais e mais servidores para que eles saibam como proceder em contextos como esse”, detalhou o delegado André Luís Gossain, representante da Coordenação de Combate ao Crime Organizado do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Fonte: Agência Brasília

Ações das Forças da SSPDS resultam no aumento de 24,8% nas capturas por furto e receptação de fios em Fortaleza em 2024

0

Em todo o Ceará, foram realizadas 312 prisões e apreensões por furto e receptação de fios nos primeiros oito meses deste ano

Ações ostensivas e investigativas, com suporte de tecnologias, resultaram no aumento de 24,8% nas capturas realizadas pelas Forças de Segurança do Ceará por furto e receptação de fios furtados em Fortaleza. O dado corresponde ao período entre janeiro e agosto de 2024, quando 237 pessoas foram capturadas na Capital. No mesmo período, no ano passado, 191 capturas tinham sido feitas pelas Forças de Segurança do Estado. Os dados foram compilados pela Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS/CE).

O aumento nas capturas também foi registrado no Estado. Com 312 prisões e apreensões entre janeiro e agosto de 2024, o Ceará teve aumento de 7,96% nestas ações, quando se compara com o mesmo período em 2023, quando 289 capturas tinham sido feitas.

As capturas contam com o suporte de tecnologias da SSPDS, como o Sistema Agilis, que auxilia nas ações policiais por meio de inteligência artificial aliada às câmeras de videomonitoramento, e o Núcleo de Videomonitoramento (Nuvid) da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) da SSPDS, que atua no acompanhamento em tempo real das ocorrências.

Agosto

Os aumentos em Fortaleza e no Ceará também aconteceram no mês de agosto de 2024. Na Capital, o aumento de capturas ficou em 5,71%, com 37 prisões e apreensões no oitavo mês do ano, em comparação com o mesmo mês, em 2023, quando 35 capturas foram realizadas. Já em todo o Estado, o aumento ficou em 5%, com 42 capturas em agosto deste ano, contra 40 prisões e apreensões no mesmo período, em 2023.

Ações permanentes

Os trabalhos para coibir os furtos e receptações de fios são permanentes em todo o Ceará. Além do trabalho ostensivo, realizado pela Polícia Militar do Ceará (PMCE), são realizadas investigações e operações pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), com a finalidade de verificar a prática de receptação em sucatas e cumprimento de mandados de busca e apreensão e de prisão.

Já em setembro de 2024, a PCCE flagrou um homem de 56 anos escalando um poste e em posse de um saco com 200 m de fiação, no bairro Coaçu (AIS 3), em Fortaleza. A equipe do 13º Distrito Policial (13º DP) o colocou à disposição da Justiça. Em outra ação, a PMCE prendeu dois homens e uma mulher com cerca de 20 metros de fios de cobre para internet. As capturas aconteceram no bairro Bela Vista (AIS 6), em Fortaleza.

Denúncias

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser direcionadas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, pelo qual podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia ou ainda via “e-denúncia”, o site do serviço 181, por meio do endereço eletrônico.

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Discurso: Gov. Tarcísio de Freitas na entrega de títulos de moradia – 20.09.24

0





Discurso: Gov. Tarcísio de Freitas na entrega de títulos de moradia – 20.09.24 by Governo do Estado de São Paulo



sex, 20/09/2024 – 13h01 | Do Portal do Governo

Fonte: Governo de SP