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Liberados mais de R$ 42 milhões para pagamento do Cartão Prato Cheio, DF Social e Cartão Gás

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A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) liberou nesta quarta-feira (2), R$ 42.521.885 para pagamento do Cartão Gás, DF Social e Cartão Prato Cheio. A maior parte desse montante, R$ 24.997.500, foi investida no programa Cartão Prato Cheio, para beneficiar 100 mil famílias com crédito de R$ 250, utilizado na compra de alimentos. O auxílio é pago em um ciclo de nove parcelas para pessoas em situação temporária de insegurança alimentar e nutricional.

Mais de R$ 42 milhões foram liberados, nesta quarta (2), para pagamento do Cartão Gás, DF Social e Cartão Prato Cheio | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Para pagamento do DF Social, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 10.524.685. No caso do Cartão Gás, o montante foi de R$ 6.999.700. Os dois programas beneficiam 70 mil famílias cada um – e há pessoas que recebem os três benefícios.

“O Cartão Prato Cheio, o DF Social e o Cartão Gás são instrumentos importantes na garantia de alimentação adequada e no combate à pobreza no DF. São benefícios que fortalecem a nossa rede de proteção social”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.

O Cartão Prato Cheio possui caráter emergencial: a família tem direito a nove parcelas ajudar a sair da situação de insegurança alimentar e nutricional | Foto: Divulgação/Sedes-DF

Cartão Prato Cheio

A retirada dos cartões do auxílio alimentar nas agências do Banco de Brasília (BRB) está liberada desde o mês passado para os novos beneficiários do Cartão Prato Cheio. A entrega segue a ordem alfabética da primeira letra do nome do titular. Neste mês, foi realizada a inclusão de 37.284 famílias no programa.

O ciclo de pagamento do Cartão Prato Cheio é de nove parcelas, porque o programa possui caráter emergencial – é o período que a família tem para sair da situação de insegurança alimentar e nutricional. Ao final dos nove meses, essas famílias saem para que outras possam receber o benefício, podendo ser pessoas que estão sendo contempladas pela primeira vez ou que já receberam o crédito em outro momento. Por isso, quase todo mês, o Cartão Prato Cheio tem novos contemplados.

Quando um ciclo termina, o beneficiário do Cartão Prato Cheio precisa passar por nova avaliação socioassistencial no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da sua região.

DF Social

O programa oferece um benefício mensal de R$ 150 para famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa, inscritas no Cadastro Único e residentes no Distrito Federal. Não é necessário solicitar o DF Social – todas as famílias que atendem aos critérios de elegibilidade são incluídas automaticamente, seguindo as regras de priorização e disponibilidade orçamentária.

Famílias que atendem aos critérios de elegibilidade são incluídas automaticamente no programa DF Social | Foto: Divulgação/Sedes-DF

Cartão Gás

Com um público beneficiado de 70 mil pessoas, o programa consiste no pagamento bimestral de auxílio financeiro de R$ 100 para a aquisição de botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP) de 13 kg. A entrada no programa também ocorre de forma automática, conforme os critérios de priorização e disponibilidade orçamentária. Para ter direito ao benefício, é necessário atender aos seguintes requisitos:

⇒ Inscrição no Cadastro Único;

⇒ Renda familiar per capita de até meio salário mínimo;

⇒ Declaração de comprometimento de renda com a aquisição do GLP de 13 kg (informação preenchida durante a entrevista do CadÚnico);

⇒ Morar no Distrito Federal e ter idade igual ou superior a 16 anos.

O cidadão só perde o benefício se deixar de atender aos critérios.

O Cartão Gás paga, a cada dois meses, um auxílio financeiro no valor de R$ 100 para a aquisição de botijões de GLP | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Onde retirar o cartão

Quem quer verificar se está entre os novos beneficiários dos programas deve realizar a consulta no site GDF Social. No portal, o cidadão pode obter informações sobre a agência do BRB onde vai retirar o cartão, devendo busca ser feita pelo nome do titular do auxílio, mediante a apresentação de documento oficial com foto e CPF.

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social

Fonte: Agência Brasília

População das cidades atendidas pela Sanepar pode consumir água direto da torneira

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A população das cidades atendidas pela Sanepar pode ficar tranquila com a qualidade da água que recebe em seus imóveis. Antes de chegar às torneiras dos consumidores, a água da Sanepar passa por um rigoroso controle de qualidade. E sempre que necessário, a Sanepar intensifica as análises em cada etapa, da captação, tratamento, reservação e distribuição da água, como foi o caso de Toledo, no Oeste do Estado, nos últimos dias, para confirmar e registrar que a água mantém a mesma qualidade de sempre.

Por ano, são realizados cerca de 7,2 milhões de análises nos laboratórios operacionais e em quatro grandes laboratórios centrais. Também são feitas análises que envolvem mais de 100 parâmetros físico-químicos, microbiológicos, orgânicos e metais e que vão desde a captação, saída das estações de tratamento e nas redes de distribuição.

A complexa estrutura de laboratórios funciona 24 horas por dia para verificar se a água produzida está dentro dos padrões de qualidade definidos pelo Ministério da Saúde. Alguns parâmetros são analisados de hora em hora, outros são diários, semanais, mensais, semestrais e anuais. Somente após esses processos é que a água é distribuída para quase 11 milhões de pessoas em 346 municípios.

Referência no setor de saneamento do Brasil, os laboratórios da Sanepar garantem a confiabilidade nos resultados de milhares de análises de amostras coletadas todos os meses nas cidades atendidas pela Companhia. Os parâmetros são determinados pelo Ministério da Saúde, através da Portaria de Consolidação 5/2017 – MS, anexos XX (alterado pelas Portarias 888 e 2472 de 2021) e XXI.

A estrutura mantida pela Sanepar é moderna, bem equipada e com pessoal capacitado. Os laboratórios centrais têm acreditação à norma NBR ISO17025/2017, que especifica os requisitos gerais para a competência, imparcialidade e operação de laboratórios consistente pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CGCRE).

MONITORAMENTO – Todos os resultados das análises laboratoriais de qualidade da água da Sanepar são monitorados por uma rede de saúde pública formada pela Vigilância Sanitária, Secretaria Estadual da Saúde e Ministério da Saúde. Os resultados dessas análises são enviados por relatório para as Vigilâncias Sanitárias dos municípios, que alimentam o Sistema de Informação da Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua). A população pode consultar as análises AQUI e também na fatura mensal.

A gerente de Avaliação de Conformidades da Sanepar, Cynthia Castro Corrêa Malaghini, explica que o Sisagua garante confiabilidade aos dados das análises feitas pelas companhias de saneamento porque tem rastreabilidade de todo o processo. “Ou seja, uma vez inseridas as informações, em tempo real, não podem ser alteradas”, explica Cynthia.

A gerente afirma também que nenhum alimento é tão controlado quanto a água de abastecimento público. “A divulgação de todas essas informações não apenas cumpre as exigências da legislação, como também confirma o compromisso da Sanepar com a transparência”.

ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC 17025:2017 – Esta acreditação constitui a expressão formal do reconhecimento da competência para realizar atividades de ensaios, conforme escopo de Acreditação, ao Laboratório de Maringá (Acreditação nº CRL 1501); Laboratório de Cascavel (Acreditação nº CRL 1512); Laboratório de Curitiba (Acreditação nº CRL 1544) e Laboratório de Londrina (Acreditação nº CRL 1537).

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Governo retifica editais do CNPU sobre avaliação de títulos

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) retificou os editais dos oito blocos do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU). As mudanças tratam da etapa de avaliação de títulos, que abrange titulação acadêmica e experiência profissional.

Segundo a pasta, as alterações visam promover maior segurança jurídica. O edital de retificação foi publicado na edição desta terça-feira (1º) do Diário Oficial da União.

Agora, as imagens dos diplomas e documentos deverão ser enviadas com frente e verso, além de outros requisitos, como data e assinatura. A autenticação em cartório também passa a ser exigida para as cópias de mais documentos que podem ser apresentados na etapa de avaliação de títulos.

“É recomendado que a candidata ou candidato leia o conteúdo do edital de retificação para se informar das alterações específicas para os cargos aos quais concorre”, alertou o ministério.

As informações sobre o CPNU estão reunidas na página do MGI na internet.

Chamado de Enem dos Concursos, o CPNU é a maior seleção de servidores da história e teve mais de 2,1 milhões de inscritos. A abstenção, entretanto, chegou a pouco mais de 1 milhão de pessoas. As provas ocorreram no dia 18 de agosto em 228 cidades espalhadas por todos os estados e o Distrito Federal.

Ao todo, são 6.640 vagas em 21 órgãos federais. É a primeira vez que esse formato de seleção única foi aplicado para preencher postos de trabalho no governo federal.


Fonte: Agência Brasil

Servidores da Alego participaram na manhã desta 4ª-feira, 2, do terceiro módulo de curso sobre gestão de contratos

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A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), por intermédio da Escola do Legislativo, realizou nesta quarta-feira, 2, o terceiro módulo do curso de gestão de contratos. O tema do encontro de hoje foi “Recebimento de Bem e Serviço pela Gestor e pelo Fiscal de Contratos” e foi ministrado pelo servidor efetivo da Diretoria de Tecnologia e Informação, Cairo Rezende dos Santos.

O professor destacou que o curso foi idealizado pela Diretoria Geral, em parceria com a presidência da Casa,  com o objetivo de nivelar o conhecimento e relação ao tema e que a aula desta quarta-feira abordaria os termos de recebimento de bens contratados pela administração pública, termos provisórios e termos definitivos. Em um segundo momento, o professor realizou com a turma uma atividade prática de elaboração de um termo escrito que dá instruções para o pagamento e recebimento do bem. Além disso, Cairo também destacou a importância de conhecer a legislação sobre o tema.

“O objetivo é capacitação em relação a tudo que envolve a gestão contratual. Ao longo dos anos nós percebemos que esse tema é enxergado pelos servidores com certo receio, mas tudo isso é falta de conhecimento. A principal ideia dessa sequência de oficinas é oferecer esse conhecimento para que os servidores encarem com naturalidade e execute com mais naturalidade a gestão desse trabalho, o que corrobora para uma melhor efetividade dos trabalhos.

O servidor efetivo da Casa, Sérgio Rocha, participou da capacitação e declarou que a expectativa era alta, sobretudo pelo teor do curso. “É muito interessante poder capacitar os servidores a serem gestores e fiscais de contratos. Eu sou gestor de contratos e tive algumas dúvidas ao longo do processo, então é importante adquirir esse conhecimento para sanar as dúvidas”, disse.

O curso

Destinado a servidores da Alego designados como gestores ou fiscais de contratos, o curso tem como objetivo capacitar os participantes para uma gestão mais eficiente e transparente, abordando temas como análise de propostas e acompanhamento da execução contratual e fiscalização. Por meio da capacitação, os servidores estarão aptos a garantir a otimização dos recursos públicos e a conformidade com as normas legais.

Ao todo serão nove encontros. Além dos já ministrados, os inscritos ainda terão oficinas com os temas: A Prorrogação do Prazo de Entrega do Bem/Serviço e do Contrato; O Processo de Pagamento da Contratada; Como Instruir o Processo de Repactuação e de Reequilíbrio Econômico-Financeiro do Contrato; O Acompanhamento Sistemático da Execução do Contrato; A Participação do Gestor e do Fiscal de Contrato nas Contratações Futuras e A Gestão do Contrato e o Processo de Sancionamento da Empresa Contratada.

Fonte: Portal da Alego

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

Paraná chega a 319 municípios integrados ao sistema nacional de segurança alimentar

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O Paraná chegou a 319 municípios integrados ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). É o líder em números absolutos, representando 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa possibilita que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome. Na sexta-feira (30), foram publicadas no Diário Oficial da União 85 novas adesões do sistema nacional, das quais 30 somente do Paraná.

A adesão ao Sisan, que é ligado ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), também facilita que os municípios somem forças do poder público, entidades privadas e terceiro setor para a redução da fome, a partir da produção, reaproveitamento e distribuição de alimentos de forma mais sustentável e estruturada.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Natalino Avance de Souza, acentua importância da parceria com o sistema nacional para construir uma política consistente de segurança alimentar e nutricional. “O enfrentamento da fome não é simples, precisamos dessa união para ter um ambiente inovador e sustentável de produção se quisermos abastecer os municípios, o Estado, o País e termos a presença forte no mundo, que é o nosso caminho”, afirmou.

A segurança alimentar está entre os principais focos de trabalho do governo estadual, conforme ressalta Márcia Stolarski, chefe do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Desan), da Seab. “São várias ações voltadas à parcela de paranaenses mais vulneráveis e à população em geral, além de garantia de renda aos produtores familiares”, disse.

Segundo a presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-Paraná), Roseli Pittner, a adesão ao Sisan é um dos caminhos para se promover a cidadania. “Entendemos que possibilita o direito humano à alimentação adequada e saudável, garantindo a dignidade a todos”, afirmou. “É ainda uma forma de cada município fortalecer suas ações de segurança alimentar e nutricional, com ações que possibilitem aperfeiçoar as práticas alimentares saudáveis, respeitando a diversidade cultural e social e melhorando a economia por meio de políticas públicas direcionadas”, completou.

AÇÕES CONJUNTAS – O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) tem atualmente 1.301 municípios. Em números absolutos, o Paraná é seguido pelo Maranhão, com 130 municípios, e Minas Gerais, com 107. Em números porcentuais, o Estado, com 80% de suas unidades aderidas, é o segundo, atrás de Roraima, que tem 14 dos 15 municípios no sistema (93,3%).

“Consideramos o processo de adesão que ocorreu no Estado do Paraná muito importante, inclusive servindo de referência para que outros Estados reforçassem a mobilização junto aos seus municípios”, disse o coordenador-geral de Articulação Federativa, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Élcio Magalhães.

Para ele, há um conjunto de ações ocorrendo há alguns anos no Paraná que levou a esse resultado. Entre elas a organização da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan-PR) e do Consea-PR, com atuação descentralizada; a atuação do Ministério Público, em especial junto aos prefeitos, estimulando e apresentando o Sisan; o conjunto de políticas estaduais de segurança alimentar e nutricional e as ações e políticas federais de estímulo.

Ele ressaltou que há um esforço para se construir uma rede de municípios integrados ao Sisan. “Considerando que existe uma obrigação legal de atuação do Estado, a partir da inclusão do direito à alimentação adequada no artigo 6.º da Constituição Federal, o Sisan se tornou um instrumento para garantir e promover este direito”, afirmou Magalhães.

O coordenador-geral da Articulação Federativa salientou, ainda, que o Sisan possibilita participação em programas importantes como o Plano Brasil sem Fome, Estratégia Alimenta Cidades, Política Nacional de Abastecimento, Programa de Aquisição de Alimentos, entre outras iniciativas federais e estaduais.

SISAN – O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), estabelecido pela Lei n.º 11.346/2006, conhecida como Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan), é um sistema público que tem como objetivo a elaboração e articulação de políticas nacionais, estaduais e municipais voltadas para a segurança alimentar e nutricional.

Além disso, o Sisan é responsável por monitorar e avaliar as mudanças na situação de alimentação e nutrição da população, bem como verificar o impacto dos programas e ações desenvolvidos nessa área. A atuação conjunta dos órgãos governamentais em todos os níveis e das organizações da sociedade é essencial para a formulação e implementação efetiva das políticas de segurança alimentar e nutricional no país.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Boletim: Catedral da Sé faz 70 anos com cerimônia especial e eventos – 01.10.24

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Em comemoração aos 70 anos da Catedral da Sé, no centro da capital paulista, nesta quinta-feira (5/9), a Arquidiocese de São Paulo promove uma programação especial com uma missa solene presidida pelo Arcebispo do estado, o cardeal Dom Odilo Pedro Scher…



Fonte: Governo de SP

Programas educacionais são estratégicos para autoestima de estudantes

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“Você que está com dificuldade de estudar, peça ajuda a alguém, que alguém pode te ajudar. Se tiver estudo, você tem tudo”. A frase é de Ygor, 15 anos de idade. Ele é de Aracaju e estuda na Escola Estadual Poeta Garcia Rosa, onde faz parte do Programa Sergipe na Idade Certa (Prosic).

O programa é voltado para corrigir a distorção idade-série em um estado que chegou a ocupar a primeira posição nacional na porcentagem de estudantes que estão fora da idade considerada correta para os estudos. Ygor é um desses estudantes. E foi no programa que ele superou uma grande defasagem: não sabia ler.

“Quando eu entrei aqui eu não sabia de nada, eu não tinha amigos, as professoras começaram a me ensinar a ler. Agora eu estou conseguindo ler e escrever, que eu não sabia direito”, conta em vídeo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), parceiro no programa.

Garantir que os estudantes sigam o fluxo escolar, não reprovem e aprendam o que é esperado para cada etapa de ensino é uma das formas de garantir que todos concluam os estudos, que como afirmou Yago, são tão necessários para a inserção na sociedade.

No Brasil, a educação é obrigatória dos 4 aos 17 anos de idade. Os anos finais do ensino fundamental, etapa que vai do 6º ao 9º ano, são considerados cruciais. E é cursada, idealmente, entre 11 e 14 anos. Estudos mostram que é uma etapa na qual os estudantes enfrentam grandes mudanças na própria vida, com a entrada na adolescência. Também, geralmente, mudam-se para escolas maiores e lidam com aprendizagens mais complexas. Trata-se de um período considerado determinante para que as pessoas concluam os estudos, até o final do ensino médio.

O abandono dos estudos e a evasão escolar dificultam inclusive a inserção no mercado de trabalho. No Brasil, em 2023, entre os jovens de 15 a 29 anos de idade, cerca de 10 milhões, o equivalente a 22%, não estudavam e não trabalhavam. Cerca de 4 milhões de jovens não estudavam, não trabalhavam e não haviam concluído a educação básica – etapa que vai da educação infantil ao ensino médio. Os dados foram compilados pela plataforma QEdu Juventudes e Trabalho, a partir de pesquisas oficiais.

Formação intensiva

Em Sergipe, o Prosic acelera os estudos, para que os estudantes não fiquem tão atrasados. No fluxo regular, demoraria 4 anos para concluir os anos finais do ensino fundamental. Pelo Prosic, isso é feito de forma intensiva, por 2 anos. Yago está agora no chamado fluxo 4, cursando juntos o 8º e o 9º anos.

“Nosso estado tinha uma das maiores quantidade de meninos em idade incorreta na sala de aula. Esse número geral era de 39,4%. E para você ter ideia, o ano mais crítico, que é o 6º, a gente estava com 48,8% de distorção, e isso acionou um alerta”, explica o professor Everton Pessan, que trabalha com a formação em língua portuguesa dos professores que irão atuar no Prosic.

“O programa surgiu para tentar mudar esses indicadores. Desde 2019, já passaram por nós cerca de 42 mil estudantes, e a nossa distorção geral caiu de 39,4% para 22,5%”, disse o professor.

A grande vantagem do Prosic para os alunos, explica Pessan, é acabar os estudos em menos tempo. “Acaba mais cedo, né? Ele adianta os estudos e o que ele quiser fazer lá na frente. O incentivo é justamente adiantar os seus estudos”, ressalta.

As aulas são intensivas e não são como as do ensino regular. Os estudantes recebem uma atenção especial, de acordo com a professora de língua portuguesa Elaysa Lima, da Escola Estadual Poeta Garcia Rosa. “O estudante já se sente excluído ali daquele grupo, já tem aquele aquele receio de participar das atividades. Muitos sentem que não conseguem, que são incapazes. E aí, essas turmas são importantes. A gente faz o trabalho também de autoestima desses alunos, para que eles saibam que podem, que são capazes. O professor, em uma turma regular, não tem como dar atenção a todos os alunos que estão em um nível de aprendizagem diferente. A turma do Prosic ainda tem a vantagem de ter um número menor de alunos, o que também facilita”, explica Elaysa.  

O professor Pessan ressalta que esse cuidado com a autoestima é bastante trabalhado na formação dos professores. “Uma coisa que eu falo aos professores é que nem todo mundo que está reprovando ou já reprovou, necessariamente tem problemas de aprendizagem. Eu era um menino muito tranquilo em relação aos estudos, mas foi o ano que meus pais se separaram, a gente mudou de cidade, e acabei reprovando. Aí ficou um caos na minha cabeça. A gente sabe que dentro da bolha social onde eles [estudantes] vivem, de fato acontecem muitas coisas. Então, o que a gente fala para esses professores é não olhar esse menino com repúdio, como se fosse fracassar. Se não for a escola, quem que vai abrir as portas para ele? A gente tem que pensar dessa maneira”.

Escola das adolescências

Em julho deste ano, o governo federal lançou o Programa de Fortalecimento para os Anos Finais do Ensino Fundamental – Programa Escola das Adolescências, que tem como objetivo construir uma proposta para a etapa que se conecte com as diversas formas de viver a adolescência no Brasil, promova um espaço acolhedor e impulsione a qualidade social da educação, melhorando o acesso, o progresso e o desenvolvimento integral dos estudantes.

O programa reúne esforços da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios e prevê apoio técnico-pedagógico e financeiro, produção e divulgação de guias temáticos sobre os anos finais e incentivos financeiros a escolas priorizadas segundo critérios socioeconômicos e étnico-raciais.

Em setembro foi realizado o Seminário Internacional Construindo uma Escola para as Adolescências, para discutir como o Brasil e outros países estão lidando com a garantia de uma educação de qualidade e quais as principais estratégias para combater a reprovação e o abandono escolar. O Prosic estava entre as iniciativas apresentadas.

Escuta

Outra ação realizada no âmbito do programa foi a Semana da Escuta das Adolescências nas Escolas realizada em maio, quando os estudantes responderam a questionários sobre o que pensam sobre a escola, as aulas, os funcionários e os colegas. Ao todo, 2,2 milhões de estudantes de 20 mil escolas participaram. Uma das escolas participantes foi, no Rio de Janeiro, a Escola Municipal Nilo Peçanha.

A escola tem um diferencial. Foi transformada em um dos Ginásio Experimental Tecnológico (GET) da prefeitura da cidade. Trata-se de um modelo de ensino que usa a tecnologia para estimular a participação dos alunos e o desenvolvimento de habilidades em diversas áreas. A intenção é justamente tornar a escola um ambiente mais atrativo e mais conectado à vida dos estudantes.

O professor articulador de projetos do GET Antonio Miranda explica que tanto a escola quanto os alunos ainda estão se adaptando, mas que os resultados têm sido bons. Um deles é justamente uma maior proximidade e escuta constante dos alunos. “Tudo é chato para eles, chatão como eles falam”, brinca. Então,  uma das estratégias é permitir um maior protagonismo deles ou, como o professor prefere denominar, uma autoria.

“Um exemplo. A gente tem agora em outubro na nossa feira de ciências. Um grupo do 7º ano vai trabalhar com fungos. Um aluno me trouxe uma matéria que eu desconhecia completamente, que são fungos que se alimentam de radiação. Foi uma pesquisa feita por ele, no laboratório. Ele foi associando as ideias e buscando por conta própria”, explicou, acrescentando que é esse tipo de aprendizagem que o modelo de ensino tenta estimular.

Para Marcelle Muniz, 13 anos de idade, estudante do 8º ano, essa é justamente uma das diferenças da Escola Municipal Nilo Peçanha em relação à antiga escola. 

“Às vezes, o importante é você aprender. Então, às vezes, o professor tem que  se adaptar a esse aluno, que tem mais dificuldade. E como é que vai saber a dificuldade que o aluno tem se não conversar? Por isso é importante ter essa troca. Na minha antiga escola, os professores e os alunos não tinham muito essa troca, a maioria dos alunos tinha medo. Inclusive quando eu cheguei aqui nessa escola, eu realmente fiquei com medo”, disse a estudante Marcelle.

Aos poucos, ela foi perdendo o medo. “Até mesmo antes dessa Escuta dos Adolescentes eu percebi que os professores realmente conversam, tem uma troca boa, e isso fez eu me sentir muito mais confortável até mesmo para perguntar, porque eu acho que é importante na aprendizagem você perguntar, que aí sim, você aprende”.  

Os colegas de Marcelle concordam. “Ter essa acolhida dos alunos eu acho importante, porque quando não se sente ouvido ou com direito de interagir com o professor, isso pode acabar desmotivando o aluno a estudar”, disse o estudante do 9º ano, Isaac Filipe, 15 anos de idade.

“A escuta é importante porque a gente pode conversar com os professores, com a diretoria, para falar o que a gente tá sentindo da escola”, disse o estudante do 8º ano, Pedro Araújo, 13 anos de idade. “Tem gente que aprende de um jeito. Tem gente que aprende de outro. É bom escutar por causa disso”, complementa a estudante do 9º ano, Jéssica Maysa Sousa, 15 anos de idade. 

Fonte: Agência Brasil

Pelo 9º mês consecutivo, tempo de abertura de empresa no Paraná fica abaixo de 10h

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Novas empresas no Paraná levaram em média 9 horas e 57 minutos para concluírem sua abertura no mês de setembro, conforme dados divulgados pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), a partir dos números da Redesim, do governo federal. Com isso, o Estado se manteve como o segundo mais rápido do País.

Ao todo, o Paraná recebeu 6.115 solicitações de registros. Primeiro colocado no ranking do tempo de abertura, com 5 horas e 56 minutos, Sergipe recebeu 497 processos – número 12,3 vezes menor do que os pedidos no Paraná. Em terceiro ficou o Espírito Santo, com tempo de abertura em 10 horas e 21 minutos, com um total de 1.451 registros. No Brasil, o tempo médio de abertura de empresas foi de 24 horas, com o movimento de 69150 processos.

Setembro é o nono mês consecutivo com a marca de 8 ou 9 horas no Paraná, levando a Jucepar sempre ao topo do ranking nacional. Em janeiro de 2019, por exemplo, esse tempo era de 8 dias e 18 horas no Paraná.

O presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, destaca o resultado positivo no tempo como catalisador para o ambiente de negócios. “O desempenho do Paraná na abertura de novas empresas reflete o compromisso do Estado com a desburocratização e a eficiência nos serviços. Manter um tempo médio abaixo de 10 horas pelo nono mês consecutivo é um avanço significativo para o ambiente de negócios, e estamos trabalhando continuamente para reduzir ainda mais esse prazo, garantindo que o empreendedorismo siga em expansão no Paraná”, diz o presidente.

O tempo total de abertura de empresas e demais pessoas jurídicas leva em consideração o tempo na etapa de viabilidade, na validação cadastral que os órgãos efetuam e na efetivação do registro, com a obtenção do CNPJ. Nesse cálculo não são considerados os tempos de inscrições municipais ou estaduais e nem a obtenção de licenças para o funcionamento do negócio.

AÇÕES – Nos últimos anos, o governo paranaense tem adotado uma série de ações que tornam mais rápido os serviços que o empreendedor precisa para abrir, reenquadrar e fechar empresas. Atualmente, todos os processos são digitais no Estado, o que o torna pioneiro na adoção de um sistema informatizado. O Empresa Fácil é um sistema online para abertura, alteração cadastral e encerramento de inscrição de empresas junto ao Cadastro Municipal, integrado à RedeSiM, que é de âmbito federal, estadual e municipal.

Em paralelo, existe à disposição dos empresários o Descomplica Paraná, um programa que desburocratiza o processo de abertura de empresas e emissão de licenças e alvarás. Em 31 de janeiro deste ano começou a vigorar o Decreto nº 3.434 – mais conhecido como Decreto do Baixo Risco, que dispensa 771 atividades de licenciamentos nos órgãos públicos por serem considerados de baixo risco. Cerca de 17 mil empresas já foram beneficiadas pelo Selo do Baixo Risco no Paraná.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Carta de serviços da Caesb ganha nova versão

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Para garantir a transparência dos serviços prestados e facilitar a comunicação com seus clientes, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) disponibilizou em seu site uma nova versão da Carta de Serviços ao Cidadão. O documento apresenta de forma simples e didática os canais de atendimento disponíveis para os principais serviços oferecidos pela companhia, como conserto de vazamento de água, desobstrução de esgoto, religação e primeira ligação de água, segunda via de conta, alteração de titularidade e autoleitura do hidrômetro.

As cartas de serviço são importantes para a transparência e cidadania, pois oferecem todas as informações de que o usuário precisa | Foto: Cristiano Carvalho/ Caesb

Documento utilizado por organizações públicas em diversos países do mundo, a carta de serviços aprimora a interatividade entre usuários e Estado. “Os principais órgãos e entidades do Distrito Federal possuem cartas de serviços, facilitando a participação dos cidadãos nas ações e programas do Governo do Distrito Federal, que podem acessar e avaliar os compromissos assumidos em relação aos serviços que prestam”, explica o presidente da Caesb, Luís Antônio Reis.  

O ouvidor da Caesb, Eduardo Soares, ressalta que esses documentos são fundamentais para a transparência e cidadania, pois apresentam de maneira clara os serviços oferecidos, os prazos previstos de execução e os procedimentos necessários para cada um deles.

“Com essa atualização, buscamos não apenas melhorar a comunicação, mas também empoderar nossos usuários, permitindo que eles façam escolhas informadas sobre os serviços que necessitam de forma simples, rápida e eficiente”, resume o gestor. 

A nova versão da carta de serviços está disponível no site da Caesb no endereço ou em formato de revista.

*Com informações da Caesb

Fonte: Agência Brasília

Guairão recebe orquestra holandesa e pianista Alvaro Siviero neste domingo

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O “Concerto Bosque Mananciais” chega à 8ª edição e vai reunir a holandesa Sinfonia Rotterdam, uma das principais orquestras da Europa, e o renomado pianista brasileiro Alvaro Siviero. O evento faz parte da turnê internacional que contará com três apresentações no Brasil. Um concerto acontece no Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, do Teatro Guaíra, no dia 06 de outubro, ás 18h, pelo site DeuBalada.

O evento é organizado pelo Colégio do Bosque Mananciais. “É um projeto de iniciativa conjunta do Colégio do Bosque Mananciais e do artista Alvaro Siviero, aberto ao público e com o objetivo de valorizar a cultura e o conhecimento, por meio da expressão da boa arte, com a realização de magníficos concertos”, diz o diretor da instituição, Roberto Abia Fernandez.

“Estando no palco com essa orquestra vou poder fabricar música para encantar as pessoas que estarão presentes”, anima-se Siviero que, desde 2012, trouxe para o concerto algumas das melhores orquestras brasileiras e internacionais. Esta é a segunda vez que a Sinfonia Rotterdam e Siviero se apresentam juntos em Curitiba. Eles estiveram na edição de 2018 do “Concerto Bosque Mananciais” em um evento que lotou o Teatro Guaíra.

Strauss, Chopin e Mendelssohn foram os escolhidos para a noite mágica. Siviero atuará como solista no “Concerto nº 2 em fá menor, Op. 21”. O evento conta com o patrocínio do Banco Sofisa e da Diamante Energia e a renda integral da bilheteria será doada para causas educacionais. A arrecadação do concerto que acontecerá em Curitiba será revertida para obras de ampliação do Colégio do Bosque Mananciais.

Serviço:

Apresentação: 6 de outubro, às 18h

Local: auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão)

Tempo de duração do espetáculo: 2h

Classificação: 5 anos

Especificações do espetáculo: concerto

Venda de ingressos: DeuBalada

Fonte: Agência Estadual de Notícias