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‘Agora o espaço está arejado e agradável’ diz moradora após retirada de lixeira viciada no Araxá

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“Era muito lixo e entulho e eu até evitava passar por aqui. Mas após a limpeza o espaço ficou arejado e agradável. Agora é possível transitar sem transtornos”, comenta dona Alcileila Trindade da Costa sobre a remoção de uma lixeira na 7ª Avenida do Araxá.

O mesmo problema é relatado pelo morador do bairro Perpétuo Socorro, Antonio Dias. Ele diz que devido a falta de conscientização de algumas pessoas, é comum ver a via pública sendo utilizada como local de descarte de lixo.

“Moro na avenida Hugo Alves Pinto e o local estava tomado por lixo e entulho. A Prefeitura está limpando, mas em alguns dias o local vai ficar cheio de mato, objetos e sacolas’, comenta o morador.

De acordo com o secretário municipal de Zeladoria Urbana, Jean Patrick Farias, a órgão tem intensificado as fiscalizações em toda a cidade a fim de identificar lixeiras viciadas. As informações dão base para realização do serviços de remoção e além disso, o órgão também trabalha de forma educativa na orientação de como os moradores devem proceder ao visualizar o descarte irregular de lixo em via pública.

“Estamos nas ruas prestando os serviços de limpeza e manutenção diariamente. Ter a população como nossa aliada não fazendo o despejo de lixo nas vias, vai nos ajudar a manter a cidade sempre limpa”, ressalta o gestor.

Com a remoção destas duas lixeiras viciadas, a Zeladoria Urbana retirou mais de 7 toneladas de lixo depositado em via pública. Entre o material recolhido estão garrafas de vidro e plástico, restos de obras, pedaços de eletrodomésticos e eletrônicos, caroços de açaí e até pneus de carros. Todo lixo foi encaminhado para o aterro sanitário da capital.

Denúncias
A população pode enviar imagens e vídeos para o Disk Denúncia da Zeladoria Urbana, no número (96) 99970-1078. Ao fazer isso, a secretaria vai direcionar as equipes do Departamento de Fiscalização para identificação dos responsáveis.

Punição
De acordo com a Lei Complementar nº 054/2008, o descarte de lixo em via pública é proibido e pode gerar multa que varia de R$ 500,00 a R$ 2 mil. Conforme a gravidade, o infrator poderá ser conduzido à delegacia para responder por crime ambiental.

Fonte: Prefeitura Municipal de Macapá

Putin apoia China e rejeita boicote diplomático à Olimpíada de Inverno

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O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira (25) que Rússia e China compartilham valores em comum e que ambos rejeitam o boicote diplomático conduzido por alguns países ocidentais aos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, que serão abertos em 4 de fevereiro em Pequim.

Estados Unidos, Canadá, Austrália e Reino Unido já anunciaram que não irão enviar autoridades de Estado aos Jogos por causa do histórico chinês em relação aos direitos humanos. A China afirmou que esses países terão de pagar um preço.

Falando a atletas olímpicos russos durante uma reunião virtual televisionada, Putin disse que a Rússia e seus “amigos chineses” compartilham a abordagem ao esporte internacional.

“Juntamente [com a China] fazemos oposição à politização do esporte e aos boicotes demonstrativos”, disse Putin. “Apoiamos os valores tradicionais olímpicos: igualdade e justiça antes de tudo.”

Putin irá preencher o vazio deixado por dignitários internacionais na cerimônia de abertura dos Jogos de Inverno de Pequim e se reunirá com o presidente chinês, Xi Jinping, enquanto estiver na capital chinesa.

Rússia e China têm se aproximando ainda mais enquanto ambas sofrem pressão cada vez maior do Ocidente – Moscou por causa de seu acúmulo de forças na região de fronteira com a Ucrânia e Pequim por questões comerciais e de direitos humanos.

* É proibida a reprodução deste conteúdo.

Fonte: Agência Brasil

Farmácia Universitária da UEL retoma atendimento ao público

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A Farmácia Universitária da UEL (Universidade Estadual de Londrina) retomou atendimento ao público nesta terça-feira (25). A unidade funciona das 8h10 às 11h50 e, no período da tarde, das 13h40 às 17h20. 

Após o período do recesso e das férias da comunidade universitária, a farmácia volta a atender normalmente o público externo e interno, mediante apresentação de prescrição médica. São dispensados gratuitamente medicamentos básicos fornecidos pelo Sistema único de Saúde (SUS), entre eles anti-inflamátórios (dipirona, ibuprofeno), medicamentos para hipertensão, diabetes, colesterol e antibióticos.

LOCALIZAÇÃO – A unidade fica no Campus Universitário, próximo à Clínica Odontológica Universitária e Ambulatório Especialidades do Hospital Universitário. Mais informações pelos telefones (43) 3371-5611 ou (43) 3371-4998 ou pelo e-mail farmaciauniversitaria@uel.br.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

DF registra queda de 26% de mortes no trânsito em 2021 

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Pelo terceiro ano consecutivo, o Distrito Federal registra redução de acidentes fatais no trânsito. De acordo com levantamento preliminar do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), o ano passado registrou queda de 26% no número de mortes, em comparação com 2020, que por sua vez, já havia registrado um quantitativo 17% menor, se comparado a 2019.

Ações do Detran voltadas para ciclistas, como o projeto Bike em Dia e o Circuito Passeio Ciclístico nas Regiões Administrativas, contribuíram para redução no número de mortes | Foto: Renato Alves/Agência Brasília

No período de janeiro a dezembro de 2021, foram registrados 169 óbitos por acidentes de trânsito, e no ano anterior, foram 227. Em 2019, quando não havia as restrições de circulação impostas pela pandemia, ocorreram 274 mortes nas vias do DF: 105 vidas perdidas a mais do que no ano passado. Considerando somente o mês de dezembro, o quantitativo se manteve entre os dois últimos anos: 14 vítimas fatais.

58%foi a redução de mortes de ciclistas no trânsito em 2021, em comparação a 2020

O diretor-geral do Detran, Zélio Maia, atribui essa contínua redução nos números de mortes ao trabalho intenso das equipes do departamento. “Nada nos deixa mais realizados que ver os números de óbitos no trânsito despencarem. São vidas que estamos preservando ao conseguir conscientizar a população de agir de forma responsável no trânsito, tanto por meio da educação, como das ações de fiscalização e de engenharia.”

Balanço de atividades

Com o foco na segurança do pedestre, em 2021, o Detran-DF implantou e revitalizou 2.459 faixas de pedestres nas vias urbanas do Distrito Federal. Além disso, visando melhorar a sinalização viária, equipes de engenharia implantaram 2.479 placas e substituíram outras 1.019 que estavam danificadas.

E para quem insiste em beber e dirigir, a tolerância é zero. De janeiro a dezembro de 2021, o departamento realizou 78.906 operações de fiscalização, no combate à embriaguez ao volante, com base na Lei Seca, a fim de evitar acidentes e preservar vidas.

Na área da Educação de Trânsito, em 2021, o Detran realizou 1.268 ações, entre blitzes educativas, apresentações teatrais, cursos e palestras

Na área da Educação de Trânsito, em 2021, o Detran realizou 1.268 ações, entre blitzes educativas, apresentações teatrais, cursos e palestras, alcançando um público estimado de 147.651 pessoas. O destaque vai para as ações voltadas para quem pedala: o Projeto Bike em Dia e para o Circuito Passeio Ciclístico nas Regiões Administrativas, que culminaram numa queda acentuada no número de mortes.

Ciclistas e pedestres

O estudo preliminar do Detran mostra que o ano passado teve o menor índice de mortes de ciclistas em 21 anos, quando oito ciclistas perderam a vida no trânsito, 58% a menos que 2020, que contabilizou 19 óbitos de ciclistas, mesmo número registrado em 2018 e em 2016. O maior registro foi em 2003, quando 65 ciclistas morreram. A redução em 2021 é ainda mais expressiva quando comparado a 2019, quando 22 ciclistas perderam a vida no trânsito.

Os dados indicam ainda uma diminuição acentuada no número de óbitos de pedestres. De acordo com a gerência de Estatística do departamento, em 2021 ocorreram 47 mortes de pedestres, 13% a menos que em 2020, quando foram registrados 54 óbitos. Segundo a série histórica de vítimas fatais em acidentes de trânsito do Detran-DF, o ano de 2001 teve o maior quantitativo de pedestres mortos, 165 óbitos.

O Detran-DF faz um alerta: cerca de 40% dos pedestres mortos no ano passado tinham 60 anos ou mais. O diretor de Educação de Trânsito do Detran-DF, Marcelo Granja, lembra que, a cada ano, os nossos movimentos corporais e mobilidade vão ficando mais lentos.

Por outro lado, ele destaca a importância de o pedestre sempre atravessar na faixa, mesmo que tenha que andar poucos metros a mais, e nunca esquecer de fazer o sinal de vida antes de atravessar a faixa, que não é obrigatório, mas aumenta a segurança.

“É importante que o pedestre tenha cautela ao fazer a travessia, sempre olhe para os dois lados, nunca atravesse nos cruzamentos e dê preferência à faixa”, completa o educador.

*Com informações do Detran-DF

Fonte: Agência Brasília

Documento reúne balanço atual da recuperação ambiental no Rio Paraopeba

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No ano em que se completam três anos do rompimento das barragens da Vale S.A., em Brumadinho, o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) lança o Caderno das Ações de Recuperação da Bacia do Rio Paraopeba, documento que destaca as principais ações de mitigação realizadas no período em 2021, entre as quais aquelas relacionadas à melhoria da eficiência da operação de dragagem do rio e à retomada das atividades de campo dos Estudos de Avaliação de Risco à Saúde Humana e Risco Ecológico.

Na lista, destaca-se o aumento de 35% nas fiscalizações em 2021 para vistoriar a eficiência das intervenções emergenciais, contenção e remoção de rejeitos, manejo de fauna, ações de restauração e reabilitação das áreas, assim como as obras civis referentes ao memorial em homenagem às vítimas. Outro importante marco é o Acordo Judicial para reparação integral dos danos do rompimento, firmado em fevereiro de 2021, entre o Governo do Estado de Minas Gerais, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais (DPMG) e a Vale S.A.

Houve, ainda, a contratação de equipe técnica para execução de atividades inerentes à reparação ambiental, entre as quais discussões e definições sobre o Plano de Reparação Socioambiental da Bacia do Paraopeba, Plano de Dragagem e Plano de Manejo de Rejeitos; a manutenção e aprimoramento dos programas de monitoramento da qualidade da água, do ar, da fauna e de restauração florestal.

Os trabalhos são monitorados pelos órgãos que integram o Sisema: Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), Instituto Estadual de Florestas (IEF), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

“Cientes das condições desafiadoras e da diversidade de anseios dos atores envolvidos na recuperação da bacia do Rio Paraopeba, reafirmamos nosso compromisso em defesa e preservação de um ambiente ecologicamente equilibrado para as presentes e futuras gerações”, afirma a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo. “Neste caderno apresentamos a toda sociedade, de forma sucinta e simplificada, as diversas atividades desempenhadas e medidas adotadas pelo Sisema, em articulação com o Comitê Pró-Brumadinho e demais órgãos envolvidos na recuperação ambiental da Bacia do Rio Paraopeba”, completa.

Transparência

O Caderno Três pode ser acessado neste link. Os dois primeiros cadernos e outras publicações sobre o rompimento das barragens em Brumadinho podem ser acessados clicando aqui.

O Sisema realiza o acompanhamento e averiguação das ações implantadas por meio de fiscalizações e de reuniões periódicas com a Vale S.A., requisitando adequações às intervenções implementadas, estudos e monitoramentos ambientais sempre que necessário. Em 2021, os técnicos do Sisema realizaram 37 fiscalizações, quantidade 35% superior à realizada em 2020. Atribui-se o aumento à flexibilização das restrições da covid-19 e à contratação temporária de profissionais.

Essas fiscalizações objetivaram, principalmente, vistoriar a eficiência das intervenções emergenciais, contenção e remoção de rejeitos, manejo de fauna, ações de restauração e reabilitação das áreas, assim como as obras civis referentes ao memorial em homenagem às vítimas, cuja conclusão está prevista para novembro de 2022.

Acordo judicial

O acordo judicial firmado em 4/2/2021 definiu as obrigações de fazer e de pagar da Vale S.A., visando à reparação dos danos, impactos negativos e prejuízos socioambientais e socioeconômicos causados em decorrência do rompimento e seus desdobramentos, conforme a solução e adequação técnicas definidas para cada situação neste instrumento.

As principais áreas abrangidas pelo acordo são: mobilidade, segurança hídrica, melhoria dos serviços públicos, reparação socioambiental, reparação já iniciada e medidas emergenciais, investimentos socioeconômicos na Bacia do Paraopeba, transferência de renda e demandas diretas dos atingidos.

Vinte e seis municípios foram considerados atingidos e são localizados às margens do Ribeirão Ferro-Carvão, Rio Paraopeba, na direção da nascente para a foz e próximos ao rompimento. Também o reservatório da Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo ou da UHE de Três Marias receberam obras e serviços emergenciais decorrentes do rompimento.

Plano de ação

Considerando os diagnósticos pré e pós-rompimento, a Vale S.A. deverá apresentar planos e programas para reparação da bacia, tendo como escopo os impactos do rompimento das barragens, das cheias no Rio Paraopeba ocorridas em 2019 e 2020, das obras emergenciais e das ações da própria reparação.

Alguns planos são o de Monitoramento da Qualidade do Ar, de Gestão de Serviços Ecossistêmicos, de Manejo de Rejeitos (PMR), além do Monitoramento da Dragagem do rio Paraopeba.

Os processos erosivos também estão contemplados no trabalho executado na Bacia do Rio Paraopeba. Outro é o Programa de Recuperação dos Cursos d’Água, além do trabalho voltado para a Restauração Florestal e a Revegetação Inicial. Também estão incluídas ações na Conservação e Estudos da Flora, Atendimento à Mortandade de Peixes, bem como Programa de Resgate de Animais Silvestres e Domésticos,  e o Programa de Reabilitação e Soltura de Animais Silvestres.

Manejo de rejeitos

Com o rompimento das barragens foram carreados rejeitos para a Bacia do Ribeirão Ferro-Carvão e parte do Rio Paraopeba. Esses rejeitos ocuparam uma área de 303 hectares do Ribeirão Ferro-Carvão provocando impactos ao meio ambiente. O Sisema determinou como premissa para reparação ambiental desse ribeirão que tais rejeitos fossem totalmente retirados intra e extra calha.

Essa premissa vem sendo cumprida à medida em que avançam as buscas pelo Corpo de Bombeiros, liberando as áreas para a remoção total do rejeito. Diante desse contexto, a Feam solicitou que a Vale S.A. apresentasse um Plano de Manejo dos Rejeitos (PMR). Esse plano, entregue em janeiro de 2021, objetivou demonstrar ao órgão ambiental quais as etapas das ações de intervenção para o manejo de rejeito.

Por outro lado, o monitoramento da qualidade do ar é feito por três estações automáticas e convencionais: Parque da Cachoeira, Comunidade do Feijão e Escola Municipal Padre Vicente Assunção, para os parâmetros de partículas totais (PTS), partículas inaláveis (MP10) e partículas respiráveis (MP2,5).

Qualidade da água

De forma geral, as alterações da qualidade das águas e dos sedimentos foram observadas desde a primeira semana após o rompimento e se mantém até os dias atuais. Segundo os resultados do monitoramento realizado pelo Igam, o parâmetro turbidez mostra-se como um dos principais indicativos do impacto decorrente do avanço dos rejeitos, sobretudo nos períodos chuvosos.

O extravasamento do rejeito para o corpo d’água e revolvimento do material que estava contido na área do desastre resultaram no aumento de turbidez, além de ferro, manganês, alumínio e na presença de metais traço, acima do permitido pela legislação vigente, inviabilizando o uso da água para as mais diversas finalidades.

Desde 31/1/2019, o Governo de Minas, por meio da Semad, Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG) e Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária (Seapa) recomendou a suspensão dos usos de água bruta no Rio Paraopeba até o município de Pará de Minas, que foi estendida posteriormente até o município de Pompéu.

A recomendação foi pela não utilização da água dos poços e cisternas de soluções alternativas coletivas e individuais que estejam situados a até 100 metros das margens do rio. Essa recomendação segue vigente.

Biodiversidade

Desde o desastre, o IEF acompanha as ações de manejo de animais terrestres e aquáticos. Além de executar diversos projetos de monitoramento da biodiversidade na região, por determinação do IEF, a Vale S.A. é obrigada a realizar ações de resgate e salvamento dos animais silvestres e domésticos nas áreas atingidas pelo rompimento.

Até o momento, 243 animais silvestres terrestres foram resgatados e atendidos nas instalações de fauna em Brumadinho, entre os quais: 156 não resistiram; 77 foram reintroduzidos na natureza, quatro foram destinados a instituições conservacionistas e outros 16 estão sob a responsabilidade da empresa. O Programa de Monitoramento de Mamíferos de Médio e Grande Porte teve início em outubro de 2020, com a instalação das armadilhas fotográficas.

Quanto à restauração florestal, o acompanhamento das ações nas áreas impactadas pelo rompimento das barragens e obras emergenciais em Brumadinho é feito por análise de documentos, discussão em reuniões de alinhamento, sessões técnicas e ações de fiscalização em campo. Existem dois programas em andamento: Restauração Florestal e Monitoramento do Processo de Recuperação do Marco Zero.

Os plantios tiveram início no Marco Zero do rompimento com o plantio de 2.950 mudas em uma área de 3,3 hectares. O trabalho foi feito numa parceria entre Vale S.A. e a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e resultou no plantio de mudas de cinco espécies: jacarandá caviúna, ipê-amarelo, braúna, jequitibá e stephanopodium.

Projeções

Para 2022, estão previstas ações como a continuidade das ações de restauração, com plantio de mudas. Também serão realizadas análises químicas e físicas em solo e foliares das mudas plantadas no Marco Zero, a fim de acompanhar desenvolvimento, identificar possíveis fitotoxicidades e efetuar as medidas corretivas necessárias ao desenvolvimento saudável da flora nativa.

Além disso, será finalizada a identificação e mapeamento da área atingida pelo rejeito, com base na sua caracterização geoquímica, solo e sedimento em áreas de sub-bosque dos remanescentes florestais nativos situados no entorno da mancha, bem como afluentes do Ribeirão Ferro-Carvão. Isso permitirá uma tomada de decisão mais assertiva quanto ao manejo deste rejeito, a metodologia menos impactante ao meio ambiente para sua execução, bem como a definição das ações de restauração e monitoramento que deverão ser executados na sequência.

Chuvas

Após o fechamento do Caderno Três, em janeiro de 2022, a Região Metropolitana de Belo Horizonte e a bacia do rio Paraopeba foram impactadas por fortes chuvas com a ocorrência de inundações em uma série de municípios, entre os quais Brumadinho, Mário Campos, São Joaquim de Bicas, Betim e Esmeraldas. Considerando o impacto decorrente do transporte de sedimentos e rejeitos oriundos do rompimento da barragem B-1 nestes municípios, este assunto deve ser tratado no Plano de Reparação Socioambiental da Bacia do Rio Paraopeba.

A abordagem se dará de duas formas: como base de dados para avaliação dos impactos e medidas de recuperação ambiental, no âmbito da gestão adaptativa do Plano; e como conteúdo a ser complementado no Programa de Caracterização dos Solos nas Áreas Inundadas.

Fonte: Agência Minas Gerais

Tomate tem queda de 42,11% em seu preço na Ceasa Maracanaú

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Kélvia Fernandes – Ascom Ceasa – Texto
Thiara Montefusco – Foto

A semana segue apresentando queda significativa no preço de alguns produtos no entreposto da Ceasa em Maracanaú. De acordo com Odálio Girão, analista de mercado da Ceasa-CE, as boas colheitas nos pomares estão beneficiando o consumidor e levando alguns produtos a apresentarem queda em seus preços.

Nas hortaliças, o impacto maior foi no preço do tomate cajá, que teve queda de (-42,11%), passou de R$ 7,60 para R$ 4,40/kg. A batata inglesa declinou (-27,27%), saiu de R$ 4,40 para R$ 3,20/kg, o tomate longa vida caiu (-20,0%), está custando R$ 5,60/kg e a abóbora de leite (-20,0%), saiu de R$ 2,50 para R$ 2,00/kg.

Queda também no preço do abacate Betânia (-27,27%) que está a R$ 4,00/kg e da seriguela, que teve declínio significativo de (-30,0%), saindo de R$ 4,00 para R$ 2,80/kg.

“A quadra chuvosa será boa neste ano e vamos ter uma boa safra de alimentos no Ceará. Os preços de produtos que o consumidor costuma comprar com frequência, como o feijão de corda e carioca, tendem a continuar caindo. Alguns itens, como o milho verde, já estão mais baratos. Esperamos uma queda média em torno de 20% em alguns produtos”, destaca Girão.

Ainda segundo Odálio Girão, a tendência de retração dos preços, além da projeção de boa quadra chuvosa, também está ligada ao fim da safra antiga no Estado. “O produtor que tem mercadoria armazenada vai começar a colocar os itens no mercado, aumentando a oferta e reduzindo os valores, para esperar a nova safra, que deve sair em março ou abril. Os grãos, por exemplo, vão chegar ao consumidor bem mais em conta”, explica ele.

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Apoio do Governo leva unidade municipal de Santa Inês a zerar óbitos de crianças

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Na última semana, o Hospital Municipal Tomaz Martins, em Santa Inês, completou um mês sem o registro de óbito neonatal. A boa notícia é resultado de um trabalho realizado na unidade com o apoio do Governo do Estado, através do Departamento de Atenção à Saúde da Criança e Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Em dezembro, a SES promoveu um treinamento com as equipes da unidade municipal com técnicas de reanimação neonatal e exercícios que simulam situações reais.

“O treinamento das equipes multiprofissionais aconteceu com simulações realísticas no próprio ambiente de trabalho. Dessa forma, o principal objetivo foi estruturar os locais de nascimento, assim como normatizar as condutas dos profissionais de saúde que atuam na assistência ao momento do parto, estabilização pós-reanimação e transporte de alto risco”, detalhou a chefe do Departamento de Atenção à Saúde da Criança e Adolescente (DASCA), Nelma Silva.

Durante o treinamento, estiveram envolvidos médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e fisioterapeutas do hospital. A capacitação incluiu a sensibilização de gestores locais para organização e aquisição de materiais necessários para essa assistência.

Arquivo

A secretária municipal de saúde de Santa Inês, Maria Rita Bacelar, conta que a meta é completar 90 dias sem mortes de recém-nascidos no município. “O curso foi de grande valia para o município, pois há algum tempo os profissionais não recebiam treinamento para esta área. O hospital de Santa Inês é responsável por atender as demandas neonatais da região, por isso o treinamento mostrou como é importante estarmos sempre preparados”, afirmou.

Além dos exercícios de simulação realística, também foram abordados com as equipes assuntos relacionados à reanimação neonatal, estabilização e transporte do recém-nascido de risco. Como material de apoio, eles utilizaram um modelo sugerido pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).

Além da capacitação, outras estratégias são executadas pela SES para ampliar a assistência às gestantes na região como: Curso de qualificação de Assistência do Pré-Natal e Implantação da ficha de estratificação de Risco das Gestantes e Crianças para todos os profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF); o treinamento do Programa Cheque Cesta Básica Gestante e Sistema Mãe Maranhense (SMM); e a implantação da Linha de Cuidado às Mulheres vítimas de Violência.

A proposta da Secretaria de Estado da Saúde é realizar mais treinamentos para ampliar a assistência materno-infantil em outras localidades do Maranhão.

Fonte: Agência de Notícias do Maranhão

Covid-19: taxa de óbitos é 27 vezes maior entre idosos sem imunização

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A taxa de vítimas de covid-19 a cada 100 mil habitantes entre idosos com vacinação incompleta é 27 vezes maior que a dos idosos vacinados com todo o esquema de doses, segundo o boletim epidemiológico divulgado ontem (24) pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

A diferença foi destacada na reunião do Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura do Rio de Janeiro, realizada na segunda-feira, entre os indicadores de que a vacinação vem cumprindo seu objetivo principal, que é a redução de casos graves, hospitalizações e óbitos.

O boletim mostra que, entre os idosos que receberam a dose de reforço, houve 2,9 mortes a cada 100 mil habitantes na cidade do Rio de Janeiro, entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022.

A taxa sobe para 16,2 vítimas a cada 100 mil habitantes entre os idosos que receberam duas doses ou dose única sem a dose de reforço, e chega a 78 mortes por 100 mil habitantes quando são considerados aqueles que não receberam nenhuma dose ou não chegaram à segunda dose.

A Secretaria Municipal de Saúde também informa a relação entre a vacinação e as internações de idosos: entre os não vacinados ou com vacinação incompleta, a taxa de internações por 100 mil habitantes foi 17 vezes maior que entre os imunizados com todas as doses recomendadas.

Foram registradas 24,9 internações de idosos a cada 100 mil habitantes entre os vacinados, enquanto, entre os não vacinados, a taxa atinge 429,3 por 100 mil. As internações dos que não tomaram a dose de reforço mas receberam as doses interiores foi de 68,9 internações a cada 100 mil.   

Adolescentes e adultos

O boletim também fez uma análise da mortalidade e das taxas de internações entre pessoas de 12 a 59 anos. Entre esse público, não foi registrada nenhuma morte entre os vacinados com esquema completo e reforço no período analisado. Já entre os não vacinados ou com imunização incompleta, a mortalidade foi de 1,8 vítima a cada 100 mil habitantes.

A frequência de internações entre os não vacinados foi dez vezes maior que entre os vacinados. Segundo o boletim, foram registradas 17,5 internações de adultos e adolescentes não imunizados a cada 100 mil habitantes. Já entre os totalmente vacinados, a taxa de internações foi de 1,77 a cada 100 mil.

Assim como entre os idosos, a vacinação sem a dose de reforço na população de 12 a 59 anos reduziu as mortes e internações quando comparada à mesma faixa etária sem vacinação, mas não conferiu a mesma proteção que a imunização com dose de reforço.

Foram contabilizadas 5,37 internações e 0,4 óbitos a cada 100 mil habitantes entre a população que se vacinou mas não recebeu a dose de reforço.     

Prevenção

O comitê recomendou a intensificação da vacinação e a rigorosa cobrança de comprovação vacinal com dose de reforço para os cariocas e visitantes da cidade. Outro ponto levantado foi a necessidade de discutir a situação do transporte coletivo no município e reforçar a orientação para que o uso de máscara seja respeitado nos veículos e terminais.

O grupo reforçou que toda situação de aglomeração representa maior risco de transmissão de covid-19 e elencou as principais medidas de prevenção à doença: a vacinação completa com dose de reforço; o uso correto de máscaras em locais fechados ou com aglomeração; a higienização das mãos sempre após o contato com outras pessoas ou com superfícies potencialmente contaminadas; e a ventilação adequada dos ambientes.

Fonte: Agência Brasil

Detran-PR esclarece dúvidas sobre o novo sistema Renave 0 km, para carros novos

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O sistema Renave 0 km, lançado pelo governo federal, por meio da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), cadastra e comercializa todos os veículos zero quilômetro do Brasil por meio do Registro Nacional de Veículos em Estoque (Renave), controlando o estoque e evitando fraudes.

Com este sistema, desde segunda-feira os veículos faturados do fabricante (montadora) para as concessionárias já entram no sistema Renave. Desta forma, as concessionárias precisam se adequar para emitir, junto com a nota fiscal, a Autorização para Transferência de Propriedade de Veículo Eletrônica (ATPV-e), documento que antes era emitido somente para veículos usados.

Assim, quando o comprador comparecer ao Detran para realizar o serviço de primeiro emplacamento, o sistema já trará a informação da concessionária que vendeu o veículo e do cidadão que o comprou.

Para o cidadão, em tese, nada muda neste processo, a não ser o componente adicional de segurança. Com o sistema gerando esta informação, não há clonagem de veículos que ainda estão à venda.

“O que estava acontecendo com frequência, é que veículos em concessionárias diferentes, em estados diferentes, sendo vendidos com o mesmo número de chassi. Com este registro, podemos zerar a incidência de veículos com o chassi clonado”, explica o diretor-geral do Detran, Wagner Mesquita.

Para vendas diretas e veículos usados, o Detran-PR ainda não tem previsão de lançamento do sistema.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Mãe que postou foto beijando filha sem vida teve um bebê “arco-íris”

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Justine Zampogna

Justine e os filhos Jagger e Gigi

A australiana Justine Zampogna, 31, viralizou em 2018 após publicar uma foto beijando a filha Gigi, já sem vida. Ela precisou interromper a gestação da bebê, que sofria com anencefalia. Um ano depois, a mãe deu à luz a um bebê “arco-íris”, que nasceu na mesma data prevista de Gigi.

O termo bebê “arco-íris” é usado para crianças que nascem depois que a mãe sofreu um aborto ou teve outro bebê morto prematuramente. O significado é relacionado a frase: “depois da tempestade sempre vem o arco-íris”. Essas gestações geralmente ocorrem pouco tempo após o momento difícil vivido por esses pais.

Jagger, o bebê de Justine, nasceu com a mesma equipe e parto domiciliar que ela havia planejado para a filha Gigi. Em um post, ela contou que sempre teve um diário para escrever seus sentimentos e quando perdeu a filha, viu no Instagram a necessidade de compartilhar sua dor. 

“No momento em que fui confrontada com a necessidade de interromper a minha filha, eu compartilhei meus sentimentos em um post e não pode acreditar na resposta de outras mães em luto. Minhas palavras agora tinham um real propósito e eu sabia que tantas mulheres sofrem em silêncio com esse tipo de perda”, disse.

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Justine com o marido, Ty, e os filhos Chase e Jagger
Justine Zampogna

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Justine relembra que depois da perda da filha, recebeu mais de mil mensagens de mães que também passaram pelo mesmo e viram no post um meio de apoio. “Cada mensagem que eu li, eu chorei. Me senti tão abençoada que essas mulheres sentiram que poderiam se abrir para mim e compartilhar suas próprias histórias de perda de gravidez comigo”. 

Ela contou que ela e o marido, que já eram pais de um menino, se sentiram inseguros para ter outro bebê, mas decidiram tentar novamente. Justine descobriu a nova gravidez em dezembro de 2018. “Nosso bebê nasceria e — você não acreditaria — na exata mesma data em que dei à luz a Gigi. Eu sabia que ela estava por perto”.