O pedido da extremista Sara Winter, de suspender o ministro Alexandre de Moraes no inquérito que investiga atos antidemocráticos, foi negado pelo presidente do STF, Dias Toffoli.
A defesa da ativista bolsonarista havia alegado que Moraes age como “juiz e vítima” no inquérito e estaria usando o cargo de relator das investigações para “perseguir” Sara Winter. Os advogados de defesa da extremista pediram que todos os atos já feitos por Moraes no inquérito fossem suspensos.
Além disso, Sara Winter também solicitou que Moraes também fosse afastado de outro inquérito que ele conduz na corte, o chamado inquétiro das fake news, que apura ameaças a ministros da Corte.
Na decisão proferida por Dias Toffoli, que negou o pedido da defesa de Sara Winter, o magistrado alegou que a suspeição foi provocada pela própria extremista, que “logo após sofrer medidas processuais de busca e apreensão, propagou críticas e ameaças à Sua Excelência (Alexandre de Moraes) por vídeo postado em redes sociais”.
Em junho, Sara Winter foi denunciada pelo Ministério Público Federal por injúria e ameaça contra Alexandre de Moraes, após representação feita pelo ministro alegando que ela cometeu crimes contra a Lei de Segurança Nacional.