O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), explicou que a cidade voltará para um “estágio anterior” da flexibilização da quarentena se os números de contágio e de mortes causadas pelo Covid-19 subirem.
“O que várias cidades do mundo inteiro enfrentaram, que era ter de escolher quem era tratado e quem não era tratado, nós não passamos por isso em São Paulo. Inclusive o próprio plano prevê que se os números aumentarem, a cidade volta para um estágio anterior”, disse o prefeito em entrevista à CNN Brasil.
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O governador João Doria (PSDB) também já havia feito o mesmo alerta anteontem, ao dizer que não tem compromisso com o erro e sim com o acerto. Os municípios que tiverem aumento de casos após a flexibilização voltarão ao que Doria chamou de “estágio restritivo”.
“Os números que a gente conseguiu conquistar ao longo das últimas quatro semanas permitem à prefeitura discutir essa retomada. Foi todo o trabalho feito para poder ampliar o sistema de Saúde, e fazer valer a premissa número um que foi não deixar ninguém sem tratamento”, afirmou Covas.
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Plano do governo classifica capital como em fase de controle e libera abertura de comércios e shoppings, por exemplo. Prefeito disse nesta quinta (28) que abertura depende de proposta com medidas de higiene e proteção, e que cidade permanece em quarentena.
“Muito mais importante do que discutir o índice de isolamento é discutir o resultado dele, que foi o não aumento do número de mortes, a estabilização dos casos, e o RT [taxa de contágio] igual a 1”, afirmou o prefeito de São Paulo.
No plano de reabertura econômica anunciado pelo governo do estado nesta quarta-feira (27), a capital paulista foi colocada em fase de controle (laranja), ou seja, com possibilidade de liberações de atividades. Sendo assim, é permitido reabrir – com restrições – a partir do dia 1º de junho:
atividades imobiliárias;
escritórios;
concessionárias;
comércio;
shopping center,
Para obter a autorização, os estabelecimentos que se enquadram na fase laranja terão de apresentar:
protocolos de saúde, higiene e testagem;
regras de autorregulação para fiscalização dos protocolos;
e política de comunicação para proteção de consumidores e funcionários.