Ocorre na manhã desta segunda-feira (15) uma operação de investigação a irregularidades na gestão do hospital de campanha de Mauá , na Grande São Paulo. O alvo principal é o prefeito Átila Jacomussi.
Veja também:
- Abertura pode elevar mortes em São Paulo em mais de 70%, diz FGV
- Vereador ofende e ameaça equipe médica durante teste de Covid-19
- Covid-19: Estado de São Paulo registra mais 113 mortes e chega a 10.694
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa de Jacomussi e na sede da prefeitura de Mauá, com apreensão de documentos, dois celulares, um iPad e um notebook
De acordo com as investigações, houve irregularidades na contratação emergencial da OS Atlantic Transparência e Apoio à Saúde Pública para a gestão e operação do hospital de campanha construído em Mauá para atender os pacientes com o novo coronavírus (Sars-Cov-2). O valor da contratação do hospital foi de R$ 3,3 milhões para o prazo de 90 dias.
O Ministério Público investiga se a OS Atlantic e a OS Ocean Serviços Médicos Ltda são a mesma empresa , uma vez que funcionam no mesmo endereço. A Ocean também é investigada pela construção do hospital de campanha em Jandira (SP).
O prefeito de Mauá já fora afastado pela prefeitura em outra oportunidade, quando seu mandato foi cassado pela Câmara de Vereadores foi cassado, em setembro do ano passado. No entanto, Átila voltou ao cargo após uma decisão judicial. O prefeito também já foi preso durante uma operação da Polícia Federal por suspeita de desvio de verbas de merenda.