Com 60% do corpo e olhos tatuados, dezenas de piercings, língua dividida e chifres na testa, a modificadora corporal Carol Praddo, de 35 anos, pediu ajuda a Deus para que conseguisse passar procedimento de colocar implantes que acabaram fazendo ela receber o apelido de “mulher demônia”.
Em entrevista ao portal G1 , a jovem moradora da Praia Grande, no litoral paulista, disse que entrou no mundo da tatuagem há 11 anos. À época ela ainda trabalhava como auxiliar administrativa e estava em um estúdio, onde conheceu seu atual marido.
“Uma coisa foi puxando a outra. Iniciei com as tatuagens, comecei a gostar de piercing, me encantei pela área da modificação corporal”, relembra Carol. “Aos poucos a gente foi se identificando, buscando uma aparência diferente, fugindo do padrão aceitável pela sociedade de hoje.”
Segundo a modificadora, os chifres são a intervenção preferida que ela fez no corpo. Ela conta que a vontade era tão grande de passar pelo procedimento que ela e o marido pediram a Deus para que isso acontecesse.
“Conversei com meu marido e oramos para pedir ajuda para Deus. Já me questionei por medo em relação ao nosso Senhor. Entendemos que Ele não é assim e não julga por isso. É a modificação que eu me sinto mais entusiasmada, feliz e orgulhosa de ter feito”, afirmou.
Carol conta que é comum ela ser julgada por sua aparência. Em muitos casos ela aceita críticas negativas, mas o que ela não tolera sõ ofensas pessoais e à sua família. “É normal as pessoas olharem, mas é inaceitável na rua eu estar passeando com meu filho e meu marido e ser xingada”, diz.