Na última quinta-feira (3), foi decretado que o município de Mauá, em São Paulo , não terá retorno de aulas presenciais em 2020, tanto na rede pública quanto particular. O prefeito Atila Jacomussi (PSB) já havia afirmado que as escolas municipais não retomariam as atividades.
“Não seria prudente autorizar a volta às aulas. No Amazonas, as atividades foram retomadas e 8% da rede já está contaminada com a Covid-19. Sabemos que é difícil, mas acima da crise econômica estão as vidas dos alunos, professores e funcionários”, afirmou Jacomussi.
O político chegou à conclusão após reunião com as Secretárias de Saúde e Educação, além do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).
Contudo, donos de escolas particulares estão pressionando o prefeito para a retomada e querem que as aulas presenciais retornem no dia 8 de setembro, data aprovada pelo Governo Estadual para realização de reforços. O motivo para pedir pela reabertura é o fato de que, com a falta de pagamentos de mensalidade, as escolas estão falindo.
No entanto, a decisão final é sempre do prefeito. Jacomussi afirmou ainda que não existe maneira de o governo municipal repassar verbas para que as escolas particulares se mantenham abertas. Ele disse que quem deve fazer isso é o Governo Federal.