Unidades de Pronto-Atendimento Infantil informaram, nesta sexta-feira (13), que têm registrado uma alta no número de crianças atendidas com irritações gastrointestinais, que provocam vômito e diarreia. A suspeita na alta dos números pode estar relacionado ao apagão energético que o Amapá enfrenta há mais de 10 dias, e que também prejudicou o fornecimento de água potável na região.
Os pais atribuem os casos principalmente ao consumo de água imprópria e alimentos mal refrigerados nesse período de apagão.
Para suprir a demanda por água, famílias estão captando água de riachos e outras fontes não tratadas, o que pode estar agravando os casos de vômito e diarreia.
O apagão começou no dia 3 de novembro após um incêndio atingir a subestação de energia mais importante do estado. O problema está deixando 13 municípios com falhas no fornecimento de eletricidade. Além da energia, vários outros serviços essenciais também sofrem por conta do apagão.
Especialistas dão duas opções para quem, neste momento, não tiver acesso à água própria para o consumo: ferver a água e usar duas gotas da solução de hipoclorito de sódio para cada 1 litro de água – aguardar 30 minutos para poder consumir.
Rodízio
A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) informou que o rodízio deve seguir por mais 13 dias, pelo menos até 26 de novembro.
O prazo equivale ao tempo previsto para chegada em Macapá de um transformador vindo do sul do estado, a cerca de 265 quilômetros da capital. O equipamento vai substituir um dos transformadores danificados no incêndio na subestação.