México e China realizaram evento conjunto e convidaram chanceleres da América Latina para o anúncio de que os países da região financiaram US$ 1 bilhão para comprar vacinas produzidas . O Brasil, que foi convidado, ficou ausente. O Ministério das Relações Exteriores não deu justificativa.
O Itamaraty e o Ministério da Saúde não se pronunciaram sobre a ausência do País no evento, que ocorreu no último dia 22. Para a Folha de S.Paulo, o México afirmou que não compreende qual o motivo da falta de resposta por parte do Brasil.
Membros do Governo Federal têm ironizado a vacina da Sinovac Biotech, que está sendo produzida e testada em parceria com o Instituto Butantan, por se tratar de uma farmacêutica chinesa. O próprio presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), já realizou uma série de ataques à vacina, principalmente para atingir o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
O chanceler brasileiro Ernesto Araújo chegou a falar de “vírus comunista” em relação ao país.
Além disso, o Brasil se retirou no início de 2020 da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que neste ano é presidida pelo México.
Financiamento de vacinas
Além dos países anfitriões, estavam presentes no evento Argentina, Barbados, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Panamá, Peru, República Dominicana, Trinidad, Tobago e Uruguai.
O governo mexicano afirmou que foi uma maneira de firmar a união dos países contra o novo coronavírus , além de reforçar o compromisso ao enfrentamento da Covid-19 e seus impactos.