Apesar de muitas vezes serem um problema recorrente, as unhas inflamadas e encravadas são extremamente desconfortáveis. Não há sensação de incômodo maior do que ter que andar com um sapato apertado nessas horas. Por isso, é importante manter alguns cuidados básicos para evitá-las e aprender a tratá-las caso apareçam. Confira!
Como cuidar das unhas inflamadas em casa
De acordo com a podóloga Cleuzani Souza, a inflamação é causada pelo hábito de roer as unhas, pelos cortes inadequados e pelas lesões na cutícula. Um dos maiores vilões nessas horas são os sapatos. Saltos e tênis muito apertados também podem prejudicar a saúde das unhas .
Se elas apresentarem dor intensa, vermelhidão, inchaço e formação de pus, significa que podem estar inflamadas. Para curá-las, o ideal é procurar um podólogo que avalie o caso e indique o tratamento ideal, dependendo da gravidade da situação. Cleuzani explica que pode envolver, além dos cuidados profissionais, pomadas anti-inflamatórias com antibiótico e corticoide, soluções antissépticas e uso de antibióticos orais para auxiliar no processo de cicatrização. Tudo sempre prescrito por um médico, é claro.
Mas, se você está sem grana e a inflamação é leve, uma boa opção é recorrer aos remédios caseiros primeiro: “Há algumas práticas em casa mesmo que ajudam a lidar com o desconforto causado pela unha inflamada como, por exemplo, compressa de água quente feita com sal e vinagre de maçã, além de uma higiene adequada”.
Você também pode deixar o pé de molho por alguns minutos na água morna e tentar levantar o cantinho da unha que está encravada, colocando um algodão ou gaze na região e trocando diariamente. Em seguida, é importante passar uma solução antisséptica para evitar infecção. Não coloque curativos apertados, pois isso pode agravar a situação.
Além disso, algumas práticas diárias simples podem prevenir esse problema, como não cortar as unhas em “V” e sim deixá-las retas e quadradas – e não curtas demais. Usar preferencialmente sapatos abertos e trocar as meias todos os dias também ajuda. Não se esqueça de consultar um podólogo a cada seis meses para garantir que elas estejam sempre saudáveis. E um dermatologista, se for necessário!
Consultoria: Cleuzani Souza, podóloga do Instituto Eliza Martins, em Belo Horizonte (MG)