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Narcisa faz aniversário: relembre os momentos desse ícone

Bia Albuquerque

5 sinais de que você não está respeitando a sua essência

Cada ser é único e carrega dentro de si a sua essência. De acordo com a visão espiritualista, é possível atingir um nível de satisfação quando a vida se desenvolve em conformidade com o que o eu profundo e original de cada um deseja verdadeiramente.

A sociedade atual, baseada fortemente no materialismo, leva as pessoas a passarem a maior parte do tempo em um estado muito acelerado e, consequentemente, desconectadas da sua essência. No âmbito mental, são tomadas por diversos pensamentos simultâneos. Em relação ao emocional, não conseguem processar e elaborar o que sentem, sendo arrastadas por paixões e desejos viscerais.

Em termos energéticos, desrespeitar a sua essência é, em última instância, falta de amor-próprio, um ato de violência contra si mesmo.

Esse processo pode desencadear problemas nos relacionamentos, dificuldades em resolver situações, diminuição na autoconfiança e perda de oportunidades, além da sensação de vazio. Tudo isso refletindo em desequilíbrios no corpo físico, com possibilidade de descargas hormonais indesejáveis e consequente somatização.

Tipo normal

É possível que essas características perdurem por tanto tempo que passam a ser entendidas como algo estrutural, como se viver dessa forma fosse uma condição e as coisas fossem assim mesmo.

Por isso, perceber que não é bem assim, ou melhor, que dá para ser diferente, e fazer o movimento de sair dessa situação, pode ser um verdadeiro desafio.

Veja os 5 sinais que indicam que você não está respeitando a sua essência:

Sinal 1: Estado de contração

Os diversos contextos do dia a dia vão criando situações de nervosismo e preocupação. Ocorre que nem sempre os problemas são fatos reais. Muitas vezes, a mente acelerada provoca uma série de pensamentos que constroem um cenário de ameaça que, por sua vez, desencadeia a sensação de medo. 

Diante disso, o corpo reage, contraindo os músculos em um movimento de se proteger e ficar pronto para atacar. Esse processo se torna tão sistemático que não há mais espaço para a atividade contrária, de relaxamento. Assim, mente e corpo – principalmente a região das costas, ombros e pescoço – estão sempre cansados e enrijecidos.

Sinal 2: Reatividade emocional 

É o chamado “à flor da pele”, estado em que a pessoa age sem nenhum tipo de elaboração. Diante de algo a ser resolvido, apenas reage. Muitas vezes de maneira que pode soar como grosseira ou desequilibrada.

A questão está no fato de não conseguir ser eficiente, tendo como resultado da ação algo desalinhado ao objetivo. É o falar sem pensar, que pode magoar ou causar desentendimento sem necessidade.

Sinal 3: Sensação de “dar branco”

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Apesar de muitas vezes agir sem pensar, emoções conturbadas e excesso de informações também podem provocar momentos de paralisação, em que não se consegue reagir adequadamente diante de um acontecimento.

A sensação de “eu devia ter falado tal coisa” e “eu sabia a resposta, mas na hora travei” são exemplos dessas situações.

Sinal 4: Saudades não sei do quê

Vigilância constante em relação ao mundo externo, preocupação com o que os outros irão pensar e a ambição por aquilo que alguém disse que traria a felicidade não permitem um estado de presença plena em você mesmo. Assim, não consegue compreender o que deseja em seu interior e, muito menos, o que fazer para conquistar isso.

Permanece, portanto, longe de si mesmo e separado do que gosta e quer de maneira autêntica. A conta por esse afastamento do eu original uma hora chega e a sensação de vazio torna-se predominante. 

Sinal 5: Fera ferida

Imagine um animal que está machucado: tudo o que se aproxima, ele tende a atacar, em um movimento de ser preservar e defender sua vulnerabilidade.

O processo de desconexão com a essência leva às chamadas dores da alma. Quem está em dor, percebe os acontecimentos ao seu redor como “cutucadas” em sua ferida e vive amargurado, principalmente em relação às atitudes dos outros. Vibra uma frequência de insatisfação. 

Por outro lado…

Em um estado de respeitar a própria essência, a pessoa encontra-se alinhada com ela mesma mesma, disponível para novas informações e experiências, com foco no presente e atenta para perceber as possibilidades do Universo, conectada com o que verdadeiramente faz sentido para ela e disposta a receber as soluções para as questões da vida da forma como são possíveis acontecer e não da maneira que gostaria que se realizassem.

Viver dessa forma parece algo distante e difícil de se atingir? Talvez seja o momento de procurar o auxílio de um terapeuta, que acompanhará você nesse processo de olhar para dentro, se conhecer melhor e desenvolver seu autorrespeito. 

Texto: Bia Albuquerque ( @biaaterapeuta ), humanoterapeuta, psicanalista espiritualista, facilitadora do Círculo da Vida e ledora de baralho terapêutico

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