Um estudo realizado pelas universidades de Connecticut, Yale e da Califórnia, nos Estados Unidos, apontou que – ainda que as mulheres consumam menos pornografia do que homens – ambos podem se viciar neste tipo de conteúdo. Além disso, as consequências são similares para ambos.
A pesquisa, divulgada na revista científica Addictive Behaviors (Comportamentos Viciantes, em tradução livre), foi feita com 121 mulheres cursando uma graduação universitária. O levantamento traz o dado de que 16% das mulheres assistem à pornografia mensalmente, sendo que, entre os homens, a porcentagem é de 47%. Ainda assim, afirma, a possibilidade de se constituir um vício é igual para ambos os gêneros.
“Nossas descobertas mostram que o uso de pornografia pode resultar em mudanças comportamentais semelhantes ao que é observado com o vício em substâncias químicas”, afirmaram os pesquisadores Skyler Sklenarik e Robert Astur ao site PsyPost.
“Os vícios comportamentais podem ser tão prejudiciais quanto o vício em drogas, e a maioria dos vícios pode afetar humanos em todas as esferas da vida. Com o uso crescente de telefones celulares e internet, e outros comportamentos comuns, é preciso desenvolver tratamentos para vícios comportamentais”, completaram.
Entre os benefícios do consumo de conteúdo adulto , há o autoconhecimento, uma vez que a pessoa vai descobrir seu corpo e o que lhe dá prazer. Por outro lado, pode comprometer a vida social e trazer problemas para se relacionar afetiva e sexualmente.
De acordo com especialistas, também pode haver prejuízos à vida profissional e social e dificuldade ou resistência a estabelecer vínculos afetivos. Mudanças assim devem ser motivo de atenção, pois há um cenário de dependência, ou seja, vício . Com informações do Universa .