InícioMULHERComo a alimentação excessiva na gestação prejudica mãe e bebê? Entenda!

Como a alimentação excessiva na gestação prejudica mãe e bebê? Entenda!

Reprodução: Alto Astral

Como a alimentação excessiva na gestação prejudica mãe e bebê? Entenda!

Os picos de fome durante a gestação são considerados comuns e até mesmo um dos primeiros sintomas da gravidez. Essa alteração pode acontecer em decorrência de questões hormonais ou até mesmo emocionais. No entanto, sair comendo tudo que encontra pela frente pode colocar em risco não só a saúde da mulher, como também a do bebê.

Embora o aumento da fome não seja uma regra para todas as futuras mamães, ele pode ser cientificamente explicado: “os hormônios progesterona e prolactina estão entre os responsáveis pela mudança de apetite, somados ainda à alteração do pH da boca. Esse quadro ocorre geralmente nos primeiros meses, mas pode se estender”, esclarece a fisioterapeuta e especialista em emagrecimento Edivana Poltronieri.

Por se tratar de um momento tão delicado e sensível, ela destaca a importância de cuidar da saúde emocional, já que muitas mulheres podem encarar a comida como uma maneira de suprir carências desse período e orienta sobre evitar comparações com outras gestantes, afinal, cada gestação é única e fatores como rotina, qualidade de vida e organismo fazem com que cada corpo reaja de um jeito. Ter isso em mente é fundamental para evitar desgastes físicos, mentais e emocionais ao longo dos nove meses.

Desenvolvendo a consciência alimentar

Consciência alimentar significa prestar atenção na qualidade e quantidade daquilo que se come (Foto: Shutterstock)

Você já ouviu aquela história de que uma mãe deve comer por dois? Bom, não é bem assim! “É necessário se atentar à qualidade e quantidade de alimentos para a grávida não correr o risco de ter diabete, pressão alta e até complicações durante o parto. Isso implicará ainda na saúde do bebê nas primeiras fases da vida”, pontua a especialista.

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Segundo ela, os hábitos mantidos durante a gravidez podem ser, em alguns casos, a resposta para questões como o peso da criança que apresenta um biotipo diferente do restante da família e até mesmo a rejeição dela à certos grupos alimentares quando ainda pequena. Portanto, estar atenta ao estilo de vida, principalmente durante esses meses, é fundamental.

“A alimentação na gravidez contribui muito para a formação da microbiota intestinal do neném. O quanto a mãe engorda e emagrece, o que ela come, assim como a qualidade e quantidade de alimento, são fatores que vão implicar em toda a formação fetal, podendo determinar até a propensão da criança ser obesa ou não”, destaca a fisioterapeuta.

Para Edivana, desde o momento em que se decide ser mãe é preciso pensar na saúde que seu filho terá no futuro e saber disso poderá ajudar a mulher inclusive, a criar consciência alimentar. “Por esta razão, contar com um especialista é uma ótima opção para ter uma rotina alimentar equilibrada, saborosa e nutritiva para ambos, bem como uma gestação saudável e tranquila”, aconselha.

Fonte: Edivana Poltronieri, fisioterapeuta pós-graduada em Obesidade e Emagrecimento, Dermato-funcional e Cardiovascular Respiratória, é especialista em emagrecimento saudável.

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