InícioMINISTÉRIO PÚBLICO DFMPDFT participa de webinário sobre violência doméstica e masculinidades

MPDFT participa de webinário sobre violência doméstica e masculinidades


.
<!– Social Share Buttons | Powered by Web Agency –>

<!– Social Share Buttons | Powered by Web Agency –>

Pensando nas violências que as mulheres sofrem como expressões de uma cultura machista, o Coletivo Homens Essenciais promoveu o webinário “Compreendendo a violência doméstica”, que contou com a participação da coordenadora no Núcleo de Direitos Humanos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), promotora de Justiça Mariana Távora. O vídeo foi divulgado nesta sexta-feira, 28 de agosto.

Em sua fala, a promotora apresentou aspectos teóricos e práticos da violência doméstica e familiar contra a mulher, explicou conceitos de gênero e falou sobre a importância da Lei Maria da Penha. “Essa é uma lei que mobiliza o sistema de Justiça a pensar no assunto e traz visibilidade para ele. Ela olha para a violência doméstica de forma multidisciplinar e entende que é um problema social, não individual”, afirmou.

Mariana Távora também abordou o conceito de masculinidade hegemônica, que é o modelo cultural ideal, que não é atingível por nenhum homem e exerce um efeito controlador sobre todos os homens e mulheres. “Mesmo que os homens sejam plurais e tenham diversas masculinidades, eles caminham com privilégios que as mulheres não têm, e eles precisam pensar nisso”, ressaltou.

Na ocasião, a promotora e a juíza Cristiane Gonzaga, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Recanto das Emas responderam perguntas feitas pelos homens convidados. Participaram Felipe Bonny, do Coletivo Homens Essenciais, Virgílio Neto, do Homens em Conexão, e Luiz Kfouri do Portal Mundo Homem.

Homens Essenciais

O coletivo promove reflexões e ações práticas para construção de masculinidades saudáveis, equidade de gênero e cultura de paz, por meio de encontros, palestras, oficinas e workshops. O grupo defende que o papel dos homens é o de não serem autores nem coniventes com atos de violência. Aprender a dialogar, ressignificar sentimentos de posse, desenvolver educação emocional, incentivar o empoderamento e autonomia femininas, reconhecer o lugar social masculino de privilégio, tornar-se ativo na gestão, cuidado e manutenção da vida doméstica e nos cuidados paternos, não silenciar casos de violência de conhecidos, lutar pela equidade de gênero são só algumas formas de contribuir.

Assista abaixo ao vídeo completo.

Fonte: MP DF

Últimas Notícias

MAIS LIDAS DA SEMANA