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Em 2014, candidato ao Senado Federal teria recebido R$ 5 mi de empresas do ramo de planos de saúde, nutrição e construção civil
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) participou, nesta terça-feira, 21 de julho, da Operação “Paralelo 23”. A ação investiga suposto recebimento de doações eleitorais não contabilizadas na campanha de José Serra (PSDB) ao Senado em 2014. O promotor de Justiça eleitoral do MPDFT Clayton Germano auxiliou a Promotoria de Justiça Eleitoral de São Paulo no cumprimento de quatro mandados de prisão e 15 de busca e apreensão em São Paulo e no Distrito Federal.
Em Brasília, a busca foi feita no gabinete do senador José Serra (PSDB) e em um apartamento na Asa Sul. Segundo as investigações, o parlamentar recebeu R$ 5 mi em doações eleitorais não contabilizadas, repassadas por meio de operações financeiras e societárias e simuladas com o objetivo de ocultar a origem ilícita do dinheiro recebido. Um grupo foi contratado para estruturar e operacionalizar os pagamentos de uma empresa que comercializa planos de saúde.
Também foram identificados pagamentos de empresas de nutrição e de construção civil. Todos destinados a uma das empresas supostamente utilizadas pelo então candidato para a ocultação das doações. Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro.
*Com informações MPSP.