Diante do agravamento da pandemia da covid-19 no estado, municípios integrantes da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Granbel) adotaram medidas mais rígidas para combater a transmissão da doença. Em algumas cidades, as medidas entraram em vigor nesta terça-feira (9/3).
Após reunião em caráter emergencial nesta terça-feira, prefeitos decidiram aderir às regras da onda vermelha do plano Minas Consciente, com o acréscimo de medidas mais restritivas da onda roxa, entre elas toque de recolher entre 20h e 5h da manhã e proibição de realização de eventos públicos e privados.
A onda roxa foi criada pelo Comitê Extraordinário Covid-19, grupo que se reúne semanalmente para avaliar os indicadores da doença no estado, para conter a evolução da pandemia e restabelecer com velocidade a capacidade de assistência médica nas macrorregiões mais afetadas, preservando a rede hospitalar em todo o estado.
Em algumas cidades, haverá, ainda, a proibição de venda de bebidas alcoólicas geladas.
Ações coordenadas
“A deliberação dos prefeitos para adoção de medidas comuns de combate à pandemia é muito relevante. A coordenação das ações em regiões metropolitanas é fundamental para a efetividade das políticas de enfrentamento à pandemia e execução das funções públicas de interesse comum. A RMBH sempre foi uma referência no Brasil”, destacou a diretora-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Agência RMBH), Mila Corrêa da Costa, após a reunião desta terça-feira.
A Agência RMBH tem participado de todas as reuniões promovidas pela Granbel e pelo Governo de Minas Gerais para tratar da situação da pandemia na RMBH.
“Essa unificação foi muito importante para que possamos viabilizar medidas que contribuam com resultados positivos devido às ações que serão implantadas por todos os prefeitos da RMBH. Que esta iniciativa sirva de modelo para outras localidades de Minas Gerais”, afirmou a presidente da Granbel e prefeita de Vespasiano, Ilce Rocha.
Também participaram do encontro o secretário adjunto da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Marcelo Cabral, e o assessor especial da Secretaria de Estado de Governo (Segov), Ibiraty Martins.