A partir deste sábado (13/11), em continuidade às agendas internacionais representando o estado, o governador Romeu Zema e a comitiva do governo estadual participam da Expo Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, na Ásia. O evento contará com um espaço específico para o Brasil, que entre os dias 17 a 25/11 será dedicado a Minas Gerais, com apresentações no formato 270º sobre a força, riqueza, economia e futuro do estado.
Na segunda-feira (15/11), o governador participa do Evento Gastronômico da Cozinha Mineira, no restaurante Fogo de Chão, em Dubai. O objetivo é promover a culinária do estado, dentro da programação da Expo Dubai, com convidados e anfitriões árabes. Estarão presentes também empresários mineiros do setor de alimentos e bebidas, que contam com mais de sete mil indústrias instaladas em Minas e empregam cerca de 180 mil trabalhadores.
Entre os objetivos da missão governamental em Dubai estão a promoção da imagem do estado para negócios e investimentos, além de visitas a possíveis parceiros em instituições e empresas para fortalecimento e aumento das relações comerciais. Durante o período, o governador e a comitiva devem se reunir com representantes de diferentes setores, autoridades e investidores.
O tema “Conectando mentes, criando o futuro” tem como foco soluções para sustentabilidade, mobilidade e oportunidades. O espaço conta com uma área de 4,3 quilômetros quadrados, com pavilhões de mais de 190 países. O evento, marcado para 2020 e reagendado para este ano, começou em outubro e segue até março de 2022.
Economia
Minas Gerais é o quarto estado brasileiro que mais exporta para os Emirados Árabes Unidos. As exportações totalizaram aproximadamente US$ 194 milhões (aumento de 18,3% na comparação com 2019). Já as importações totalizaram US$ 28,5 milhões (crescimento de 31,4% em comparação com 2019), conforme dados do Ministério da Economia.
Os Emirados Árabes Unidos foram o 20º maior comprador e o 44º maior fornecedor de Minas Gerais, quando comparado aos demais parceiros comerciais no mundo em 2020. Cerca de 80 municípios mineiros realizaram transações comerciais com a nação do Oriente Médio no ano passado. Os principais produtos enviados em 2020 foram açúcar, carnes, metais e cafés. Entre os recebidos, destaca-se minerais, adubos, fertilizantes e máquinas.
Missão internacional
Esta é a segunda parte da missão internacional do Governo de Minas. A primeira passou por Londres, na Inglaterra, e pela Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP-26), realizada em Glasgow, na Escócia.
“Tivemos primeiro uma missão empresarial em Londres, realizando reuniões com investidores e empresas que operam no Brasil e em Minas. Com isso, estamos levando mais de R$ 4,4 bilhões em investimento para o estado e muitos outros negócios prospectados e que serão concretizados nos próximos meses”, destacou o governador em relação à viagem a Londres.
Quanto à COP-26, o chefe do executivo exaltou a imagem de Minas Gerais no cenário internacional. “Tivemos também uma agenda ambiental em Glasgow, com uma participação ativa em diversos painéis, mostrando que Minas Gerais está fazendo a lição de casa no que diz respeito às políticas de meio ambiente. No que depender do governo, Minas vai caminhar para anular as emissões de carbono nos próximos anos, tornando todos os produtos produzidos no estado ecologicamente corretos, gerando mais emprego e ganhando mercados”, disse.
No evento sobre o clima, o governador de Minas Gerais participou do painel sobre Cidades, Regiões e Espaços Organizados, representando o Brasil em um dos principais debates da conferência, cujo objetivo foi discutir e avançar em ações sustentáveis adotadas por cidades, comunidades e regiões. O governo divulgou também, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), o mapeamento das emissões e da captura de carbono da cadeia produtiva das 200 maiores indústrias de Minas Gerais.
Ainda durante a COP 26, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) foi o primeiro banco brasileiro a integrar a Green Bank Network, rede internacional de bancos disposta a financiar projetos sustentáveis, criada na COP 21. Em 4/11, o BDMG também aderiu à Declaração de Realinhamento do Suporte Público à Transição Energética, compromisso em nível global, promovido pelo Governo do Reino Unido, que prevê o não financiamento a projetos que envolvam extração, comercialização e transporte de combustíveis fósseis a partir de 2023.
Fonte: Agência Minas Gerais