InícioMINAS GERAISGoverno aumenta oferta de leitos de UTI em 48% em quatro meses

Governo aumenta oferta de leitos de UTI em 48% em quatro meses


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Durante coletiva virtual realizada na tarde desta quinta-feira (18/6), o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral – juntamente com o governador do Estado, Romeu Zema – apresentou a situação atual da covid-19. Um dos temas abordados foi a ampliação da assistências aos pacientes mineiros.

“No início de fevereiro, tínhamos 2.013 leitos de UTI na rede pública de Saúde. Hoje, contamos com 2.964 leitos e, ainda esta semana, ampliaremos mais 23 Unidades de Terapia Intensiva na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). Isso representa um aumento, em quatro meses, de 900 leitos – 48% a mais que o número inicial. Isso mostra que, efetivamente, conseguimos ampliar a capacidade assistencial do estado para o enfrentamento da pandemia”, avalia o secretário.

Ao apresentar os dados do boletim epidemiológico da covid-19 em Minas, Carlos Eduardo Amaral reforçou, mais uma vez, a importância das medidas de contenção da doença.

“Hoje, temos 24.906 casos confirmados, 10.658 em acompanhamento e 570 óbitos confirmados. No início da epidemia, para cada 100 exames que fazíamos, tínhamos 2 ou 3 casos positivos. Isso dava para inferir que, de forma global, dos casos notificados por gripe ou das pessoas com quadro gripal no estado, teríamos 2% ou 3% de casos positivos ou pessoas que pudessem estar efetivamente com a covid-19. No momento, estamos com 39% de casos positivos quando os exames são realizados”, explica.

Abastecimento de remédios

Em relação à falta dos medicamentos em hospitais do estado, Amaral informou que essa dificuldade de abastecimento é vivenciada não só por Minas, mas pelo Brasil. “Na Fhemig, ainda temos medicamentos, mas estamos tendo dificuldade para novas aquisições. Estamos acompanhando e tentando medidas para solucionar essa situação”, afirma.

De acordo com o secretário, está sendo feito um grupo no qual a SES-MG e as demais secretarias do país têm como objetivo obter, por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) ou do Ministério da Saúde (MS), a importação desses medicamentos.

“Buscamos, com isso, suprir o mercado interno. Como o MS está muito próximo do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), temos uma chance real do abastecimento pleno desses medicamentos. Mas, neste momento, ainda não temos uma definição sobre o êxito dessa compra mais ampliada e quando essas unidades chegarão”, explica.

Teste saliva

Sobre as testagens, o secretário enfatizou que a equipe avalia diariamente como melhorar os resultados.

“Estamos em fase avançada de validação sobre o uso da saliva para testagem da covid-19. Precisamos ter um número de exames suficientes para a qualificação dos dados, de forma que possamos transformar isso em políticas públicas. O uso de saliva será muito útil. Neste momento, temos a intenção de ampliar a testagem no combate e na restrição da disseminação da doença”, afirma. 

Também participou da coletiva virtual, o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.

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