InícioMINAS GERAISEmpresa vai expandir capacidade produtiva na Zona da Mata

Empresa vai expandir capacidade produtiva na Zona da Mata


Manhuaçu, na Zona da Mata mineira, já possui um dos maiores centros de produção de soluções lácteas do país e será ainda maior. Com apoio e suporte da Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais (Indi) – instituição vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) -, a Tangará Foods, do Grupo Tangará, com mais de 50 anos de atuação, prevê consolidar investimentos de R$ 65 milhões no município até fevereiro de 2021.

O objetivo da empresa – genuinamente nacional – é dobrar a capacidade produtiva da planta local, com a transferência das atividades industriais que eram realizadas em Vila Velha (ES) para Minas Gerais. Com isso, a previsão é de gerar 220 empregos diretos e outros 1.760 indiretos.

A Tangará é voltada para importação, exportação, industrialização e comercialização por atacado e varejo de produtos alimentícios em geral, para consumo humano e animal, inclusive bebidas e hortifrutigranjeiros. Também atua nos segmentos de agronegócios e construção civil. Especialista em compostos lácteos, a empresa ainda conta, em seu mix de produtos, com leite em pó, leite desnatado e soro de leite.

Expansão

As obras para dobrar a capacidade produtiva da planta local, agora sediada oficialmente em Manhuaçu, incluem toda a remodelação da indústria e dos galpões, além de duas torres de secagem que comportam 2 mil toneladas por mês. Com as intervenções, elas passarão a comportar mais que o dobro: 5 mil toneladas. 

O gerente do Setor de Agronegócios do Indi, Lucas Fonseca, lembra que a agência esteve presente desde o começo das negociações em Manhuaçu, facilitando e estimulando o ambiente de negócios entre todas as partes envolvidas na transação.

“Acompanhamos o projeto desde o início, prestando todo o suporte necessário em relação aos incentivos fiscais e de licenciamento ambiental, por exemplo. Conforme as demandas foram surgindo, fomos assessorando todas as questões, sempre buscando agilizar e desburocratizar o processo”, conta. “Nosso trabalho é contínuo. A cada fase, os desafios se renovam e precisam ser redimensionados”, observa.

O presidente da Tangará Foods, Aloizio Junior, ressalta como decisivo o suporte prestado pelo Indi, que abriu as portas do estado e mostrou os melhores caminhos. “Não fosse o Indi, não estaríamos num estágio tão avançado e, provavelmente, não teríamos chegado até aqui”, aponta. “O Indi sempre agilizou nossos trâmites com diversos órgãos, como a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg) e a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF). Além disso, também fez a ponte com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e nos orientou quanto aos incentivos fiscais”, destaca.

De acordo com o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico (Sede), Fernando Passalio, o trabalho do Governo de Minas é justamente o de fomentar ainda mais o desenvolvimento econômico de Minas. “A mudança da Tangará para Manhuaçu representa a confiança do empresário na gestão do governador Romeu Zema. Apesar do cenário de crise econômica mundial provocado pela pandemia de covid-19, os empresários ainda acreditam que Minas Gerais é o melhor lugar para instalar suas empresas”, avalia.

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