Durante a coletiva desta quinta-feira (16/7), o secretário adjunto de Saúde, Marcelo Cabral, apresentou o balanço do programa Medicamento em Casa. A ação, que é resultado de parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), a Defesa Civil estadual e a empresa de mobilidade urbana, 99, tem como objetivo descentralizar a distribuição de medicamentos e evitar a exposição de pacientes mais vulneráveis à covid-19 em filas e aglomerações nos Núcleos de Assistência Farmacêutica (NAFs) das Regionais de Saúde.

O secretário adjunto da SES-MG explica que os medicamentos são entregues levando-se em consideração a segurança, tanto no transporte quanto na acomodação dos itens. 

Disponibilidade

​Atualmente, o Medicamento em Casa encontra-se disponível nas Farmácias Regionais de Juiz de Fora, Belo Horizonte, Uberlândia, Divinópolis, Teófilo Otoni, Coronel Fabriciano e Pouso Alegre.

Em três meses de implementação, o programa já beneficiou pessoas com 41 doenças, com 55 tipos de medicamentos de uso contínuo. Até aqui, em Belo Horizonte, segundo Cabral, foram feitas 4.252 entregas a 2.288 pacientes de Belo Horizonte. Em Juiz de Fora, na Zona da Mata, são 1.886 entregas a 1.056 pacientes. Já em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, aconteceram 1.857 entregas para 864 pessoas em tratamento. 

Na coletiva, o secretário adjunto lembrou que, em relação às farmácias, é importante que se observe o agendamento, para evitar filas e aglomerações neste momento de pandemia.

Minas Consciente

A coletiva também trouxe a participação do secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, que apresentou a atualização das informações do plano Minas Consciente. 

“Alcançamos hoje a marca de 200 municípios que aderiram ao plano, o que representa 4,5 milhões de habitantes impactados positivamente. Dentre as macrorregiões que mais se destacaram estão Sudeste, Centro Sul, Centro e Noroeste”, afirmou.

Passalio também falou sobre o avanço de ondas em algumas macrorregiões do estado, conforme divulgado pelo Comitê Extraordinário Covid-19. “As macrorregiões Norte e Sul avançam para a onda amarela e a Noroeste e sudeste avançam para a onda branca. Os dados epidemiológicos, estatísticos e sanitários dessas regiões permitiram o avanço dessas regiões. As alterações passam a valer a partir de sábado (18/7)”, explicou.