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Profissionais recomendam atenção à fibrose cística desde a triagem neonatal até a idade adulta


Nesta terça-feira (17.11), o tema da web aula do Telessaúde Mato Grosso será a abordagem da fibrose cística na rede de Atenção à Saúde. O módulo será transmitido a partir das 14h pelo canal do YouTube do Programa Telessaúde.
 
A aula contará com a participação da coordenadora da Triagem Neonatal da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), a mestre Melissa Cristina Silva, e do médico pneumologista pediátrico, o doutor Arlan de Azevedo Ferreira.

Também chamada de Doença do Beijo Salgado ou Mucoviscidose, a fibrose cística é uma doença genética rara e ainda sem cura, que afeta principalmente os pulmões, pâncreas e o sistema digestivo. Os sintomas são tosse resistente, suor mais salgado que o normal, pneumonia de repetição, diarreia e dificuldade para ganhar peso e estatura.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento integral e gratuito para pacientes nas unidades de saúde da rede pública. No Brasil, a doenças atinge um a cada 10 mil nascidos vivos.

A triagem começa logo nos primeiros dias de vida do bebê, com a realização do teste do pezinho, que pode ser coletado em qualquer unidade básica de saúde dos munícipios. Esse exame faz parte do Programa de Triagem Neonatal do Ministério da Saúde, é obrigatório e gratuito para todos os recém-nascidos brasileiros e deve ser realizado a partir de 48h de vida do bebê.

Outro exame confirmatório dos casos suspeitos é a dosagem de cloretos no suor, conhecido como o “Teste de Suor”. Considerado como exame padrão ouro para o diagnóstico da fibrose cística, o teste é simples, indolor, não invasivo e fundamental para o diagnóstico precoce e seguro da doença. Outros exames genéticos também podem ser realizados para alcançar o diagnóstico da fibrose cística.

“Esta doença apresenta um índice de mortalidade elevado, porém, nos últimos anos, com o advento do teste do pezinho, o prognóstico tem melhorado muito e aponta para índices de 75% de sobrevida até o final da adolescência e de 50% até a terceira década de vida. Em Mato Grosso, temos cerca de 60 pessoas com fibrose cística”, informou a coordenadora estadual de triagem neonatal, Melissa Cristina.

Em Mato Grosso, os exames relativos à fibrose cística são realizados no Hospital Universitário Júlio Muller, que dispõe de laboratório e ambulatório referências no diagnóstico e no tratamento da doença. De maneira geral, as principais etapas que envolvem o tratamento da doença são: fisioterapia respiratória, prática de atividades físicas e dieta hipercalórica.

Serviço

A web aula sobre “Fibrose Cística na Rede de Atenção às Doenças Crônicas” será transmitida pelo canal do Telessaúde Mato Grosso no YouTube (https://www.youtube.com/watch?v=LroW4_Ppbww&feature=youtu.be). A transmissão começará às 14h desta terça-feira (17.11).

Fonte: GOV MT

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