Professores de filosofia da rede estadual de ensino são convidados a participar de dois cursos promovidos de forma remota pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). São rodas de conversa online que ocorrem nos dias 30 de junho e 09 de julho, sempre às 15h, horário de Mato Grosso. No segundo curso, os palestrantes estarão conversando diretamente de Portugal. As inscrições estão limitadas a 100 participantes, conforme exigência da plataforma utilizada.
Na terça-feira (30.06), o tema da roda de conversa será “Paulo Freire nos ajuda a pensar o presente?”. O convidado para esta Roda de Conversa é o Professor Doutor Walter Kohan, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), um especialista no tema. Para participar basta acessar aqui.
Para a roda de conversa da quinta-feira (09.07) os convidados serão o Professor Sérgio Lagoa e a Professora Isabel Bernardo, membros da Associação de Professores de Filosofia de Portugal (APF).
Os professores discutirão o tema ” Ensino de Filosofia em tempos de pandemia”. Para participar clique aqui, 30 minutos antes.
Segundo o professor Deyvison Lopes, que cursa mestrado em filosofia na UFMT, o objetivo das rodas de conversa é manter ativo o pensamento filosófico em tempos de pandemia e estreitar laços de pesquisa e troca de experiências sobre ensino de filosofia na educação Básica.
“O público alvo do curso são professores de filosofia que atuam na educação básica e no ensino superior, pesquisadores e público interessado nas discussões filosóficas”, assinala.
Deyvson Lopes ressalta que as rodas de conversa são uma saída para este momento de isolamento social. Os dois eventos é uma realização dos pós-graduandos/as do Mestrado Profissional em Filosofia (PROF-FILO UFMT).
O Mestrado Profissional em Filosofia é um Programa de Pós-Graduação desenvolvido em rede, juntamente com outras Universidades Públicas. Tem como linhas de pesquisa Ensino de Filosofia e Práticas de Ensino.
O Programa é voltado para professores de Filosofia da Educação Básica, visando à formação para atuação docente.
A maioria das pesquisas realizadas pelo pós-graduandos são desenvolvidas nas escolas da rede pública e, durante o período de pandemia, todas as atividades escolares estão suspensas por tempo indeterminado, o que dificultou o desenvolvimento das pesquisas em campo.