A notícia de chuva para aliviar as queimadas e o calor que castiga o Estado é o desejo de muita gente, se não, de todos os sul-mato-grossenses. Mas pelo menos por mais dez dias essa forte onda de calor segue atuando sobre todas as áreas de Mato Grosso do Sul com temperaturas extremas que podem inclusive quebrar os recordes históricos.
Para se ter uma ideia, o último dia de setembro (30) registrou as temperaturas mais altas do Estado desde 1973. Segundo o meteorologista Natálio Abraão, Coxim, Três Lagoas e Agua Clara tiveram temperaturas de 44,1°C com sensação térmica de 52°C ontem. Em alguns setores de Mato Grosso do Sul a umidade relativa do ar chegou a 8%.
Nestas condições é preciso redobrar atenção com idosos e crianças, pois a baixa umidade relativa do ar pode ser prejudicial à saúde. Entre as recomendações estão: ingerir bastante líquido, fazer refeições leves, evitar a pratica de atividades físicas, evite exposição ao sol, usar hidratantes corporais e labiais, umidificar ambientes, entre outros. Não atear fogo em lixos ou terrenos baldios, e não jogar bitucas de cigarro na natureza fazem parte dos cuidados essenciais nesse período.
A chuva, segundo estimativa do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), deve ocorrer no período entre 11 a 14 de outubro, com volume estimado de até 20 milímetros. Porém até lá, o tempo permanece firme, seco e com temperaturas elevadas.
Para este primeiro dia de outubro, a previsão é de predomínio de sol com tempo claro em todas as regiões. A umidade relativa do ar deve variar entre 45% a 10% em MS ao longo do dia. Vento fraco a moderado em todas as regiões com rajadas. As temperaturas podem registrar mínima de 23°C e máxima de 41°C. A Capital pode ter variação de 24°C a 40°C.
Mireli Obando, Subcom
Foto: Chico Ribeiro