InícioMATO GROSSO DO SULMais de 6,8 mil materiais produzidos nas mãos de reeducandos garantem maior...

Mais de 6,8 mil materiais produzidos nas mãos de reeducandos garantem maior proteção em atendimentos no HR


.

Campo Grande (MS) – Desde o início da pandemia, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (Agepen/MS) tem contribuído com a confecção de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), por meio da mão de obra carcerária. Somente para o Hospital Regional, foram entregues 6.883 peças.

Considerada unidade de saúde referência para o tratamento do novo coronavírus na capital, já foram distribuídas máscaras de proteção, calças, blusas, capotes, privativos e propés, levando mais prevenção e segurança durante atendimento à população.

Manequim demonstrativo com tipos de peças repassadas ao ao Hospital Regional.

Somente nesta semana, a doação contemplou 550 materiais de proteção individual, sendo 470 máscaras, 20 privativos, 45 capotes de napa e 15 pares de propés. Presente na entrega, realizada no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a assessora da presidência do Hospital Regional, enfermeira Ana paula Cangussu, agradeceu a ajuda Agepen em garantir essa segurança aos profissionais que lidam diretamente com o enfrentamento à doença.

O trabalho é coordenado pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), que firmou Termo de Cooperação Mútua com a Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul (Amamsul), Associação Sul-Mato-Grossense do Ministério Público (ASMMP) e o Hospital Regional, com o intuito de arrecadar insumos para a produção pelos reeducandos.

Atualmente, estão em funcionamento 22 polos de produção de EPIs em estabelecimentos penais. Até o momento, já foram confeccionadas mais de 200 mil peças com mão de obra carcerária, contribuindo com diversas instituições públicas, privadas e sociais, além de atender a própria demanda do sistema prisional, forças da segurança e de saúde pública, levando maior proteção contra à Covid-19 a quem está mais exposto aos riscos.

Para o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, a ação leva ocupação produtiva aos internos, promovendo a reintegração social ao estimular novos valores e mudança de comportamento, uma vez que, a produção também possui cunho social em um momento de calamidade na saúde pública.

Pelo trabalho, todos os reeducandos envolvidos recebem remição de um dia na pena a cada três trabalhados, conforme estabelece a Lei de Execução Penal (LEP). A ação é coordenada pela Diretoria de Assistência Penitenciária da Agepen, por meio de suas Divisões de Saúde e Trabalho Prisional.

A orientação técnica é feita pela equipe do infectologista Júlio Croda, Mariana Croda e enfermeiro e doutor em Doenças Infecciosas e Parasitárias, Everton Ferreira Lemos. E conta com parceria da Secretaria Estadual e municipais de Saúde, Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Poder Judiciário e Ministério Público, Tribunal Regional do Trabalho, Ministério Público do Trabalho e Ong Ação pela Paz.

Tatyane Santinoni, Agepen

Fonte: Governo MS

Últimas Notícias

MAIS LIDAS DA SEMANA