Expectativa é que o centro atenda 33 mil servidores da segurança pública
Campo Grande (MS) – O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, participou de uma reunião na sexta-feira (3.7), na sede da instituição, e deu o start para o Centro de Atenção Biopsicossocial que vai oferecer apoio especializado a 33 mil profissionais da segurança pública. Para o comando foi convocado o coronel QOPM Enir Soares de Souza Junior.
O Centro de Atenção Biopsicossocial vai atender a todas as demandas das instituições que compõem a Sejusp. “Temos como premissa analisar o bem-estar da saúde, o bem-estar psíquico e o bem-estar social dos servidores. Embora, muitos já possuam planos de saúde, queremos reforçar tudo que já existe e conhecer outras demandas que talvez não estejam sendo visualizadas ou contempladas. É uma tentativa de locupletar algumas lacunas e estabelecer um trabalho que dê uma certa segurança no atendimento aos servidores”, explica o coronel.
Segundo o secretário, Antonio Carlos Videira, o objetivo e garantir uma melhor qualidade de vida aos servidores da segurança pública. “Já temos recurso garantido e vai melhorar a qualidade de vida do servidor. O Centro vai atender a todas as peculiaridades que a carreira impõe ao servidor”.
O projeto está orçado em R$ 3.168.349,00, sendo R$ 2.217.844,00 de investimentos e mais R$ 950.505,00 para o custeio. Todo o projeto será financiado pelo Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). “O projeto foi criado para preencher um dos requisitos para recebimento dos recursos do SUSP”, pontua Videira.
O projeto, ainda sem data de início para atendimento ao público, tem como eixo a valorização profissional. A primeira fase terá como objetivo formar equipe de saúde multidisciplinar composta por psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, enfermeiros, terapeutas ocupacionais e professor de educação física, além de uma equipe administrativa.
Entre as principais metas, o Centro de Atenção Biopsicossocial deverá realizar estudos, pesquisas e planejamentos como forma a reduzir alguns indicadores, como números de suicídio, afastamento para tratamento de saúde e tratamentos psiquiátricos, uso de substâncias psicoativas (álcool e drogas ilícitas), além de aumentar campanhas e programas de prevenção voltados para este público.
Rodson Lima, Sejusp