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SES aborda panorama do combate à tuberculose com profissionais do Hospital Carlos Macieira

Evento apresentou dados epidemiológicos e prevenção da doença em alusão ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose (Foto: Divulgação)

Para ampliar a prevenção, tratamento e diagnóstico da tuberculose, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou, na segunda-feira (25), uma palestra em alusão ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, no Hospital Carlos Macieira, em São Luís. A ação teve como objetivo conscientizar os profissionais da unidade de saúde sobre os riscos, sintomas, prevenção e diagnóstico dessa doença que ainda representa um desafio global de saúde pública.

No Hospital Dr. Carlos Macieira funciona um Núcleo Hospitalar de Epidemiologia, que inclui enfermeiros plantonistas, profissional administrativo e supervisão. Loriany Garcez, supervisora do núcleo, informa que o fluxo do hospital acompanha protocolos nacionais.

“Temos um fluxo montado para casos suspeitos da doença, para o tratamento e acompanhamento. Quando o paciente recebe alta da terapêutica referenciada aqui no Macieira ele é encaminhado para o tratamento da tuberculose nas unidades de referência. O paciente em caso suspeito é internado em leito de isolamento para identificar a situação epidemiológica por meio de testagem e avaliação médica e equipe multiprofissional. Os casos confirmados são incluídos no tratamento que começa no hospital e quando o paciente passa do nível de transmissibilidade para o quadro ambulatorial, ele é encaminhado para unidade de referência da doença”, explicou Loriany.

O dia mundial de luta contra a tuberculose foi criado em homenagem aos 100 anos de descobrimento da baciloscopia e do bacilo de Koch. A tuberculose é uma enfermidade infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que geralmente afeta os pulmões, embora também possa afetar outros órgãos do corpo. Os sintomas incluem tosse persistente, febre, suores noturnos, perda de peso e cansaço excessivo. O contágio ocorre principalmente por via aérea, através da inalação de gotículas respiratórias de uma pessoa infectada.

Neusa Maria Gonçalves Amorim, enfermeira sanitarista que integra o Programa Municipal de Controle à Tuberculose, apresentou dados epidemiológicos sobre a doença e porque a capital maranhense precisa ter alerta. “No Brasil tem registros de uma alta carga do bacilo e São Luís ainda está acima da média nacional. É importante que nessa data todo mundo consiga ver a tuberculose como um agravo de grande importância. A tuberculose é responsável pela morte da maioria das pessoas que convivem com HIV. Então, a gente precisa visibilizar, mostrar isso para o mundo”, enfatizou.

Atualmente, já existe uma vacina, a BCG, que previne as formas graves de tuberculose na infância, aplicada em crianças de 0 a 4 anos de idade. Outra forma de prevenção é a quimioprofilaxia em uma pessoa contagiada para interromper a cadeia de transmissão. Dados do Ministério da Saúde apontam que, no Brasil, são 37 novos casos a cada 100 mil habitantes. No Maranhão, são 35 casos por 100 mil habitantes. São Luís chegou a 82 casos novos por 100 mil habitantes.

O evento no hospital discutiu estratégias para ampliar o acesso aos serviços de saúde e garantir o diagnóstico precoce da tuberculose, bem como a importância da adesão ao tratamento para evitar a disseminação da doença e reduzir o impacto sobre a saúde pública. A palestrante enfatizou a importância da prevenção, que inclui medidas como a ventilação adequada de ambientes, a adoção de práticas de higiene e o diagnóstico precoce. O tratamento da tuberculose geralmente envolve a administração de antibióticos por um período prolongado, sob supervisão médica. A unidade é gerenciada pelo Instituto Acqua.

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Fonte: Agência de Notícias do Maranhão

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