Na última quinta-feira (11), o auditório da Secretaria Adjunta de Ensino e Aprendizagem (Sagea), da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), abrigou a reunião de apresentação e alinhamento do 1° Encontro de Estudantes da Amazônia, que acontecerá no período de 02 a 04 de dezembro deste ano, em São Luís.
A Seduc é a secretaria responsável pela articulação do encontro e o superintendente de Participação Social da Seduc, Ismael Cardoso, enfatizou que o Maranhão foi o estado escolhido para sediar o evento pelo fato de presidir o Consorcio da Amazônia Legal. Ele afirmou que a participação de estudantes de todo o estado, exercendo o protagonismo estudantil, traz um peso ainda maior para a importância de sediar o evento, que é idealizado pela União Nacional dos Estudantes (UNE).
“O Maranhão é protagonista nas discussões de sustentabilidade e meio ambiente e o nosso governador [Flávio Dino] é presidente do Consórcio da Amazônia Legal. Então, é muito importante, depois que tivemos grandes eventos mundiais, como o Encontro do G20 e, agora, com a COP26, o Brasil ser exemplo positivo e mostrar que é possível construir um país desenvolvido preservando o meio ambiente, as suas comunidades indígenas e quilombolas. E o Maranhão, em parceria com outros estados da Amazônia Legal, vai ser o protagonista dessa grande defesa e desse abraço que a sociedade civil vai dar na Amazônia”, afirmou o superintendente da Seduc.
Durante a reunião de alinhamento, integrantes da UNE apresentaram o projeto de execução do 1º Encontro de Estudantes da Amazônia. A coordenadora geral do Circuito Universitário de Cultura e Arte (CUCA) da UNE, Paola Soccas, explicou que a reunião foi de suma importância para definir as coordenadas e também para apresentar as demandas de logística, articulação e mobilização do encontro para conhecimento e envolvimento das secretarias do Governo do Maranhão.
“O encontro acontecerá em um momento primordial para o Brasil. Então, nada mais justo que a gente fizesse um encontro para repactuar com a juventude e os estudantes brasileiros a nossa opinião. E, nesse sentido, o Maranhão, que também tem parte no território amazônico e é de uma grandiosidade gigantesca, poderia, sim, receber o evento. Além de que, o Governo do Maranhão sempre se mostrou à disposição para construir as pautas em defesa da Amazônia e esta reunião vem para chancelar esse comprometimento de todas essas secretarias que aqui estão para construir esse evento em prol da defesa da Amazônia”, afirmou Paola Soccas.
A reunião contou, ainda, com a presença de representantes das Secretarias de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop); Extraordinária de Juventude (Seejuv); do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA); da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti); e de Cultura (Secma). Estes são os órgãos estaduais que estão diretamente envolvidos na realização do encontro.
“O encontro será algo muito diferenciado em que nós teremos a oportunidade de trazer várias coisas interessantes para o nosso estado e acho que a gente precisa desse momento para fortalecer essas lideranças, a nossa juventude, nossos alunos e trazer para discussão a criação dessa responsabilidade com a pauta ambiental, que é de todos nós”, afirmou Alessandra Rego, assessora técnica da Secti e coordenadora da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
Também presente à reunião de alinhamento, o superintendente de Políticas da Juventude da Seejuv, Marcos Leite, enfatizou a importância da intersetorialidade dos órgãos estaduais para a realização de um evento tão inovador e necessário para os dias atuais.
“O Encontro representa muito para a Amazônia Legal, os estudantes irão se reunir em um momento em que que a juventude tem sofrido com atrasos em políticas públicas por parte do Governo Federal, mas, em contrapartida, há avanços na educação e na juventude no Governo do Maranhão; aqui, todas as secretarias fazem parte da construção desse encontro, auxiliando na construção de pautas importantes para estudantes de todo o Brasil. É um importante momento para que a gente possa ter esse avanço na educação ambiental no Brasil”, ressaltou o superintendente da Seejuv.
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