O secretário de Estado da Saúde do Maranhão e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, participou na manhã desta quinta-feira (17) de sessão plenária do Senado Federal realizada para debater sobre o plano de vacinação contra a Covid-19, apresentado pelo governo federal. Durante o debate, Carlos Lula enfatizou o esforço que vem sendo realizado para que a vacinação seja iniciada em todo o país.
“O enfrentamento organizado e unificado à pandemia é necessário para não gerarmos mais iniquidades, mais desigualdades. Entendemos que iniciativas paralelas podem gerar uma guerra entre estados e municípios, o que resultaria em um cenário ruim para o país. Por isso, o nosso esforço é para que a imunização contra a Covid-19 seja ofertada ao mesmo tempo em todos os estados da federação. Ficamos muito satisfeitos com a sinalização do Ministério sobre a possibilidade de iniciarmos a vacinação ainda em janeiro”, destaca Carlos Lula.
O autor do requerimento da sessão, o senador Esperidião Amin, explicou o objetivo de promover o debate. “O sentido dessa reunião é nos emanarmos para sermos o país campeão na capacidade de concretizar um plano nacional de vacinação. Nossa intenção é nos mobilizarmos para preencher as omissões que ainda existem no plano apresentado, como por exemplo o dia do início da vacinação”, destacou o senador.
O encontro foi oportuno para a apresentação do Plano de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, elaborado pelo Ministério da Saúde. O debate foi pautado nas estratégias em implementação e as já adotadas em relação à imunização contra a Covid-19. Além do dia inicial para a vacinação, durante o encontro, os parlamentares questionaram a lista dos grupos que precisam estar na prioridade.
“Estamos fechando o cronograma de distribuição e imunização. As previsões estão prontas, mas aguardamos a entrega e o registro. Nenhuma vacina no mundo possui ainda o registro, o que temos hoje são autorizações provisórias. Assim que a Anvisa atestar a segurança da vacina poderemos ter uma data mais específica. Quanto ao público-alvo, essas definições de fases e grupos de prioridades está bem feita e é dinâmica para incluir possíveis novas demandas”, esclareceu o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em suas considerações durante o debate.
Também participaram do debate com os senadores o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros; a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima; o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger; o presidente e a vice-presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Willames Freire e Cristiane Pantaleão; e a diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Alessandra Bastos Soares.