Adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa no Centro Socioeducativo de Semiliberdade Cidadã, unidade da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), localizada em Imperatriz, participaram do Projeto Amigos da Solidariedade, de iniciativa do Centro Socioeducativo. A ação contemplou crianças e adolescentes que são acompanhadas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), do bairro Bacuri.
Na ocasião, os socioeducandos cortaram cabelos de crianças e adolescentes e puderam colocar em prática os ensinamentos adquiridos no curso de Barbearia oferecido pela Fundação e assim beneficiar a comunidade. Além de cortes de cabelo, os técnicos da Funac promoveram palestras sobre Direitos e Deveres da Criança e do Adolescente segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), apresentação da Funac e o serviço ofertado no sistema socioeducativo, ao final da ação foram distribuídos lanches para os participantes.
A cada corte de cabelo, um sorriso, essa foi a moeda de troca que os voluntários cabelereiros tiveram durante a ação social que ocorreu na comunidade Bacuri e envolveu crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Para os adolescentes que participaram, aquele foi um momento muito especial. “Foi uma experiência maravilhosa em poder contribuir profissionalmente com a ação social, ajudar ao próximo sempre é bom”, comenta um socioeducando.
De acordo com um dos adolescentes da Funac, ter a oportunidade de participar de uma ação social e poder ajudar o próximo foi muito gratificante. “Estou muito feliz em poder contribuir de forma positiva com o meu trabalho. Pude me qualificar e ajudar pessoas que precisam”, declara.
Outro socioeducando comenta que foi a primeira vez que ele participou de uma ação social. “É muita responsabilidade, dei o meu melhor para que as pessoas ficassem satisfeitas com o meu atendimento. Me sinto seguro e confiante para buscar um emprego na área da barbearia. Estou muito feliz em ter contribuído”, ressalta.
A coordenadora técnica do Centro Socioeducativo, Martha Carvalho, pontua que a proposta do projeto foi alcançada. “Durante a ação observamos nos socioeducandos a empatia e solidariedade com o próximo. Eles puderam conhecer a realidade da comunidade local e suscitar na sociedade que a ressocialização é possível”, afirma.
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