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Maranhão sedia treinamento nacional de taxonomia e dissecação de flebotomíneo

Técnicos de entomologia dos estados do Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Ceará participam da capacitação. (Foto: Divulgação)

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), acolhe o Treinamento de Taxonomia e Dissecação de Flebotomíneo. O evento acontece até esta sexta-feira (3), no auditório do Laboratório Central do Maranhão (LACEN-MA), em São Luís. 

Participam da capacitação técnicos de entomologia dos estados do Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Ceará, que atuam no combate às leishmanioses. 

“Pelo fato de o Maranhão ter se destacado no enfrentamento às leishmanioses em todo o território nacional, optou-se por realizar o treinamento aqui. Será um momento para trocar experiências, informação técnica e fortalecer o combate ao mosquito transmissor, justamente por se tratar de uma zoonose, algo nocivo ao ser humano”, disse a superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Tayara Pereira. 

Treinamento de taxonomia e dissecação de flebotomíneo. (Foto: Divulgação)

Durante o curso, que é feito em parceria com o Ministério da Saúde, os participantes aprenderão a identificar (taxonomia) o inseto que transmite as leishmanioses, tanto visceral, como a tegumentar. Os insetos conhecidos como espécies de flebotomíneos são responsáveis pela transmissão da Leishmaniose Visceral (conhecida também como calazar) e da Leishmaniose Tegumentar, doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania.

O treinamento irá aliar parte teórica com a prática, esta última dividida em momentos no laboratório com o dessecamento dos mosquitos e a captura em espaços com a presença do vetor. Em todo o Brasil, 112 municípios foram classificados como prioritários para as leishmanioses. 

Para a coordenadora do Programa de Vigilância e Controle das Leishmanioses da SES, Monique Maia, a capacitação ajudará a dar um novo retrato à situação entomológica no estado. “Ao passo em que capacitamos os profissionais para a identificação dos flebotomíneos, resgatamos a atividade de dissecação como forma de identificação precisa. Isso impactará não só na pesquisa em si, mas também nas técnicas de captura em campo”, afirmou.

Fonte: Agência de Notícias do Maranhão

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