Referência estadual no atendimento de casos de média e alta complexidade, o Hospital de Traumatologia e Ortopedia do Maranhão (HTO) completa, neste mês, quatro anos de funcionamento. A unidade, que atende pacientes de todo o Maranhão e faz parte da rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES), ultrapassou a marca de 13 mil cirurgias ortopédicas e 50 mil atendimentos realizados desde o início do seu funcionamento, em outubro de 2017.
Em alusão aos quatro anos de funcionamento da unidade, nesta sexta-feira (15), foi realizada uma programação em comemoração à data, que contou com apresentação artística da Escola de Música do Maranhão e a entrega de um novo espaço de convivência para profissionais da unidade e acompanhantes de pacientes, chamado “Beco dos Girassóis”.
Participando virtualmente do evento, o governador do Maranhão, Flávio Dino, agradeceu a dedicação, o profissionalismo e a eficiência de todos os profissionais da unidade. “Ao nosso lado, vocês construíram esse sonho do zero com essa proposta inovadora. Enfrentamos todos os obstáculos e as dificuldades iniciais e vencemos. Hoje, o HTO é uma realidade e oferece um serviço de altíssima relevância, imprescindível ao povo do Maranhão”, disse o governador Flávio Dino.
Para o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, nestes quatro anos, o HTO deixou de ser apenas uma unidade hospitalar. “Hoje o HTO é uma semente que floresceu, frutificou e não tem mais como se voltar atrás, muito pelo contrário, qualquer gestão que possa vir no futuro se sentirá na obrigação de melhorar ainda mais o serviço que já é oferecido aqui”, destacou o secretário Carlos Lula.
O Hospital de Traumatologia e Ortopedia do Maranhão conta com 46 leitos, sendo 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI); e com três centros cirúrgicos, além de posto de enfermagem, sala de repouso, salas de curativo e alas especializadas no tratamento pediátrico e de idosos.
“Nós acreditamos que todos aqui são motivados por um único ideal que é atender as pessoas da melhor maneira possível, da forma mais coerente e com o devido respeito”, afirmou o diretor geral da unidade, Odair Tostes.
Aprovação
Para atendimento no HTO, os pacientes precisam ser encaminhados por outras unidades de saúde do estado. O pedreiro Douglas da Silva Diniz, 32 anos, é um dos milhares de beneficiados com os serviços oferecidos pela unidade. Morador do município de Paço do Lumiar, ele conta que deu entrada na unidade depois de cair de uma árvore e quebrar a tíbia e o tornozelo. “Estou internado na unidade desde o dia 8 de outubro e só tenho a dizer que o atendimento aqui é muito bom, é suave, é leve, as pessoas nos tratam muito bem e tudo é feito na hora certa”, elogia o pedreiro.
Opinião compartilhada pelo técnico em higienização, Ronaldo Neves Costa, 24 anos, morador da cidade de Barreirinhas. “Eu me acidentei de moto, acabei batendo em um monte de pedra e também quebrei a tíbia. Aqui as pessoas são muito atenciosas, além disso, aqui pude receber o tratamento especializado para o meu problema”, comenta Ronaldo.
O HTO também conta com médicos especialistas em ortopedia e traumas, um avanço da saúde pública no cuidado humanizado. “Essa estrutura foi montada para que possamos oferecer para o paciente o melhor tratamento possível. Onde estariam esses mais de 13 mil pacientes operados e mais de 50 mil pacientes atendidos nas consultas? Onde estariam eles se não fosse esta unidade e todos os que se empenharam para que ela acontecesse?”, questiona o médico ortopedista da unidade, Newton Gripp.
Menina governadora
A ação contou também com a participação da jovem Bia Diniz, 16 anos, que desde a segunda-feira (11) ocupa simbolicamente o cargo de governadora do Maranhão, numa ação do projeto Meninas Ocupam, da Plan Internacional. Desde 2012, a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu o dia 11 de outubro como o Dia Internacional das Meninas. Segundo Bia Diniz, foi muito bom presenciar durante a visita o atendimento humanizado que é oferecido na unidade.
“Nosso país é conhecido lá fora pelas nossas leis, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e ver isso sendo colocado em prática como eu vi aqui no HTO é muito bom. Ouvir isso dos próprios pacientes foi muito gratificante”, pontua Bia Diniz.
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