A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniu técnicos e representantes do Ministério da Saúde para debater sobre as Políticas Públicas de Equidade Social no Maranhão. O encontro realizado nesta quarta-feira (24) visa fortalecer as estratégias do atendimento integral a populações em situação de vulnerabilidade e desigualdade social.
A secretária adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde da SES, Déborah Fernanda Silva Barbosa, lembrou que a equidade está relacionada a dar às pessoas o que elas precisam, para que todos tenham, realmente, acesso às mesmas oportunidades. “Não podemos trabalhar a saúde e indicadores sem conhecer a base de cada território. O Maranhão tem uma população muito diversificada e precisamos escutar e enxergar as fragilidades de cada população para que possamos ofertar serviços de saúde de forma proporcional e adequada às suas necessidades”, disse a secretária adjunta.
Fizeram parte da oficina os técnicos da Superintendência de Atenção Primária e a socióloga Kátia Souto, que é coordenadora geral de Equidade e Determinantes Sociais em Saúde do Ministério da Saúde. Ela falou sobre os determinantes sociais em Saúde e Promoção da Equidade-Desafios para Atenção Primária e Promoção da Saúde nos Territórios.
“Promover saúde não está restrito aos serviços de saúde. O grande desafio da Atenção Primária é reconhecer, identificar e enfrentar os determinantes sociais de saúde, que produz vários adoecimentos como as violências sexual, da fome, doença mental, cardiovasculares e outras. Então, precisamos promover saúde com qualidade de vida, pensando na intersetorialidade e levando em consideração as desigualdades de gênero, racismo e classe social”, explicou Kátia Souto.
Coordenadora das Políticas de Promoção da Equidade da SES, Ana Luisa Borges disse que a oficina foi pensada na perspectiva do Programa Cuidar de Todos na Atenção Primária. “A nossa intenção é fomentar o diálogo, levando em consideração o princípio da tranversalidade e importância de fortalecer as políticas de promoção da equidade, levando em consideração a diversidade da população maranhense”, justificou.
Também participou da oficina a coordenadora de Gestão do Trabalho e Educação Permanente da Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social de São Luís, Lucia Regina de Azevedo Pacheco.
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