O Governo do Maranhão, através da Secretaria de Estado da Igualdade Racial (SEIR), apoiou a realização do IV Encontro de Povos de Terreiro e de Religião de Matriz Africana da cidade de Pindaré-Mirim, nos últimos dias 10 e 11 de novembro.
O evento, organizado pela Associação da Comunidade Espírita Umbandista do Vale do Pindaré, contou com a presença de representantes de terreiros da região que acompanharam a realização de palestras e rodas de conversa, abordando diversos aspectos relacionados ao tema principal do encontro: a paz e proteção do sagrado.
As palestras foram ministradas por membros da equipe da SEIR, a exemplo do gestor de Comunidades Tradicionais, Sebastião Cardoso, e da assessora de Políticas de Saúde, Iracema Amorim. Além disso, representantes da RENAFRO, Coletivo de Terreiros da Região Metropolitana, Coletivo Dan Eji, SEDIHPOP, SES, SEMU, CONSECMA, também participaram e realizaram suas respectivas explanações.
Durante o encerramento do encontro, o secretário de Igualdade Racial, Gerson Pinheiro, fez um balanço do trabalho da SEIR, com ênfase nas ações voltadas aos povos de terreiro e de religião de matriz africana. “Temos que proteger todos os espaços religiosos, e temos buscado colocar o Maranhão nesse caminho para garantir o livre exercício da religiosidade, da organização e da defesa de direitos. Com o Estatuto da Igualdade Racial, e a recente regulamentação do processo de identificação, estamos iniciando o mapeamento das casas, terreiros e tendas de religião de matriz africana, além da certificação de comunidades quilombolas. Garantiremos assim, maior acesso às políticas públicas estaduais, aumentando a nossa rede de proteção”, afirmou o secretário.
Para Valmir Trindade, um dos organizadores do evento, o apoio do Governo do Maranhão tem sido fundamental para o fortalecimento desta política pública. “O Governo do Maranhão é um grande parceiro nosso não só na realização desse encontro, como em outras ações que estão sendo desenvolvidas. Somos muito gratos por tudo que está feito em benefício dos povos de terreiro e da população quilombola”, afirmou.
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