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Flávio Dino apoia manifesto ‘Pacto Pela Vida’ e pede criação de comitê nacional para gerir a crise do coronavírus


Cerimônia virtual com entidades signatárias do ‘Pacto pela Vida e pelo Brasil’

O governador Flávio Dino esteve presente, nesta segunda-feira (15), na cerimônia virtual em que as seis entidades signatárias do ‘Pacto pela Vida e pelo Brasil’ entregaram ao Fórum Nacional de Governadores um documento com observações e sugestões sobre condução do governo federal no enfrentamento da pandemia no país.

Na ocasião, Dino reforçou a importância de a União liderar a compra e distribuição de vacinas para evitar desigualdades. Na última semana, o Consórcio do Nordeste anunciou que os 37 milhões de doses da Sputnik V negociados pelos governadores da Região irão integrar o Programa Nacional de Imunização (PNI). As negociações com os russos começaram em agosto de 2020.

“É importante que estados e municípios possam comprar as vacinas, mas a prioridade deve ser o Plano Nacional de Imunização, sob a pena de se instituir um ‘salve-se quem puder’, a lei do mais forte, entre aqueles que podem pagar e aqueles que não podem”, disse.

Flávio Dino também defendeu a criação de um comitê nacional de gestão da crise com a participação de especialistas da saúde, sociedade civil e setor empresarial, para coordenar ações em todo o território nacional. “Em termos institucionais, isso competiria ao Ministério da Saúde, mas está evidente que, qualquer que seja o ministro, isto não vai ocorrer, porque o problema está mais além. Acreditar que o problema está no ministro é cair na armadilha do único e verdadeiro responsável”, afirmou.

Combate ao fascismo

O documento, intitulado “O povo não pode pagar com a própria vida!”, é assinado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns (Comissão Arns).

As organizações pedem que a população seja vacinada o quanto antes e que o Ministério da Saúde cumpra o seu papel no combate à crise sanitária.

“Precisamos emular a solidariedade, o humanismo, que não seja apenas a cobrança do governo federal, mas que também haja uma dimensão de laços humanitários, porque esta é a forma de responder ao fascismo. O fascismo é a política do ódio, do medo e da agressão e, portanto, é uma disputa de sistema de valores que estamos vendo no Brasil. Contra o ódio e o medo, a solidariedade, o humanismo, o cuidado, a mobilização em favor de quem menos tem”, completou Flávio Dino.

Fonte: Governo MA

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