A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou, esta semana, a oficina de Planejamento das Ações de Vigilância Sanitária, Ambiental e Saúde do Trabalhador. A iniciativa teve por objetivo fortalecer as ações desenvolvidas nos 217 municípios maranhenses, das 18 Unidades Regionais de Saúde e Região Metropolitana.
“A partir da visualização dos indicadores de saúde, das atividades econômicas e do banco de dados dos territórios, é possível ter um diagnóstico real frente às necessidades que se apresentam. Assim, poderemos direcionar de forma mais objetiva as equipes de trabalho, para que, quando se desloquem aos municípios, tenham foco no que for de maior risco para a população”, disse o superintendente de Vigilância Sanitária Estadual, Edmilson Diniz.
A oficina de planejamento, realizada segunda (18) e terça-feira (19), foi dividida em dois momentos, sendo o teórico no primeiro dia, e o prático no segundo. Entre os temas abordados, estão: “Programa DataSUS: Informações em Saúde”, “Política Estadual de Saúde do Trabalhador”, “Vigilância Sanitária e o Gerenciamento do Risco Sanitário”, “Classificação de Risco e Licenciamento Sanitário”, “Exercício de Planejamento” e “Programação Anual de Saúde”.
De acordo com o chefe do núcleo de descentralização da Superintendência de Vigilância Sanitária Estadual, Douglas Barbosa de Carvalho, foram dois dias para atualizar metodologias. “A partir da oficina conseguimos aprender para sermos multiplicadores das ações da vigilância, criando pontos focais nas regionais, para auxiliar os territórios. Além desta capacitação, estamos realizando outras junto aos municípios, nas Regionais de Saúde, e até maio esperamos ter concluído”.
A proposta da oficina é provocar um olhar plural das equipes de vigilantes sanitários, o que inclui a qualificação do diagnóstico do território, com vista a melhorar os processos de intervenção na localidade e na busca por maior eficiência nos indicadores de saúde do estado.
A principal característica da iniciativa é viabilizar a transversalidade das ações, por meio da parceria entre as vigilâncias de Saúde Ambiental, Sanitária, Saúde do Trabalhador e Epidemiológica. Para a chefe do Departamento de Vigilância de Saúde Ambiental, Lorena de Cássia Franco, foi um momento para debater a organização dos setores de maneira ordenada e integrada.
“A Vigilância de Saúde Ambiental é um eixo que desenvolve ações a partir dos fatores ambientais que podem prejudicar a saúde da população. A questão da água é uma delas. Neste período de chuvas, a Vigilância atua de maneira transversal, auxiliando no combate ao mosquito Aedes aegypti, tanto na fiscalização da qualidade da água para o consumo humano, como também para sinalização onde há focos”, observou.
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