A Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), por meio da Escola de Socioeducação do Maranhão (ESMA), realizou o Diálogo Socioeducativo – Gerenciamento de processos de trabalhos na Socioeducação, e contou com a participação de Ricardo Peres, pesquisador em Socioeducação, e Sorimar Sabóia, assistente social e presidente da Funac. O evento foi mediado pela diretora da ESMA, Priscilla Swaze. A atividade foi realizada na modalidade virtual, pela plataforma do Youtube e direcionada ao público do sistema socioeducativo.
A diretora da ESMA, Priscilla Swaze destaca que o diálogo é mais uma oportunidade para ampliar a troca de conhecimento entre as equipes do atendimento socioeducativo com profissionais de reconhecida experiência. “A temática da Gestão dos Processos de Trabalho, por exemplo, é parte dos debates iniciados no Curso de Gestores, realizado nas últimas semanas. Sobretudo no contexto atual, em que os gestores precisam estar atentos às conjunturas e na forma como ela se refletem numa comunidade socioeducativa, os tópicos abordados chamaram atenção para a necessidade de uma gestão pautada pelo coletivo, mais empática e restaurativa e atenta aos processos de trabalho com celeridade e eficiência”, afirma Swaze.
Para o convidado Ricardo Peres, o Diálogo Socioeducativo é um excelente espaço de trocas e aprendizados de toda comunidade socioeducativa. É uma referência para outros estados da federação. “A temática deste encontro sobre gerenciamento de processos de trabalho na socioeducação foi fundamental para evidenciar, que, seja na socioeducação ou qualquer outro espaço de trabalho, a adoção de práticas da gestão democrática pode transformar conflitos em forças potencializadoras para a instituição, para unidade e gestão dos servidores. O trabalho em equipe será basilar para que esses processos de trabalho sejam desenvolvidos”, declara Ricardo.
Uma das debatedoras, a presidente da Funac, Sorimar Sabóia ressalta que no atendimento socioeducativo é preciso esperançar todos os dias. “Quando falamos da gestão do atendimento socioeducativo, falamos da administração pública. Temos que primar pelo interesse público, a coletividade. Toda nossa ação é regida por normas e leis. Temos que identificar quais fatores internos e externos facilitam ou dificultam o nosso trabalho”, pontua.
