Nesta segunda-feira (7), homens e mulheres da associação dos pequenos agricultores familiares e da cooperativa de agricultores familiares do Cinturão Verde, zona rural de São Luís, realizaram a comercialização de diversos produtos para o Programa de Compras da Agricultura Familiar (Procaf).
O programa é uma ação do Governo do Maranhão por intermédio do Sistema da Agricultura Familiar, composto pela SAF, Agerp e Iterma, no âmbito do Plano Emergencial de Empregos Celso Furtado. Neste ano foram contempladas 87 associações, distribuídas em 44 municípios. O valor total investido pelo programa é de R$ 2,5 milhões para aquisição dos produtos dos agricultores familiares por meio do PAA e R$ 500 mil destinados à aquisição da produção dos povos indígenas.
O Procaf tem a política de garantir a compra da produção dos agricultores familiares e os alimentos adquiridos são destinados a famílias em situação de vulnerabilidade, atendidas pela rede socioassistencial, hospitais e creches.
A agricultora familiar Eliane de Sousa ressaltou a importância de fazer o bem. “É gratificante saber que estamos faturando uma renda extra e, acima de tudo, ajudando tanta gente, não só as famílias da nossa comunidade, como outras instituições que precisam. Estamos gratos ao governo e animados para produzir cada vez mais”, disse a agricultora.
No total, as 23 famílias das instituições cadastradas no Cinturão Verde forneceram 13 toneladas de produtos, como manga, alface, banana, cheiro verde, macaxeira, quiabo, dentre outros produtos. Os alimentos foram doados para o Hospital do Câncer Aldenora Bello, bem como o CRAS da Vila Esperança, Creche Tia Valdeci e União de Moradores Nova República.
Para o secretário da SAF, Júlio Mendonça, essa é mais uma importante ação destinada ao desenvolvimento do setor no estado. “Esse é mais um compromisso firmado pelo governador Flávio Dino com as famílias rurais, um belo programa que atua nas duas frentes, garantindo alimentos para quem mais precisa e comprando diretamente dos agricultores, gerando emprego, renda e qualidade de vida, principalmente neste momento de crise pandêmica que assola o país”, frisou o secretário.
