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Hugo inicia plano para realização de cirurgias em diversas especialidades

Hugo inicia plano de contingencias para realização de cirurgias de especialidades diversasHugo inicia plano de contingencias para realização de cirurgias de especialidades diversas
Mutirão de cirurgias tem como objetivo reduzir tempo de espera e ampliar capacidade de atendimento do hospital (Foto: Secom-GO)

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade gerida pelo Einstein Hospital Israelita, iniciou um plano de contingencias para a realização de cirurgias de especialidades diversas. A ação faz parte do Plano de Ação da unidade de saúde, que é adotado quando a ocupação ultrapassa a capacidade operacional, prevendo a mobilização da equipe em horários alternativos para a adaptação do atendimento.

O mutirão foi adotado por causa do aumento da demanda nas últimas semanas, com o objetivo de reduzir o tempo de espera por cirurgias, ampliando a capacidade de atendimento. A ação contempla a ampliação de horários para realização de procedimentos no período noturno e também no fim de semana.

A previsão é que nas próximas duas semanas sejam realizadas em torno de 160 cirurgias, com cerca de 50% delas executadas fora do horário usual de execução de procedimentos (das 7 às 19 horas).

A iniciativa prioriza cirurgias ortopédicas, que representam a maior parte da demanda atual, mas deve atender também outras necessidades, como cirurgia geral, vascular e neurocirurgia.

“A estratégia tem como objetivo resolver pendências cirúrgicas imediatas e aumentar o giro de leitos, possibilitando a liberação mais rápida de vagas para novos pacientes e ampliando o acesso – tendo sempre como premissa a entrega de um cuidado seguro para todos”, ressalta diretora médica da unidade, Fabiana Rolla.

“O foco está em pacientes com indicação cirúrgica já definida e que apresentam boas condições clínicas, permitindo alta hospitalar em curto prazo”, afirma o gerente médico do Hugo, Patrick Araújo.

Ele explica ainda que a fila de atendimento segue critérios técnicos, respeitando o grau de criticidade dos pacientes. Casos mais graves são atendidos com prioridade, garantindo que aqueles que necessitam de atenção imediata recebam o cuidado necessário no tempo adequado.

Desde que o Einstein assumiu a gestão da unidade, há um ano, houve uma redução significativa no tempo médio de espera por cirurgias: que passou de aproximadamente 60 dias para cerca de oito dias atualmente.

Esse avanço é resultado de uma série de ações estratégicas adotadas para tornar o atendimento não só mais ágil, mas também mais seguro e eficiente.

Alguns exemplos são:

  • a implantação do Projeto Terapêutico Singular (PTS), com a elaboração de planos de tratamento específicos para pacientes, com metas e prazos definidos;
  • programas de controle de infecções;
  • estratégias de desospitalização de pacientes crônicos;
  • acompanhamento ambulatorial de pacientes egressos, entre outros.

Entre as medidas estabelecidas no Plano de Contingência adotado no Hugo está o novo fluxo do pronto-socorro, na área de Emergência. Ao chegar à unidade, e a depender da gravidade, os pacientes são direcionados para as Unidades de Internação (UI), Ortopedia (UOT) e Cirurgia (UDC), onde recebem assistência integral e todo o cuidado necessário enquanto aguardam o leito definitivo de enfermaria.

Essa estratégia de contingência permite que a unidade consiga receber e atender os pacientes regulados, principalmente em momentos de alta demanda, permitindo que qualquer paciente receba o cuidado necessário, onde quer que ele esteja dentro do hospital – mesmo antes do encaminhamento ao leito.

“Ao mesmo tempo em que lidamos com uma demanda elevada, temos trabalhado para otimizar os processos e garantir que os pacientes tenham acesso às cirurgias com mais rapidez”, reforça a diretora médica da unidade.

“A contingência se trata de uma ação emergencial, mas também demonstra nosso compromisso em buscar soluções para mitigar a superlotação e melhorar o fluxo de internações. Tudo isso para entregar o melhor cuidado possível aos pacientes”, conclui Fabiana Rolla.

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Fonte: Portal Goiás

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