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FliParaíba 2025 abre inscrições para Slam – Batalha do Conhecimento, oficinas de Cordel e Xilogravura
Estão abertas as inscrições para Slam – Batalha do Conhecimento, oficinas de Cordel e Xilogravura, atividades que fazem parte da programação do Festival Literário Internacional da Paraíba – FliParaíba 2025, que ocorre entre os dias 27 e 29 de novembro, no Centro Cultural São Francisco, em João Pessoa. O evento é uma realização do Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult-PB), em parceria com a Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), Fundação Espaço Cultural (Funesc), Associação Portugal Brasil 200 anos (APBRA) e Centro Cultural São Francisco.
A oficina de Cordel será nos dias 28 e 29 de novembro, das 9h às 11h e será ministrada pela poestisa campinense, Anne Karolynne, no Espaço Formativo (De Profundis), no Centro Cultural São Francisco. A atividade é gratuita, aberta a todas as idades e as vagas são limitadas (20 vagas) e preenchidas por ordem de inscrição.
De acordo com o regulamento, o participante deverá ter disponibilidade para participar dos dois dias da oficina de cordel. Ao se inscrever, ainda autoriza o uso de imagens registradas durante a atividade para fins de divulgação cultural do evento.
A oficina de Xilogravura e Literatura Paraibana também acontecerá nos dias 28 e 29 de novembro, das 14h às 16h30 e será ministrada pelo artista campinense Josafá de Orós, também no Espaço Formativo (De Profundis), no Centro Cultural São Francisco. A atividade é gratuita e aberta para participantes a partir dos 12 (doze) anos. As vagas são limitadas (15 vagas) e preenchidas por ordem de inscrição.
Como pede no regulamento, o participante deverá ter disponibilidade para participar dos dois dias da oficina de xilogravura. No ato da inscrição, o participante também autoriza o uso de imagens registradas durante a atividade para fins de divulgação cultural do FliParaíba 2025.
A Batalha do Conhecimento terá como tema geral ‘Literatura Paraibana’ e ocorre nos dias 28 e 29 de novembro, das 19h às 20h, no Palco do Conhecimento (Praça São Francisco), no Centro Cultural São Francisco. Os MC´s selecionados deverão fazer rimas inspiradas/baseadas em publicações literárias de escritores paraibanos ou paraibanas. Os escolhidos vão batalhar no formato tradicional (45 segundos, 1 tema por batalha), no qual os jurados avaliarão fluxo (encaixe das rimas), métrica, construção, dicção, abordagem, profundidade e domínio do tema.
De acordo com o regulamento, as inscrições iniciam nesta sexta-feira (14) e seguem até o dia 21 de novembro. Serão analisadas pela equipe de produção da Batalha da Paz em um processo de curadoria, considerando portfólio e currículo artístico. São 16 vagas, sendo: 2 vagas reservadas para mulheres e 2 vagas reservadas para pessoas LGBTQIAPN+. Na oportunidade, haverá premiação para os três primeiros colocados, sendo para o 1º lugar – R$ 3.000, para o 2º lugar – R$ 2.000 e para o 3º lugar – R$ 1.000. O resultado será anunciado no dia 24 de novembro nos perfis da @fliparaibaoficial e da @batalhadapazz.
Temas da Batalha do Conhecimento – FliParaíba 2025:
Ariano Suassuna e o Movimento Armorial; O auto da compadecida e a representação nordestina no imaginário popular; Augusto dos Anjos: o simbolismo e o pré-modernismo usados na crítica à hipocrisia social e à ética cristã; Menino de Engenho – José Lins do Rêgo: a literatura como retrato da regionalidade e os impactos da colonização no sertão; Anayde Beiriz: a subversão da mulher na literatura e nos saraus; Anayde Beiriz: o apagamento das mulheres e suas habilidades, em detrimento à visibilidade da história contada por homens.
Professora Adamantina Neves: a poesia e a arte como resistência e libertação no sistema de ensino; Zé da Luz: o sertão em carne e osso e a poesia do matuto como expressão social; Lourdes Ramalho e a potência das peças teatrais produzidas em solo paraibano; Príncipe dos poetas: Leandro Gomes de Barros e o cordel como registro histórico do Nordeste; Ignez Mariz: literatura feminina originária de Souza e a luta pela emancipação feminina; Jackson do Pandeiro: paraibano conhecido como o Rei do ritmo, e a literatura presente nas composições de diversos gêneros musicais; Ignez Mariz: a literatura na luta pela educação sexual; O repente de Inácio da Catingueira: a arte na resistência à escravização; Peleja: batalha histórica de improviso entre Inácio da Catingueira e o senhor de engenho Romano da Mãe D’Água.
O poeta do Absurdo: o cordel, o repente e o neologismo na obra de Zé Limeira; Flávio José e a composição literária presente no forró; Cassiano o Pedra e Funk Peso Brasil: a resistência presente letras do RAP da velha escola paraibana; Pretinha e Rafa Rasta: a letra do RAP como potência das mulheres negras; Lama, PsicoPreta e Isadroga: Mulheres do Slam paraibano e a conquista de inserir a poesia marginal no mercado editorial pela Lua Negra, da Editora Triluna fundada por Aline Cardoso; Porque o RAP é literatura?; Grandes cordelistas paraibanos; Forró, aboio e música como literatura; Movimento armorial e seus grandes nomes; Grandes nomes do repente da Paraíba; Poesia falada: do Cordel ao Slam; A arte de rimar: do repente ao rap.
O humor na poesia popular nordestina; Mulheres no repente, no cordel e na poesia popular; A história e grandes nomes do Slam paraibano; A presença das mulheres nos saraus de poesia enquanto forma de resistência e subversão: Anayde Beiriz, Adamantina Neves, Sarau Selváticas, Slam Subversivas; Movimentos e eventos literários femininos da Paraíba; A importância da democratização do acesso ao livro físico; Leitura e privilégio: quem tem direito à literatura no Brasil?; A ausência de autores negros e indígenas nos currículos escolares e a herança colonial na literatura.
Oficina de Cordel (inscrição e regulamento aqui)
Oficina de Xilogravura (inscrição e regulamento aqui)
Batalha da Paz, edição FliParaíba – A Batalha do Conhecimento (inscrição e regulamento aqui)