Uma avalanche de emoções. Assim foi a oitava noite de medalhas na natação. O grande destaque no Centro Aquático de Tóquio, no entanto, foi um atleta que não subiu ao pódio.
Daniel Dias terminou em quarto na final dos 50 metros livre classe S5, para atletas com deficiência motora. Foi a última prova da carreira do Daniel, que se aposentou aos 33 anos.
A medalha não fez falta. Ele já tem 27 na coleção. É o maior medalhista paralímpico da história do Brasil. Na saída da piscina, o paulista teve dificuldade para encontrar as palavras e facilidade para encontrar as lágrimas. Um momento marcante para todos.
Outros três atletas do Brasil subiram ao pódio. Talisson Glock foi bronze nos 100 metros livre S9, para atletas com deficiência motora mais leve. Na prova feminina dos 50 metros livre S8 Cecília Kethlen conquistou a prata e nos 100 metros peito S12, para atletas com deficiência visual, brilhou o nome da mais nova multimedalhista da natação paralímpica brasileira. Maria Carolina Santiago conquistou o ouro e finalizou a participação dela em Tóquio com cinco pódios em seis provas, sendo três ouros, uma prata e um bronze.
Com mais essas três conquistas, nossa natação já tem 20 pódios no Japão, o que já é melhor do que o nosso resultado no Rio em 2016. E olha que ainda tem mais dois dias de provas por aqui.
O Brasil encerrou o dia na sétima posição do quadro de medalhas, com 15 ouros, 12 pratas e 21 bronzes.
Fonte: Agência Brasil
