Claudiney Batista dos Santos chegou ao Japão como o atual recordista paralímpico e mundial no lançamento de disco F56, para atletas com comprometimento nos membros inferiores. Que ele tenha saído com mais um ouro em Tóquio não foi exatamente uma surpresa. Mas é claro que ele deixou o estádio olímpico com um gosto agradável na boca.
“Cada medalha conquistada é um sabor diferente, né? É um orgulho saber que o trabalho que a gente fez durante quatro anos deu certo, muito esforço, muita dedicação, e neste momento ser coroado mais uma vez – eu sou bicampeão, na verdade. Estou muito feliz com o resultado”, afirmou.
Uma estatística dessa, afinal, mostra bem como Claudiney tem competido contra ele mesmo. Ele registrou as quatro melhores marcas da decisão. Em outras palavras, num universo paralelo em que as medalhas fossem para os melhores lançamentos independente de quem tenha feito, ele teria sido ouro, prata e bronze e ainda levaria o quarto lugar também.
Claudiney conseguiu superar o próprio recorde paralímpico, alcançando 45,59 metros, mas não o recorde mundial, de 46,68 metros. Tricampeonato paralímpico? Vamos com calma, gente.
“Eu costumo trabalhar ano a ano. Então agora é descansar, focar no mundial – que ano que vem já tem – e pensar em Paris um pouco mais adiante”, declarou.
Fonte: Agência Brasil
