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Procon-ES orienta sobre compra de alimentos e dá dicas para fazer ceia mais barata


A ceia pode sair mais cara este ano para os brasileiros devido à expressiva alta nos preços dos alimentos. Por esse motivo, o Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-ES) preparou algumas dicas para orientar os consumidores sobre os cuidados na hora de comprar alimentos e como economizar na organização da ceia.

O primeiro passo para quem quer economizar está no planejamento das compras. Para evitar gastos desnecessários, o consumidor deve fazer uma lista com os produtos que pretende adquirir e, com a lista de compras em mãos, pesquisar o preço dos produtos em diferentes supermercados, encartes promocionais e feiras, que também são uma ótima opção para economizar. Fique atento se o preço publicado no anúncio corresponde ao praticado no estabelecimento. De acordo com o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, o fornecedor não pode recusar o cumprimento da oferta.

Outro cuidado deve estar relacionado às condições de higiene do estabelecimento e dos atendentes para evitar a compra de produtos contaminados. Certos cuidados básicos, principalmente, com os produtos perecíveis, podem evitar problemas, como doenças e intoxicações alimentares.

Uma forma de economizar está na substituição de um produto típico das ceias de fim de ano por outro menos consumido neste período. Interessante também é optar por produtos de marcas menos famosas, o que pode baratear a compra. Produtos importados podem tornar a ceia mais “salgada”.

O diretor-presidente do Procon-ES, Rogério Athayde, ponderou que é preciso colocar o pé no freio nas compras de fim de ano e começar a organizar as finanças para um ano financeiramente mais tranquilo.

“2020 foi um ano bem difícil para grande parte dos brasileiros devido à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). O pagamento das contas deve ser sempre prioridade para evitar dívidas. O consumidor deve sempre lembrar que o início de ano é marcado por algumas despesas, como rematrícula, pagamento de IPVA, IPTU, dentre outras. É preciso exercer, sempre que possível, a cultura da poupança”, ressaltou Athayde.

 Compra de produtos

 – Verifique a validade dos produtos e as informações contidas no rótulo, que devem trazer dados importantes como data de fabricação, prazo de validade, composição, peso, carimbos de inspeção, origem e fabricante/produtor. Verifique também o teor de gordura, sódio, açúcar e outros. As nomenclaturas diet e light não significam necessariamente que esses produtos são isentos ou tenham percentual reduzido de açúcar ou gordura.

 – Verifique as condições da embalagem, que não deve estar amassada, rasgada, enferrujada, estufada ou furada, pois podem indicar a deterioração do alimento ou presença de insetos.

 – Na compra de bebidas, verifique se o lacre não está rompido ou mesmo ausente e se a garrafa ou lata apresenta vazamento ou rachaduras.

 – No caixa, fique atento ao preço que está sendo cobrado pelo produto. Se for constatada divergência entre o valor cobrado e o anunciado nas gôndolas e encartes, o consumidor tem direito a pagar o menor preço pelo produto.

 Atenção redobrada com os perecíveis

 – O balcão de produtos refrigerados ou congelados não deve apresentar poças de água, embalagens transpiradas ou com placas de gelo sobre a superfície. Essas características podem indicar temperatura inadequada, superlotação ou que as geladeiras foram desligadas durante a noite. A aquisição dos congelados deve ser feita no final das compras.

 – As carnes, aves e peixes também merecem cuidados especiais. A grande preocupação do consumidor deve ser com a procedência do alimento. É importante comprar esse tipo de alimento fresco, com aparência, cor e odor característicos, sob refrigeração e de fontes seguras, devidamente inspecionados em sua origem e com o número do Serviço de Inspeção Federal (SIF) e Serviço de Inspeção Estadual (SIE), que mostra que a carne foi aprovada pela fiscalização.

 – Procure açougues que tenham boas condições de higiene. Verifique as paredes, os balcões e, principalmente, a luz. Se a luz que ilumina a carne for vermelha, cuidado! Colocar esta luz vermelha é ilegal, pois muda a cor da carne fazendo-a parecer que é mais nova.

 – Observe a cor da carne. A carne de boi estragada pode apresentar cor esverdeada e forte cheiro de podre. Carne com cor vermelho-vivo também deve ser evitada, pois foi colocado nela um pó branco que esconde sua má qualidade. Este pó branco é o sulfito de sódio.

 – As carnes devem ser vendidas com a identificação da origem, etiqueta-lacre, contendo o número do Serviço de Inspeção, nome do frigorífico e origem, data de embalagem e de validade, sexo e tipo de animal.

 – Fique de olho na carne de porco com bolinhas brancas que indicam a presença de parasitas, muito nocivos à saúde.

 – As aves devem ter a carne firme, cor amarelo-claro e com cheiro suave.

 – Salame, presunto, linguiça, e outros embutidos não devem ter manchas ou bolhas no interior da embalagem.

 – Quando se embala um alimento com plástico, o ar é todo retirado. São alimentos embalados a vácuo. Se você notar dentro da embalagem um líquido, manchas esverdeadas ou se o produto estiver solto nos pacotes, não compre o alimento.

 – O peixe deve ter a carne firme, os olhos salientes e brilhantes, guelras avermelhadas e escamas que não soltem com facilidade. No supermercado, o pescado deve estar exposto em balcão frigorífico e, na feira, envolto em gelo picado, sempre protegido do sol e insetos. Além disso, é obrigatório que o encarregado das vendas use luvas descartáveis e avental.

 – Ao comprar lulas e polvos, a orientação é que o consumidor adquira os de cor mais clara, sinal que estão mais frescos. Já para os mexilhões, mariscos e ostras, a orientação é comprar moluscos in natura e observar se as conchas estão bem fechadas. Moluscos com conchas abertas não estão próprios para o consumo. No caso do camarão, devem também ser firmes e com a carapaça presa ao corpo e o odor deve ser característico do produto, sem ser forte demais.

 – Quanto ao peixe em postas, o ideal é que elas sejam cortadas na hora da compra, mas se já estiverem cortadas (produto industrializado) observe a textura da carne, que deve estar firme.

 – Para produtos vendidos a granel, verifique o peso, quantidade e aparência do alimento. Recuse produtos mal acondicionados, verifique a presença de sujidades, mofo e não compre o produto se houver suspeitas sobre sua qualidade. Já os produtos de panificação, a exemplo de pães e bolos, não devem apresentar formação de bolor.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Procon-ES
Amanda Ribeiro
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Fonte: Governo ES

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