Está em andamento em todo o Espírito Santo um estudo soroepidemiológico para avaliação da eficiência da vacinação contra a febre aftosa. O trabalho, coordenado pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), teve início no dia 19 de outubro e seguirá até a próxima quarta-feira (11). O objetivo é conferir a condição sanitária dos rebanhos, avaliar a eficiência da vacinação e cumprir compromissos internacionais.
Desde 2005, os serviços veterinários estaduais, coordenados pelo Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), vêm realizando estudos soroepidemiológicos na população bovina da zona livre de febre aftosa com vacinação visando estimar o percentual de cobertura imunitária alcançado pelas campanhas de vacinação contra febre aftosa. Esses estudos fazem parte de compromissos de certificação sanitária firmados com mercados importadores, particularmente com a União Europeia (UE).
De acordo com o gerente de Defesa Sanitária e Inspeção Animal do Idaf, Raoni Cipriano, o trabalho está sendo realizado nos estados livres de febre aftosa com vacinação e que fazem parte da área habilitada para exportar carne bovina para a União Europeia. “No Espírito Santo, estão sendo vistoriadas 93 propriedades, sorteadas aleatoriamente, sendo coletadas amostras de 464 animais, distribuídos em 48 municípios. O estudo sorológico é uma forma de comprovar se a vacinação está, de fato, sendo efetuada, conferindo maior respaldo aos países importadores”, explicou Cipriano.
Cerca de 70 profissionais do Idaf, entre médicos-veterinários e técnicos, estão responsáveis pela colheita de amostras de animais em todo o Estado, que serão enviadas para análise em laboratório oficial do Mapa, em Minas Gerais.
De acordo com o Mapa, dentre os estados envolvidos nos estudos estão: Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Campanha de vacinação
O Idaf reforça que a campanha de vacinação contra a febre aftosa está em andamento até o dia 30 de novembro. Nesta etapa, devem ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades. O compromisso de todos para imunização do rebanho é fundamental para o fortalecimento da pecuária local.
Texto: Francine Castro
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