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Dívida, investimento ou presentes: qual deve ser a prioridade para o 13°salário?


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Brasil Econômico

Dívida
Agência Brasil

Para especialistas, o pagamento de dívidas deve ser prioridade com o pagamento do 13º

O pagamento da segunda parcela do 13° salário está previsto para cair no próximo dia 20 (mas pode ser antecipado devido ser fim de semana). E, com isso, vem a agitação dos brasileiros em gastar a grana extra. Só que é necessária prudência para conseguir equilibrar as contas e não gerar dívidas . Aí vem a pergunta: o que posso fazer com o dinheiro?

O professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Arthur Igreja, alerta que em épocas de crise, como a que passamos, as preferências devem ser voltadas para o pagamento de dívidas .

“O 13º é um ‘respiro’ nas finanças de todo brasileiro que o recebe. É o dinheiro mais esperado do ano. Ao receber a 2ª parcela do benefício, o trabalhador deve usá-la para pagar dívidas, comprar os presentes de natal e investimento, nessa ordem. Apenas tomar o cuidado de não exagerar nos gastos com os presentes, priorizando sempre a pesquisa de preços.”, afirma.

“O ideal é que seja dividido e o percentual depende muito do diagnóstico da situação de cada pessoa. Caso estiver endividado, o ideal é que seja 100% investido para pagamento das dívidas, o que alivia o bolso no futuro e se torna uma preocupação a menos”, completa Igreja.

O especialista aconselha aos adimplentes separar parte do dinheiro também para quitar contas de início de ano, como IPVA e compra de materiais escolares.

Entretanto, há aqueles que pretender dar presentes de natal para amigos e parentes. Para esse público, a dica é gastar o mínimo possível.

“É fundamental não se empolgar e lembrar que o início do ano vem acompanhado de IPVA, IPTU e para quem tem filhos, matrículas em escola e compra de material escolar.”, ressalta.

Outra dica para organizar a vida financeira é montar uma planilha com gastos mensais para evitar problemas financeiros no futuro.

Vale a pena investir?

Para o economista Edgard Monforte Merlo, aplicar em investimentos rentáveis e seguros são o caminho para investir bem neste fim de ano. Dentre as opções, o melhor é o tesouro direto, que cobra apenas R$ 35 para começar a investir.

“Para aqueles que podem investir eu sugiro sempre dividir os investimentos em duas partes. Uma parte aplicar em investimentos mais seguros como o tesouro direto e a poupança que rendem menos mas tem maior segurança. A outra parte pode ser aplicada em renda variável que rende mais, entretanto, tem maior risco”, aconselha.

Porém, Monforte lembra que de alguns cuidados essenciais para não perder dinheiro em um momento de crise econômica.

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